segunda-feira, 30 de junho de 2014

Amo Recife!, onde já morei um dia.
Para o pessoal do Ocupe Estelita:




 
flor-de-são-joão

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Recife!!!!!!

Um grupo de ativistas declara guerra aos novos arranha-céus do Recife

Via El País
Por María Martín 
29.06.2014

O movimento social Ocupe Estelita acende pela primeira vez o debate cidadão sobre o agressivo planejamento urbano da primeira capital cultural do Brasil

Eram cinco da manhã, de 17 de junho, quando da varanda do seu prédio, no bairro histórico de São José, no Recife, Evelyn Ribeiro, de 35 anos, viu vários ônibus repletos de agentes e a cavalaria da Polícia Militar cercando a sua rua. “Era um efetivo enorme, pensei que fosse alguma comitiva da FIFA, mas logo lembrei do Ocupe Estelita”. A missão da polícia, com um mandado de reintegração de posse nas mãos, era despejar ocupantes de um terreno vizinho, o Cais José Estelita, onde dezenas de estudantes, professores, arquitetos, artistas e advogados haviam construído um acampamento. As barracas, assim como os shows, festas, aulas, oficinas e assembleias do local, representavam a oposição a um gigantesco e polêmico empreendimento imobiliário.
Após horas de luta, os policiais encurralaram e ‘limparam’ o local que em seguida foi blindado pelas construtoras responsáveis do projeto Novo Recife, um mega-condomínio de 12 torres de 40 andares à beira da Bacia do Pina, questionado judicialmente em cinco processos. Integrantes do movimento batizado como Ocupe Estelita afirmam que 35 feridos por balas de borracha e golpes de cassetete registraram boletins de ocorrência. O Governo conta três. O Ministério Público de Pernambuco condenou a ação.


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Por que o cais José Estelita?

Por
29.06.2014

O terreno do cais José Estelita, que equivale a cerca de 14 campos como o do Maracanã, foi vendido pela extinta Rede Ferroviária Federal a preço de banana em 2008. O comprador, um consórcio formado pelas construtoras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, G.L. Empreendimentos e Ara Empreendimentos, foi o único concorrente do leilão e pagou 55,4 milhões de reais, 554 reais o metro quadrado. Dez vezes menos que o valor atual na cidade, que ostenta o quinto metro quadrado mais caro do Brasil. Ainda hoje todos os implicados lembram da oportunidade do negócio, cujo projeto foi entregue na prefeitura pouco antes que o atual Plano Diretor da cidade, que disciplina o ordenamento urbano, fosse aprovado.

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A ocupação em imagens



domingo, 29 de junho de 2014

Viva o Dema!
Viva a Carmela!
Viva você que está aí, do outro lado da tela!





flor-de-são-joão

 
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Pessoas com fobias têm área do cérebro diminuída

Via Agência USP de Notícias
Por Rita Stella, de Ribeirão Preto - ritastella@usp.br
26.06.2014

A região do cérebro chamada cíngulo anterior do córtex apresenta-se com menor volume em pessoas com medo de aranha.  É o que revela exames de última geração, com aparelhos de ressonância magnética e de espectroscopia por ressonância em estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e das Universidades Federais de São Paulo, Santo André, no Estado de São Paulo, e do Rio de Janeiro, RJ.

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Escola é acusada de impor pai-nosso a aluno judeu

Via blog do Noblat
29.06.2014

Celia Costa, O Globo

Em um país laico e que tem a liberdade de crença garantida no artigo 5º de sua Constituição Federal, o caso de um menino judeu no município de Engenheiro Paulo de Frontin foi parar na polícia. O pai do jovem denunciou que o filho, que cursa o 9º ano no Ciep Cecílio Barbosa da Paixão, era obrigado a rezar a oração cristã pai-nosso, o que viola a crença religiosa da família, que é judia.

No dia 5 de junho, o presidente da Federação Israelita do Rio de Janeiro, Jayme Salim Salomão, encaminhou um pedido de explicações à direção da escola e também à Secretaria estadual de Educação. A direção do Ciep, segundo a secretaria, nega que o menino tenha sido obrigado a rezar e que a oração é uma ação voluntária de um grupo de alunos e funcionários.

No ofício, a federação pede providências e diz que, lamentavelmente, a legítima recusa em não participar das orações está causando constrangimentos ao adolescente. O documento ressalta a liberdade religiosa e lembra que o Brasil é signatário de diversos tratados e convenções, nos quais foram assegurados o respeito à vida e à dignidade humana.

Leia mais em Escola no interior do estado é acusada de impor pai-nosso a aluno judeu

Circunstâncias que envolvem o suicídio de pessoas idosas

Interface (Botucatu) vol.18 no.49 Botucatu abr./jun. 2014
Trecho da introdução do artigo
Circunstâncias que envolvem o suicídio de pessoas idosas
Por SOUSA, Girliani Silva de et al.

 
"O crescimento da população idosa é um dos fenômenos mais notórios em todo o mundo, trazendo consigo repercussões culturais, sociais e políticas1,2. O Brasil é um país que envelhece velozmente: a cada ano, seiscentos e cinquenta mil novos idosos são incorporados à população brasileira2. As projeções para o ano 2020 estimam 32 milhões, o que situará o Brasil na sexta posição mundial em número de idosos3.
Quando alcançam a terceira idade, é importante que as pessoas possam conviver melhor consigo mesmas e com os outros, integrando positivamente as limitações fisiológicas próprias do envelhecimento, as mudanças na sua visão de mundo e os modos de viver os inter-relacionamentos familiares e sociais, conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde4. Com efeito, envelhecer é um processo e, nessa organização interna e externa, alguns idosos podem expressar dificuldades que se prolongam, cristalizam e podem evoluir para estados depressivos ou, mesmo, depressão.

A depressão, como transtorno mental, e outros agravos afetivos, ocasionam potenciais fragilidades e constituem significativos fatores de risco para o suicídio de idosos1,5,6, uma vez que interferem nos laços sociais e sua ruptura, sobretudo no caso de personalidades rígidas, ansiosas e obsessivas7.
O suicídio de idosos é um fenômeno estudado pela literatura internacional8 como grave problema de saúde pública4,8. Pesquisa realizada pelo Multicentre Study of Suicidal Behaviour (WHO/EURO)9, em 13 países europeus, mostra que as taxas médias de morte por autoviolência, entre pessoas de mais de 65 anos nessas sociedades, chega a 29.3/100.000. Nessa direção, novos trabalhos de aprofundamento do tema são necessários, quando contribuem para a elaboração de planos de ação voltados ao cuidado integral com o idoso10,11. "

 
Veja o artigo completo


Unesco alerta que há 58 milhões de crianças até 11 anos sem escolaridade


JC e-mail 4979, de 27 de junho de 2014
Unesco alerta que há 58 milhões de crianças até 11 anos sem escolaridade


Relatório mostra que com isso seria impossível alcançar a meta de uma educação primária universal até 2015

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) alertou hoje (26) para a existência de 58 milhões de crianças entre os 6 e os 11 anos sem escolaridade, o que torna impossível alcançar a meta de uma educação primária universal até 2015.

O número deve-se em grande parte ao elevado crescimento demográfico na África Subsaariana, onde existem atualmente 30 milhões de crianças sem escolaridade, indica relatório da Unesco divulgado hoje em Paris.

Segundo a organização, se se mantiver a atual tendência, cerca de 43% dos menores sem escolaridade em todo o mundo - 15 milhões de meninas e 10 milhões de meninos - nunca pisarão em uma sala de aula.

O documento cita, por outro lado, que 17 países reduziram em 86% o número de crianças sem escolaridade em pouco mais de uma década, como o Burundi, Marrocos, Nepal, a Nicarágua e o Vietnã.

"É possível conseguir mudanças positivas" com medidas como a adequação do currículo escolar e o apoio financeiro às famílias necessitadas, aponta o estudo.

A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, considera que os novos dados confirmam a impossibilidade de se conseguir educação primária universal até 2015. Nesse sentido, defende ser preciso fazer "soar o alarme e reunir a vontade política necessária" para garantir o respeito pelo "direito à educação para todas as crianças do mundo".

(Agência Brasil, com informações da Agência Lusa)
 
Outra matéria sobre o assunto:

O Globo
Relatório da Unesco aponta 58 milhões de crianças de até 11 anos sem escolaridade no mundo
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/relatorio-da-unesco-aponta-58-milhoes-de-criancas-de-ate-11-anos-sem-escolaridade-no-mundo-13029205#ixzz35qT0mRpN
 


sábado, 28 de junho de 2014

Viva São Pedro!!!





flor-de-são-joão


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'Un cociente intelectual de 130 no significa nada'

Via El Mundo
Por ÁNGELES LÓPEZ
18.03.2014

ENTREVISTA Jeanne Siaud-Facchin

Lleva años diagnosticando y tratando los problemas que provoca el exceso de inteligencia en la infancia. Tras pasar por su consulta muchos niños con dificultades por este motivo, se dio cuenta de que sus padres habían tenido los mismos problemas que sus hijos y no sólo eso, sino que décadas después seguían arrastrando un desajuste con su entorno.

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La dulce melodía de Felipão

Via El Mundo
Por MIGUEL A. HERGUEDAS
28.06.2014


. El seleccionador apela a una canción de su vestuario para aunar voluntades

. 'No hay que cantar 90 segundos, sino 90 minutos', dice en Belo Horizonte

. Los chilenos le recordarán de nuevo su apoyo al dictador Augusto Pinochet

Aqui!

EE UU autoriza comercializar los esqueletos motorizados para parapléjicos

Via El País
Por
27.06.2014

El dispositivo 'ReWalk' permite caminar y sentarse con la ayuda de unas muletas

La Agencia del Medicamento estadounidense (FDA, por sus siglas en inglés) ha autorizado la comercialización del primer exoesqueleto (esqueleto externo) que permite andar a las personas con paraplejia, según ha informado la FDA en un comunicado. ReWalk es un aparato motorizado que se coloca sobre las piernas y el torso y que posibilita a una persona con lesión de médula espinal sentarse, pararse y caminar con la ayuda de unas muletas y la asistencia de otra persona.

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O desafio de preservar as ‘abelhas indígenas’

Embrapa Meio-Norte
Via EcoDebate
Por Fernando Sinimbu
27.06.2014

Ao ar livre, em pequenas caixas de madeira de reflorestamento com 39 centímetros de altura por 24 centímetros de largura, com rigor científico no manejo e o olhar no futuro, preservam-se joias da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Trata-se de um banco de germoplasma de abelhas sem ferrão nativas do Nordeste, com colônias vivas mantidas em colmeias padronizadas.

Criado há seis anos, na Embrapa Meio-Norte, em Teresina (PI), o banco se caracteriza por reunir colônias de abelhas tiúba, uruçu-amarela e jandaíra, também conhecidas como abelhas indígenas, por serem criadas antes mesmo da chegada dos portugueses ao Brasil. É o único com espécies da região e foi montado a partir de doações de apicultores. Em contrapartida, a equipe técnica oferece treinamentos aos produtores.

“Esse banco é uma arma estratégica da ciência para repovoar a fauna do Nordeste brasileiro, no eventual risco de extinção de espécies nativas locais”, destaca a pesquisadora Fábia Pereira. Se necessário, o repovoamento será feito a partir da distribuição de colmeias aos apicultores nas regiões afetadas. A primeira função é ajudar na preservação, mas o principal objetivo inclui conservação e documentação dos recursos genéticos para disponibilização ao público-alvo.

As pesquisas investem em arquitetura de ninho e análise do mel, na busca por informações biológicas sobre cada espécie e caracterização morfológica, molecular e geográfica das abelhas. Além disso, também têm como proposta obter informações sobre produção de mel de boa qualidade, multiplicação das colônias, manutenção das abelhas nativas e da flora a elas associadas, além da preservação ambiental e da geração de renda para pequenos produtores.

Unidades demonstrativas são mantidas nos municípios de Uruçuí e Guadalupe, no sudeste do Piauí, e em Araioses e São João dos Patos, no leste do Maranhão. Há, também, bancos de germoplasma no Pará e em Pernambuco. Amostras são enviadas para o Banco de Tecidos, instalado na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília (DF), para preservação do DNA. É meta da Embrapa instalar bancos de germoplasma de abelhas em todo o País.

A importância para a polinização

As abelhas sem ferrão, segundo a pesquisadora Fábia Pereira, são responsáveis pela polinização de 30 a 60 por cento das plantas de ecossistemas como a Caatinga, o Pantanal e manchas da Mata Atlântica. “Elas executam importante função na perpetuação da floresta e sua biodiversidade, como polinizadores e parte integrante da teia alimentar”, ressalta.

Mais de 400 espécies de abelhas sem ferrão são conhecidas no Brasil. Elas apresentam grande heterogeneidade na cor, tamanho, forma, hábitos de nidificação e população dos ninhos. Fábia Pereira explica que algumas abelhas se adaptam ao manejo, outras não: “Embora vantajosa, a criação racional dessas abelhas é dificultada pela escassez de informações biológicas e zootécnicas. Muitas nem sequer foram identificadas”.

O preço do litro de mel de abelhas nativas pode chegar a R$ 70,00. Essa alta cotação, aliada ao baixo investimento inicial e a facilidade em manter essas abelhas próximas às residências, tem estimulado pequenos agricultores a entrar na atividade.

Clima e flora são favoráveis à produção

A China é o maior produtor de mel do mundo. Os norte-americanos estão em segundo e a Argentina em terceiro lugar. O Brasil é o nono maior produtor de mel de abelha e o quinto maior exportador. Os Estados Unidos são os maiores compradores do mel brasileiro.

A região Nordeste possui ambiente propício para ampliar a produção de mel. A flora nativa e diversificada é um grande trunfo. Paulo José da Silva, de 33 anos, gerente da Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (PI), destaca a variação de floradas de norte a sul do estado, durante todo o ano, como ponto de equilíbrio na atividade: “Com esse ambiente, o apicultor tem condições de migrar colmeias com menor custo”, avalia Paulo José da Silva, gerente da Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes, no Piauí.

A Casa Apis é uma das maiores centrais de cooperativas de apicultores do Nordeste, com sede em Picos, no Piauí. O diretor-geral, Antônio Leopoldino Dantas Filho, avalia que há uma flora abundante em toda a região. “Precisamos qualificar o produtor para vencer a pobreza no semiárido”. No estado, a sustentabilidade é fator importante. A pesquisadora Maria Teresa Rêgo diz que as floradas das espécies nativas “são livres de agrotóxicos, propiciando um mel puro, livre de resíduos de produtos químicos, o que favorece a produção de mel orgânico”.

O esforço para manter o Nordeste na linha de frente dos grandes produtores de mel do Brasil tem como âncora uma importante iniciativa para toda a cadeia produtiva: o laboratório de controle de qualidade de produtos apícolas, da Embrapa, em Teresina. Nele, são feitas as análises de mel para obter informações quanto à maturidade, pureza e degradação. Elas indicam, por exemplo, teor de umidade, porcentual de açúcares redutores e teor de hidroximetilfurfural, que é um composto que se forma pelo aquecimento ou envelhecimento do mel. O laboratório também faz análises de própolis e pólen apícola. Todo o mel exportado do Piauí pelas centrais de cooperativas passa por análise no laboratório da Embrapa Meio-Norte.

Seca e agrotóxico, agentes exterminadores

A seca e os agrotóxicos são fortes agentes exterminadores das abelhas. A estiagem, que no Nordeste brasileiro é cíclica, extermina as abelhas de forma gradual. Primeiro, reduz ao extremo a oferta de alimentos. Em seguida, estressa os animais. Por último, mata e reduz em números assustadores os enxames.

A consequência da seca  sobre as floras nativa e cultivada é desastrosa. “Elas perdem espécies importantes, já que as abelhas são responsáveis pela polinização – reprodução das plantas. Com isso, faltam frutos e sementes, fundamentais à alimentação humana e animal”, explica a pesquisadora Maria Teresa Rêgo.

Outro aspecto a ser considerado é que as mudanças climáticas têm impulsionado a proliferação de pragas, como a Helicoverpa armigera, que ataca culturas importantes, como soja, milho e feijão. Para enfrentar o ataque de pragas, muitos produtores rurais usam agrotóxicos indiscriminadamente e, com essa prática surgem efeitos que exterminam as abelhas. O letal mata os insetos imediatamente. O subletal tem efeito mais lento. Contaminada, a abelha volta à colmeia com o veneno e então repassa para as outras. O final é previsível: toda a colmeia é envenenada e, consequentemente, as abelhas morrem.

Muitas vezes, eles não matam as colônias diretamente, mas provocam efeitos no comportamento, prejudicando desenvolvimento, produção e o serviço de polinização das colônias. Um dos efeitos relacionados ao uso de agrotóxicos muito pesquisado atualmente é o Distúrbio do Colapso das Colônias (DCC). Segundo os pesquisadores, ele é caracterizado pela ausência de abelhas vivas ou mortas na colônia. Em estágio inicial, há presença de uma pequena quantidade de operárias, crias novas e a rainha.

A pesquisadora Maria Teresa Rêgo diz que as causas do distúrbio ainda estão sendo investigadas. Até agora os cientistas acreditam em uma reação em cadeia, afetando o sistema imunológico das abelhas, causado por vírus, ácaros, estresse, desnutrição e pesticidas.

O produtor tem que estar atento para identificar se as colônias estão sendo atingidas pela aplicação de substâncias tóxicas. Segundo a cientista, é importante observar: quantidade de abelhas mortas próximo às colônias, redução da quantidade de operárias adultas, redução e mortalidade das crias em época propícia para o desenvolvimento das colônias e a redução da atividade de coleta de alimento e má-formação de larvas e de operárias adultas.

Para evitar o impacto dos agrotóxicos, Maria Teresa Rêgo recomenda o manejo integrado de pragas, com destaque para o controle biológico. No caso da seca, a pesquisa investiga manejos adequados. Os estudos avançam para recomendações simples e eficientes como disponibilização de alimentos de fácil acesso, a exemplo de sucos de frutas da estação e farinha da folha de mandioca. Para amenizar o calor, os pesquisadores estudam colmeias em locais sombreados naturalmente – debaixo de árvores – ou sob coberturas artificiais, construídas pelo apicultor. E, para fugir dos inimigos naturais, como formigas e cupins, a recomendação é instalar as colmeias em cavaletes, além de manter a área do apiário sempre limpa.

Por Fernando Sinimbu (654 MTb/PI)
Embrapa Meio-Norte
EcoDebate, 27/06/2014

Dilma sanciona Plano Nacional de Educação sem vetos


JC e-mail 4979, de 27 de junho de 2014
Dilma sanciona Plano Nacional de Educação sem vetos

As metas vão desde a educação infantil até o ensino superior, passam pela gestão e pelo financiamento do setor e pela formação dos profissionais

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, o Plano Nacional de Educação (PNE). O plano tramitou por quase quatro anos no Congresso até a aprovação e estabelece 20 metas para serem cumpridas ao longo dos próximos dez anos. As metas vão desde a educação infantil até o ensino superior, passam pela gestão e pelo financiamento do setor e pela formação dos profissionais. O texto sancionado pela presidenta será publicado em edição extra do Diário Oficial da União de hoje (26).

O PNE estabelece meta mínima de investimento em educação de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) no quinto ano de vigência e de 10% no décimo ano. Atualmente, são investidos 6,4% do PIB, segundo o Ministério da Educação.

O ministro da pasta, Henrique Paim, disse que está contando com os recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do pré-sal para cumprir as metas estabelecidas, mas reconheceu que o governo terá que fazer um grande esforço. "Como temos dez anos, precisamos fazer uma grande discussão, verificar exatamente as fontes que nós temos e ver no que é preciso avançar. É óbvio que a União terá que fazer um grande esforço, mas sabemos também que os estados e municípios terão que fazer também um grande esforço, um esforço conjunto tanto no cumprimento das metas como no financiamento", disse hoje (26) em entrevista coletiva sobre a sanção do PNE.

Um ponto que desagradou o governo durante as discussões no Congresso e que foi mantido no texto foi a obrigatoriedade de a União complementar recursos de estados e municípios, se estes não investirem o suficiente para cumprir padrões de qualidade determinados no Custo Aluno Qualidade (CAQ). Sobre o CAQ, o ministro ponderou que primeiro será preciso fazer um grande debate com a participação de governo, estados, municípios e entidades da área de educação para definir como calcular o índice.

Entidades que atuam no setor educacional reivindicavam o veto de dois trechos do PNE. Em carta à presidenta Dilma Rousseff, pediram que fosse excluída a bonificação às escolas que melhorarem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e a destinação de parte dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para programas desenvolvidos em parceria com instituições privadas.

Com a possibilidade de destinação dos recursos também para parcerias com instituições privadas, entram na conta programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). O texto originalmente aprovado pela Câmara previa que a parcela do PIB fosse destinada apenas para a educação pública.

O ministro defendeu esse ponto e disse que, se não houver parceria com instituições privadas, será difícil avançar. Paim acrescentou que é também uma forma de garantir gratuidade a todos. "São recursos públicos investidos e devemos ter garantia de acesso a todos. Se forneço ProUni, Fies e Ciência sem Fronteiras - ações que tem subsídio ou gratuidade envolvidos - então, estamos gerando oportunidades educacionais", disse.

Além do financiamento, o plano assegura a formação, remuneração e carreira dos professores, consideradas questões centrais para o cumprimento das demais metas. Pelo texto, até o sexto ano de vigência, os salários dos professores da educação básica deverá ser equiparado ao rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Além disso, em dez anos, 50% desses professores deverão ter pós-graduação. Todos deverão ter acesso à formação continuada.

O texto ainda institui avaliações a cada dois anos para acompanhamento da implementação das metas dos PNE. O ministro Paim, disse que o MEC vai anunciar, em breve, um sistema para acompanhamento do plano e também de medidas para dar suporte aos estados e municípios na construção dos planos de educação.

(Yara Aquino / Agência Brasil)
 
Outras matérias sobre o assunto:

O Globo
Dilma sanciona Plano Nacional de Educação sem vetos
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/dilma-sanciona-plano-nacional-de-educacao-sem-vetos-13026106#ixzz35qR7UQ5e

Valor Econômico
Dilma sanciona sem vetos plano que destina 10% do PIB à educação
http://www.valor.com.br/politica/3594928/dilma-sanciona-sem-vetos-plano-que-destina-10-do-pib-educacao#ixzz35qVrqUsH

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Viva São João!!! Viva São Pedro!!! Viva Santo Antônio!!!






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O penúltimo capítulo da novela de Euclides da Cunha

Via El País
Por
25.06.2014

Um caderno escrito por sua mulher, Anna Emília Ribeiro, sem data definida, revira a biografia ainda incompleta do escritor

No começo de maio, a terapeuta e consultora Anna Sharp recebeu um caderno muito antigo, no qual reconheceu imediatamente a letra de sua avó, Anna Emília Ribeiro (1872-1951), mulher do escritor Euclides da Cunha. O caderno, já com suas 45 páginas amareladas pelo tempo e sem data, é a sua versão sobre o episódio mais trágico de sua vida. Em 1909, Euclides morreu durante um duelo de honra com o seu rival amoroso e amante de Anna Emília, Dilermando de Assis (1888-1951), um enredo digno de novela de época.

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La revolución del inconsciente

Via El Mundo
Por JOSÉ ANTONIO MARINA
25.06.2014

. Gran parte de nuestros procesos mentales no son conscientes
. Por ello, la comprensión y educación de cómo funciona nuestro cerebro abre infinitas posibilidades creativas al ser humano

Larra contaba en un divertido artículo que un amigo suyo había venido de París con la noticia de que Dios no existía, «cosa que allí se sabe de muy buena tinta». De Francia también nos vino la idea de que la esencia de nuestra vida mental era la «consciencia». «Pienso, luego existo», fue el lema de la filosofía moderna. Por eso, Sartre pudo decir «como soy francés, odio el psicoanálisis». Pensaba que lo inconsciente era una idea «característica del irracionalismo alemán». Al final, el racionalismo francés, basado en las «ideas claras y distintas» tuvo que aceptar la existencia del inconsciente.

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El negocio de las revistas médicas 'pirata'

Via El Mundo
Por CRISTINA G. LUCIO
24.06.2014

Hace unos nueve meses, el especialista en Medicina Interna Francisco Fanjul empezó a recibir correos electrónicos semanales en los que supuestas revistas médicas le invitaban a escribir un artículo en sus páginas. Los mails, cada vez más frecuentes, enseguida empezaron también a solicitarle que acudiera como ponente a congresos científicos internacionales o, incluso, que preparase un manual sobre su especialidad.

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Revisora plagiada

Via Revista Pesquisa FAPESP
Edição 220 - Junho de 2014

Um casal de pesquisadores indianos da Universidade Rhodes, na África do Sul, foi demitido depois de uma investigação confirmar que eles falsificaram e fabricaram dados em um estudo submetido a revistas científicas há três anos. Em 2011, Bhupesh Samant e sua mulher, Mugdha Sukhthanakar, então professores do Departamento de Farmácia, encaminharam um artigo para o Journal of Bioorganic and Medicinal Chemistry. Para o azar deles, a revisão do paper foi feita por Rowena Martin, bióloga da Australian National University. Imediatamente percebeu que continha trechos plagiados de um trabalho que ela própria publicara. Anteriormente, o artigo dos indianos fora recusado pelo European Journal of Medicinal Chemistry. “Um dos editores da revista me pediu para ler o trabalho e dar um parecer”, disse Rowena ao site University World News. “Além do plágio, o artigo apresentava dados que tinham sido fabricados”, explicou. Susan Smailes, diretora de projetos especiais da Universidade Rhodes, disse que o casal prometeu fornecer provas da veracidade e da originalidade da pesquisa, mas isso nunca aconteceu. Antes que a investigação fosse concluída, eles voltaram para a Índia.

Congresso da Bolívia regulamenta trabalho infantil

Via blog do Noblat
27.06.2014

BBC Brasil

O Senado boliviano aprovou o novo Código da Criança e do Adolescente que autoriza e define regras para o trabalho a partir dos 14 anos de idade e permite exceções para que crianças também possam trabalhar a partir dos doze anos.

O texto foi aprovado após nove horas de debates e a expectativa é de que seja sancionado pelo presidente Evo Morales, como disse à BBC Brasil o economista boliviano Javier Gómez, do Centro de Estudos para o Desenvolvimento Trabalhista e Agrário (Cedla, na sigla em espanhol, de La Paz).

"O texto reconhece uma situação que já existe no país e estabelece regras para que estes meninos e meninas tenham horas de trabalho e salários adequados com a idade deles e com o que fazem."

Leia mais em Congresso da Bolívia regulamenta trabalho infantil

Municípios buscam no Nordeste plano para não secar o Cantareira

Via blog do Noblat
27.06.2014

Rene Moreira, Estadão
Um plano para escalonar o uso da água, baseado no sistema utilizado no Ceará, foi apresentado visando a evitar que 3 milhões de pessoas em cidades como Campinas, Jundiaí e Piracicaba venham a ficar de torneiras secas. Ele propõe dividir o uso da água por horários e setores para suportar o período de seca que está apenas começando. Estariam envolvidos todos os municípios ligados ao Sistema Cantareira.

A proposta partiu do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) e foi debatida dois dias seguidos nas cidades de Paulínia (SP) e Americana (SP) com as empresas consorciadas e os municípios envolvidos. A intenção é ter um plano de contingência para enfrentar a estiagem entre julho e setembro.

Leia mais em Municípios buscam no Nordeste plano para não secar o Cantareira

Estudo sobre contaminação por agrotóxicos no Brasil está disponível para download

Embrapa
Via EcoDebate
26.06.2014

O panorama da contaminação ambiental por agrotóxicos e nitrato de origem agrícola no Brasil, entre 1992 a 2011, foi analisado pelos pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Marco Gomes e Robson Barizon e disponibilizado para download em  http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/987245/1/Doc98.pdf

Conforme os autores, “o objetivo foi obter um diagnóstico mais próximo da realidade sobre a presença e contaminação do solo e da água para que sirva de alerta, e principalmente, de apoio às iniciativas direcionadas ao controle e uso racional dessas substâncias. A publicação também apresenta relatos de várias ocorrências nas cinco regiões brasileiras, com ênfase para as áreas rurais, em um cenário que, se ainda não é alarmante, remete à necessidade de reflexão e de tomada de atitude no sentido de evitar que se torne crítico”.

Região Sudeste
Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro  são os que mais apresentam casos de ocorrência de organoclorados, embora proibidos há alguns anos no Brasil. No caso do estado de São Paulo, estudos em sedimentos de 11 córregos da região central identificaram a presença de 16 organoclorados.

Em relação ao estado de Minas Gerais, um estudo na cidade de Viçosa revelou a presença dos organoclorados BHC e DDT em sedimentos do Ribeirão São Bartolomeu, além da presença de Heptacloro epóxido, Endrin e DDT.

Estudo realizado no Parque Estadual Terras Alto Ribeira (Petar) localizado no Vale do Ribeira, analisou amostras de água, sedimento e peixe no período das chuvas em janeiro de 2000 e seus resultados indicaram que a fauna do Petar está exposta a diferentes agrotóxicos que se encontram dissolvidos na água ou presentes no sedimento, sendo que dos 20 detectados, sete foram considerados altamente tóxicos para peixes e outros organismos aquáticos.
No estado do Rio de Janeiro as atividades agrícolas estão concentradas na região serrana, com a presença constante de situações de risco de contaminação ambiental por agrotóxicos. Outro estudo detectou concentrações de agrotóxicos anticolinesterásicos em valores até oito vezes acima do limite permitido pela legislação brasileira em dois pontos de um importante curso hídrico regional.

Quando se trata de aquíferos menos profundos, a exemplo do Bauru, que é do tipo livre, onde a recarga é direta, os riscos de contaminação são elevados.

Região Sul
No estado do Rio Grande do Sul, estudos mostram a presença de glifosato em lavouras de arroz irrigado com água da Lagoa Mirim em concentrações acima do valor máximo permitido pela Agência de Proteção Ambiental Americana (USEPA). Outras regiões orizícolas também apresentam resíduos de agrotóxicos em seus mananciais e em todas verifica-se a presença de ao menos um agrotóxico ocorrente em águas subterrâneas. Nas regiões da Planície Costeira Interna à Laguna dos Patos e Santa Catarina pode-se averiguar que a totalidade das amostras monitoradas continha a presença de ao menos um agrotóxico; as regiões da Fronteira Oeste, Depressão Central e Planície Costeira Externa à Laguna dos Patos apresentaram 89% das amostras contaminadas e as regiões da Campanha e Sul do Rio Grande do Sul apresentaram 78 e 63%, respectivamente, das amostras contaminadas com, ao menos, um agrotóxico.

Regiões Norte e Nordeste
Na região amazônica, o comprometimento da qualidade da água, de uma forma global, está diretamente relacionado à possibilidade do avanço da agricultura com uso mais intensivo de agroquímicos, principalmente na cultura da soja.

Na região norte os riscos de contaminação da água subterrânea concentram-se, principalmente, na porção nordeste do Pará, onde a monocultura de soja avança sobre todos os tipos de solos. Este cenário coloca o Aquífero Itapecuru (livre), em situação de alerta, uma vez que as condições atuais de ocupação e manejo do solo indicam possíveis interferências. Ainda no estado do Pará, existe um cenário preocupante na região de Igarapé-Açu, especificamente na Bacia Hidrográfica do Igarapé Cumaru, onde se utiliza uma carga expressiva de agrotóxicos sem controle, vários deles com alto potencial de lixiviação e de transformação em compostos mais tóxicos do que as moléculas originais. Trabalhos na região de Igarapé-Açu, por exemplo, indicaram que o inseticida/acaricida dimetoato pode chegar ao lençol freático e comprometer a qualidade de água do aquífero freático do Grupo Barreiras.

Na região nordeste o cenário torna-se ainda mais crítico, principalmente devido aos sistemas de produção de frutas para exportação que engloba toda a região do Vale do Submédio Rio São Francisco. Outra região que merece atenção é a de ocorrência dos aquíferos Serra Grande (predominantemente confinado) e Poti-Piauí (livre). Na Bahia, o cenário mais crítico está relacionado ao Aquífero Urucuia, região oeste do Estado.

Região Centro-Oeste
Com relação às águas subterrâneas foram consideradas três áreas. A primeira delas refere-se às porções de recarga do Aquífero Guarani nas Nascentes do Araguaia. A segunda, localizada no estado do Mato Grosso, apresentou uma redução entre 40 e 50% dos teores de matéria orgânica dos solos cultivados em relação aos solos virgens, devido ao uso e manejo do solo ao longo de 12 anos nas nascentes do rio Paraguai (Alto Pantanal). Ao mesmo tempo, tais áreas foram submetidas a cultivos intensivos com exigências, tanto de adubos e fertilizantes, quanto de agrotóxicos. Além disso, esta região também apresenta risco às águas superficiais. Diferentes ingredientes ativos têm sido detectados em amostras da região nordeste da bacia.

A terceira região localiza-se na porção leste do estado de Mato Grosso, onde verificou-se o potencial de contaminação de águas superficiais e subterrâneas em uma  área agrícola em Primavera do Leste. Estudos desenvolvidos em áreas sob cultivo intensivo de algodão, milho e soja indicaram a presença de alguns herbicidas na água subterrânea, normalmente usada para consumo humano.

“Assim, explicam os autores, verifica-se que resíduos de agrotóxicos e de nitratos são frequentemente detectados nesses escassos monitoramentos. Na maior parte dos casos relatados, as concentrações encontradas, seja no solo, água ou em organismos, normalmente estiveram abaixo dos valores críticos estabelecidos por agências ambientais da Europa e Estados Unidos. Entretanto, os resultados devem ser analisados com cautela, pois como já enfatizado, as informações disponíveis não permitem estabelecer um panorama assertivo a respeito da contaminação do solo e da água por agroquímicos.

Avanços
Avanços importantes no cenário regulatório ocorreram nesses 20 anos pós Rio+, com destaque para a publicação da Lei 9.974, de 2000, que estabeleceu diretrizes para o recolhimento das embalagens vazias de agrotóxicos e a promulgação do Decreto 4.074, de 2002, que regulamenta a Lei 7.802/89, importante documento jurídico que abordou temas relevantes relacionados à saúde humana e à proteção ambiental, com destaque para a criação do Sistema de Informação sobre Agrotóxicos (SIA), introdução dos produtos equivalentes, proibição de produtos sem antídotos, criação do Comitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos (CTA), além do estabelecimento da exigência legal visando a implementação da avaliação de risco destes compostos, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente.

A avaliação do risco ambiental, utilizando modelos matemáticos, é de extrema importância, pois permite a avaliação de um conjunto de cenários que não seria possível por meio exclusivamente de monitoramentos.

Cristina Tordin (MTB 28499)
Embrapa Meio Ambiente

Fonte: Embrapa

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Viva São João!!!





flor-de-são-joão


Adoooorooooo
 flor-de-são-joão!!!!!!
:)


Alimentação saudável auxilia tratamento da osteoporose

Via Agências USP de Notícias
Por Lara Deus - lara.deus@usp.br
24.06.2014

A alimentação de mulheres na menopausa com osteoporose influencia na gravidade da doença. Aquelas que mantêm um padrão de alimentação que inclui grandes quantidades de doces, chás e café tendem a ter a densidade óssea mais baixa. A conclusão é de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, feita pela nutricionista Natasha França. O estudo também constatou que pessoas com o peso saudável que costumam comer frutas, verduras e legumes tendem a ter a ter osteoporose mais leve. Muito além do cálcio, os dados sugerem que, nesta doença, a alimentação pode ser coadjuvante do tratamento com medicamentos.

A pesquisa da FSP buscou entender se a alimentação de mulheres que já têm osteoporose pode exercer influência nos valores da densidade mineral óssea delas. Esta medida indica se o osso encontra-se em estado de “normalidade”, ou seja, com tamanho e dureza adequados. A doença é caracterizada pela desmineralização (perda de minerais, principalmente cálcio) dos ossos, tornando-os mais frágeis e porosos. Geralmente, quando um médico faz o diagnóstico dela, indica medicamentos e a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, pois o nutriente participa da formação e manutenção dos ossos.

Continua!

Escola avançada de patologia


JC e-mail 4977, de 25 de junho de 2014
Escola avançada de patologia


A.C. Camargo Cancer Center fará o anúncio formal em evento entre os dias 7 e 9 de agosto

Com a proposta de oferecer educação continuada aos patologistas brasileiros e a médicos residentes, o A.C. Camargo Cancer Center criou em São Paulo a Escola de Patologia Oncológica Avançada Humberto Torloni (Epoaht).

O anúncio formal será feito durante a décima sétima edição Jornada de Patologia, que ocorrerá no A.C. Camargo entre 7 e 9 de agosto.

Além das tradicionais jornadas e dos simpósios internacionais de patologia promovidos pela instituição desde 1997, a Epoaht oferecerá cursos curtos e de média duração, estágios de 120 dias contínuos e o programa Preceptorship, que, entre outras atividades, terá aulas para grupos de até nove alunos em microscópio de dez cabeças, que permite a observação simultânea de uma mesma lâmina por até 10 pessoas.

Este ano, a programação da 17ª Jornada de Patologia terá como alvo os tumores de pulmão, tireoide, mama, pâncreas, melanoma, endométrio, adreno-cortical e gliomas. Haverá ainda discussão de casos em microscópio e serão dadas dicas para publicação de paper em revista científica. O evento é voltado a professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação, estudantes de iniciação científica, médicos patologistas e médicos residentes.

As inscrições para a apresentação de trabalhos científicos inéditos durante o evento estão abertas e podem ser feitas até 1º de julho. Uma comissão científica analisará os resumos e selecionará seis trabalhos para apresentação oral e outros 56 para apresentação da forma de pôster.

Os resumos selecionados serão enviados para publicação em um suplemento especial da revista AppliedCancerResearch.

Concomitantemente à jornada, ocorrerão o 7º Encontro Internacional de Patologia Investigativa e o 3º Encontro com o Especialista.

Os eventos ocorrerão no anfiteatro Senador José Ermírio de Moraes do A.C. Camargo, que fica na Rua Professor Antônio Prudente, 211, em São Paulo. Mais informações sobre a escola em http://www.accamargo.org.br/epoaht/. Informações sobre a 17ª Jornada de Patologia em http://www.accamargo.org.br/evento-detalhe/jornada-patologia/148

(Agência Fapesp)

EUA prendem cientista que admitiu fraude em pesquisa


JC e-mail 4977, de 25 de junho de 2014
EUA prendem cientista que admitiu fraude em pesquisa


Pesquisador adulterou amostras de sangue de coelhos em estudo sobre vacina contra Aids que teve financiamento de US$ 19 milhões

Preso na semana passada, o sul-coreano Dong-PyouHan, que deixou no ano passado seu cargo na Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, confessou nesta terça-feira (24) a um tribunal federal na cidade de Des Moines ter adulterado amostras de sangue de coelhos em trabalhos que tiveram financiamento de US$ 19 milhões dos Institutos Nacionais de Saúde para pesquisas de vacinas contra Aids.

O estudo coordenado por Han teve a participação de outros seis pesquisadores e foi publicado em setembro de 2012 na revista científica "Retrovirology". Han afirmou que em nove coelhos foi injetada uma proteína feita a partir de outra, a gp41, que é encontrada na membrana do vírus HIV-1. Em oito das cobaias, diz o texto, houve reprodução "com sucesso" de anticorpos, o que sugeriria que a gp41 poderia ser usada como vacina.

Em setembro de 2013, um ano após a publicação do trabalho, Han reconheceu a falsificação porque os resultados anunciados não haviam sido obtidos por pesquisadores de outros laboratórios.

A "Retrovirology" fez a retratação do estudo em fevereiro deste ano.

Hanfoi preso e liberado na segunda-feira (16) após ser conduzido a um tribunal federal no Estado de Ohio.

Ele e outro autor do estudo, Michael Cho, trabalharam até 2009 como pesquisadores da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, Ohio. Depois disso, ambos se mudaram para a Universidade Estadual de Iowa, em Des Moines, onde está a outra corte federal na qual o coordenador da pesquisa prestou depoimento ontem.

Em dezembro, Han, assinou com a ISU e a Agência para Integridade da Pesquisa dos EUA o compromisso de não receber recursos do governo nem atuar como revisor de artigos durante três anos.

(Maurício Tuffani / Folha de São Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cienciasaude/172738-eua-prendem-cientista-que-admitiu-fraude-em-pesquisa.shtml

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Jovem holandês criou projeto para limpar os oceanos


JC e-mail 4976, de 24 de junho de 2014
Jovem holandês criou projeto para limpar os oceanos


Proposta para recolher lixo plástico passa por financiamento coletivo para levantar US$ 2 milhões

Por que navegar pelos mares tirando lixo com embarcações poluentes se uma simples barreira pode fazer o trabalho, aproveitando o próprio movimento dos oceanos? Foi com uma pergunta assim que Boyan Slat, um holandês de apenas 19 anos, criou um projeto que tem a ambição de limpar os mares do planeta. O plano começa na região conhecida como Grande Depósito de Lixo do Pacífico, onde se concentram milhares de toneladas de plásticos.

Sem apoio financeiro de governos ou aporte de instituições para tentar cumprir o objetivo, Boyan criou a fundação The Ocean Cleanup, que agora tenta arrecadar US$ 2 milhões por meio de financiamento coletivo - e já atingiu 37% da meta. Concentrando-se no problema dos plásticos, causadores de transtornos à vida de aves, mamíferos e peixes - que podem chegar à cadeia alimentar humana, já que os animais acabam ingerindo substâncias tóxicas -, o jovem imaginou que uma série de barreiras flutuantes seria capaz de aproveitar as correntes oceânicas para bloquear o lixo encontrado nas águas. Todos esses detritos, de difícil acesso para qualquer veículo aquático, seriam reunidos de forma natural, permitindo uma extração posterior eficiente.

A principal vantagem do método, segundo o jovem, está em permitir que os mares sigam seu fluxo normal, sem trazer prejuízos à vida marinha e, ainda assim, juntando o material indesejável em um único local para permitir sua retirada. Em vez de ir até o plástico, as barreiras deixam que o plástico vá até elas e, a partir dali, passe a receber um destino adequado. Com esse método, porém, só é possível reunir o material que fica mais próximo da superfície, nos primeiros 3 metros de profundidade.

- Infelizmente, o plástico não vai embora sozinho. Eu me perguntei: "por que não podemos limpar isso tudo?". Então pensei que, ao distribuir um sistema de longos "braços flutuantes" pelo mar, os oceanos poderiam basicamente fazer a própria limpeza - explica Boyan.

As primeiras doações, feitas a partir de abril de 2013, viabilizaram a criação da The Ocean Cleanup e os estudos iniciais sobre o projeto, que contam com contribuições voluntárias de pesquisadores. Com as etapas fundamentais concluídas, chegou a hora de colocar em prática. O próximo passo é pôr em funcionamento uma plataforma-piloto para a realização de testes em até quatro anos, antes da implementação total do projeto. A arrecadação para essa nova etapa começou em 3 de junho, com o objetivo de obter US$ 2 milhões em cem dias.

Placa de sujeira antiga foi descoberta em 1997
Em um evento no início do mês em Nova York para apresentar a ideia, Boyan mostrou os resultados de um estudo de viabilidade. Em 530 páginas, o relatório procura mostrar que o conceito, divulgado pelo jovem desde o ano passado, consiste em um método viável para a remoção de detritos da mancha de lixo entre o Havaí e a Califórnia, onde correntes marinhas se encontram, concentrando toneladas de plástico e outras substâncias poluentes.

Essa "ilha de lixo" fica distante da costa, dificultando sua retirada e a responsabilização de algum país - já que muitos são banhados pelo oceano e nenhum fica, de fato, encarregado da área. Outro obstáculo para a limpeza dessa mancha é que as águas ali são pouco transitadas pela navegação mercantil e turística, criando assim um problema que incomoda principalmente ecologistas e cientistas. A placa de sujeira existe há muitos e muitos anos, mas foi descoberta somente em 1997.

A própria existência de depósitos involuntários de lixo como esse no oceano dificulta uma solução. Uma expedição programada para 2012 fracassou por conta de incidentes causados por detritos plásticos, e um explorador francês partiu rumo ao desconhecido no ano seguinte apenas para entender o fenômeno. Na semana passada, o chefe da diplomacia americana pediu o desenvolvimento de uma estratégia global.

- Como seres humanos, não há nada que compartilhemos tão completamente quanto o oceano que cobre cerca de três quartos do nosso planeta, afirmou o secretário de Estado americano, John Kerry, ao abrir uma conferência sobre o tema que reuniu chefes de governo e ministros de 80 países.

"Acreditamos que é possível"
Boyan Slat mergulhava na Grécia quando viu mais plástico ao seu redor do que peixes. Decidiu que limparia parte do Pacífico. Por telefone, falou a ZH sobre a ideia.

Como você decidiu agir para combater a poluição?
Tinha 16 anos quando percebi esse problema sobre a poluição por plásticos. Fiz um projeto na escola e, a partir daí, isso saiu de controle, eu não consegui mais parar de pensar no assunto.

Você ouviu pessoas dizerem que uma solução assim seria impossível?
Percebi que muitas pessoas mencionavam que era impossível, mas, ao mesmo tempo, não havia qualquer pesquisa para provar essa afirmação, apenas gente dizendo que não poderia ser feito. Decidi ver por mim mesmo, e desenvolvi esse conceito há dois anos.

Quais são os maiores obstáculos para pôr a ideia em prática?
Há um ano e meio, tudo estava muito parado: não havia financiamento, apenas o dinheiro do meu bolso. Foi um período difícil, mas, em março de 2013, o conceito se tornou viral e passamos a receber apoio. Há alguns desafios óbvios, como descobrir se a estrutura consegue suportar tempestades ou como mantê-la no lugar. Esse tem sido nosso foco desde o ano passado.

Também precisamos nos preocupar com o transporte (se o navio tem de ser registrado em algum país específico, por exemplo), se isso não interferiria no tráfego marítimo, e investigamos se o conceito não faria mesmo mal ao ambiente. O destino dado ao plástico foi outra preocupação, e descobrimos que o material pode ser transformado em óleo ou aproveitado em outros produtos. Tivemos muitos desafios, mas identificamos os problemas, inclusive com a ajuda de críticos ao projeto, e acreditamos que é possível colocar tudo em prática.

(Guilherme Justino / Zero Hora)

Pesticidas muito usados no mundo ameaçam a biodiversidade


JC e-mail 4976, de 24 de junho de 2014
Pesticidas muito usados no mundo ameaçam a biodiversidade


Autores de estudo que examinou 800 pesquisas sobre o assunto pedem regulamentação mais rígida

Alguns dos pesticidas mais utilizados no mundo têm efeitos nefastos sobre a biodiversidade, não se limitando apenas às abelhas, mas que prejudicam também as borboletas, minhocas, aves e peixes, segundo uma avaliação científica internacional apresentada nesta terça-feira.

Depois de ter examinado as conclusões de 800 estudos publicado nos últimos vinte anos, os autores desta avaliação pedem para endurecer ainda mais a regulamentação sobre os neonicotinoides e o fipronil, os dois tipos de substâncias químicas estudadas, e de "começar a planejar sua supressão progressiva em escala mundial ou, ao menos, formular planos destinados a reduzir fortemente seu uso no mundo".

"As provas são muito claras. Estamos diante de uma ameaça que pesa sobre a produtividade de nosso meio natural e agrícola", indica em um comunicado o Dr Jean-Marc Bonmatin (CNRS), um dos principais autores desta análise realizada nos últimos quatro anos.

A avaliação foi feita por um painel de 29 pesquisadores internacionais no âmbito de um grupo de trabalho especializado em pesticidas sistêmicos (concebidos para ser absorvidos pelas plantas). Este grupo aconselha, entre outros, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), o organismo que vigia a saúde da biodiversidade mundial através de sua lista vermelha de espécies ameaçadas.

As conclusões são publicadas em oito artigos durante o verão na revista Environmental Science and Pollution Research, afirma este grupo de trabalho.

Os pesticidas estudados são "os mais utilizados hoje no mundo, com uma quota de mercado estimada em 40%" e também "são utilizados normalmente nos tratamentos domésticos para a prevenção das pulgas nos gatos e nos cachorros e na luta contra os cupins nas estruturas de madeira".

Os efeitos vinculados à exposição de pesticidas "podem ser imediatos e nefastos, embora também crônicos", afirmam os pesquisadores. Os efeitos são diversos, como a perda de olfato ou de memória, uma perda de fertilidade, diminuição da ingestão de alimentos, abelhas que forrageiam menos ou uma capacidade alterada das minhocas de cavar túneis.

Estes pesticidas são denunciados há anos como uma das causas que explicam o declive das populações de abelhas. A União Europeia já suspendeu em 2013 o uso do fipronil e de três neonicotinoides devido aos seus efeitos nos polinizadores.

(Zero Hora)
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2014/06/pesticidas-muito-usados-no-mundo-ameacam-a-biodiversidade-4534677.html

Maio de 2014 foi o mais quente do mundo desde 1880


JC e-mail 4976, de 24 de junho de 2014
Maio de 2014 foi o mais quente do mundo desde 1880


A temperatura média na superfície terrestre e dos oceanos atingiu 15,54 graus Celsius em maio, isto é, 0,74°C a mais que a média de 14,8°C no século XX

O mês de maio de 2014 foi o mais quente no mundo desde que começaram a subir as temperaturas em 1880, anunciou nesta segunda-feira a Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA).

A temperatura média na superfície terrestre e dos oceanos atingiu 15,54 graus Celsius em maio, isto é, 0,74°C a mais que a média de 14,8°C no século XX.

Também foi o 39º mês de maio consecutivo e o 351º mês seguido em que a temperatura global do planeta esteve acima da média do século XX, explicou a NOAA.

A última vez em que a temperatura de um mês de maio foi inferior à média do século XX remontava a 1976. O último mês em que a temperatura esteve abaixo da média no século passado foi em fevereiro de 1985.

A maior parte do planeta viveu em maio deste ano temperaturas mais quentes do que a média com picos de calor no leste do Cazaquistão, partes da Indonésia e o noroeste da Austrália, entre outros.

No entanto, partes do nordeste do Atlântico e locais limitados no noroeste e sudoeste do Pacífico, assim como nas águas oceânicas do sul da América, foram mais frias do que a média.

A temperatura de abril de 2014 esteve a par com a de 2010, que tinha sido a mais quente registrada no planeta aquele mês desde 1880, segundo a NOAA.

Segundo prognósticos da NOAA, há 70% de probabilidades de que a corrente quente do Pacífico El Niño volte a aparecer este verão no hemisfério norte e 80% de possibilidades de que surja durante o outono e inverno próximos, o que poderia ter um impacto importante nas temperaturas e nas precipitações em todo o mundo.

(AFP, via portal Terra)
http://noticias.terra.com.br/ciencia/clima/maio-de-2014-foi-o-mais-quente-do-mundo-desde-1880,4a14fb2e8d9c6410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html

Projeto regulamenta profissão de arqueólogo


JC e-mail 4976, de 24 de junho de 2014
Projeto regulamenta profissão de arqueólogo


Proposta torna o exercício da profissão de arqueólogo privativo dos diplomados em bacharelado em arqueologia e dos pós-graduados em área de concentração em arqueologia

Aguarda votação em decisão terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 1/2014, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de arqueólogo. De autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a matéria está sendo relatada por Waldemir Moka (PMDB-MS), presidente da comissão.

O projeto torna o exercício da profissão de arqueólogo privativo dos diplomados em bacharelado em arqueologia no país e no exterior, desde que o título tenha sido revalidado no país, e dos pós-graduados em área de concentração em arqueologia, com monografia ou tese sobre arqueologia, e com pelo menos dois anos consecutivos de atividades científicas no campo profissional da arqueologia.

Também poderão exercer a profissão os diplomados em outros cursos de nível superior que, na data da publicação da futura lei, contem com pelo menos 5 anos consecutivos - ou 10 anos intercalados - de exercício de atividades científicas no campo profissional da arqueologia; e os que tenham concluído curso de especialização em arqueologia e contem com pelo menos 3 anos consecutivos de atividades nesse campo profissional.

A proposta estabelece como atribuições do arqueólogo, dentre outras: planejar, organizar, administrar, dirigir e supervisionar as atividades de pesquisa arqueológica; identificar, registrar, prospectar, escavar e proceder ao levantamento de sítios arqueológicos; executar serviços de análise, classificação, interpretação e informação científica de interesse arqueológico; chefiar, supervisionar e administrar os setores de arqueologia nas instituições governamentais de administração pública direta e indireta e de órgãos particulares; prestar serviços de consultoria e assessoramento na área de arqueologia; realizar perícias destinadas a apurar o valor científico e cultural de bens de interesse arqueológico, assim como sua autenticidade; coordenar, supervisionar e chefiar projetos e programas na área de arqueologia.

O projeto dispõe ainda sobre responsabilidades em pesquisa de campo e estabelece que em toda expedição ou missão estrangeira de arqueologia em território nacional será obrigatória a presença de um número de arqueólogos brasileiros que corresponda, pelo menos, "à metade do número de arqueólogos estrangeiros nela atuantes".

Para Vanessa Grazziotin, a regulamentação da profissão permitirá "a identificação dos profissionais competentes, facilitando, para a administração pública e para a iniciativa privada, a contratação do profissional certo para aquele projeto, programa ou exploração específica".

A autora informa que o Brasil tem atualmente mais de seis mil sítios arqueológicos identificados.

"Não podemos entregar ao abandono, à incompetência, aos furtos e à deterioração esses valores inestimáveis, fundamentais para o futuro do conhecimento e da cultura nacionais. Caso isso aconteça, iremos lamentar muito no futuro a perda de referências históricas importantes, com redução do potencial turístico e deterioração de nosso patrimônio comum, que, bem explorado, pode gerar emprego e renda para nossos cidadãos", argumenta a senadora.

(Agência Senado)

terça-feira, 24 de junho de 2014

Cuando el útero dice basta

Via El País
Por
04.06.2014

. El 10% de las mujeres de Nepal sufre prolapso uterino
. Diversas organizaciones alertan que este problema de salud está provocado por la vulneración sistemática de sus derechos
. FOTORRELATO: La tradición contra la mujer


El 10% de la población femenina de Nepal sufre prolapso uterino. Mujeres marcadas por una maternidad demasiado temprana para las que los órganos genitales han dejado de ser aquello que se mantiene en el lugar debido, convirtiendo su vida cotidiana en un infierno. En una estimación a la baja, el Fondo de Población de las Naciones Unidas (UNFPA) y el Instituto de Medicina de Katmandú calcularon que en total había 600.000 afectadas en el país, pero otros estudios locales y por regiones (el país tiene 75 distritos) elevan la cifra. La ONG nepalí CAED encontró que un 37% de mujeres lo padecen en los distritos de Saptari y Siraha. En Rautahat y Mahottari, un 20%, según documentó un informe del Model Hospital de Katmandú recogido en el informe de Amnistía Internacional Cargas innecesarias. La discriminación de género y el prolapso uterino en Nepal. “Zonas con altos índices de discriminación”, explica la ONU.

Veja a matéria completa

Comunidades tradicionais litorâneas correm risco de desaparecer

Via Agência Brasil
Por Isabela Vieira
Edição: Graça Adjuto
24.06.2014

Comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras que vivem no litoral entre o Rio de Janeiro e São Paulo correm o risco de desaparecer. Elas sofrem com a grilagem de terras na Serra do Mar, com o turismo de escala e com a falta de políticas públicas, como educação e infraestrutura. Para chamar a atenção sobre esses grupos, o Fórum das Comunidades Tradicionais de Angra, Paraty e Ubatuba lança sábado (28) a campanha "Preservar é resistir- Em defesa dos territórios tradicionais". O lançamento será em Ubatuba.

De acordo com o integrante do fórum Vagner do Nascimento, um dos principais problemas na região é a sobreposição de unidades de conservação nas comunidades. Ele diz que a situação “engessa” a população e desassocia o homem da natureza, fator que garantiu a sobrevivência desses grupos até hoje. Na região, moradores e especialistas querem a recategorização das unidades para parque estadual ou reserva extrativista - modalidade criada pelo ambientalista Chico Mendes.

O vice-presidente da Associação de Moradores do Pouso da Cajaíba, na Reserva da Juatinga, Francisco Xavier Sobrinho, explica que, na prática, morar em uma reserva significa ficar impedido de usar a natureza para sobreviver. Não se pode construir casas de barro, prática agroecológica, as tradicionais canoas caiçaras - esculpidas em um único tronco -,  plantar e pescar. “ Precisamos resistir para continuar aqui e assegurar o que temos para as novas gerações”, disse.

Na divisa dos estados, o fórum destaca que a legislação atual prejudica as comunidades quilombolas Cambury e Fazenda Caixa, dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina e do Parque Estadual da Serra do Mar. Em ambas, as práticas culturais são reprimidas. “Ou seja, a pessoa vive na pobreza em um território rico porque está impossibilitada de viver com dignidade, conforme suas gerações passaram”, lembrou.

Mais próximo da cidade histórica de Paraty, o fórum denuncia que a sobreposição de unidades de conservação não permite a chegada de energia elétrica e a pavimentação de estradas originais, para não causar impacto ambiental. A situação afeta comunidades caiçaras na costa e indígenas da Aldeia Araponga. Vivendo em uma área apertada, o grupo tem dificuldade de acesso à água, a serviços de saúde, está superlotada e tem problemas com o descarte adequado de lixo.

“Os indígenas têm o território, que originalmente é deles, ameaçado pela especulação imobiliária para a abertura de novas áreas para condomínios e pousadas”, disse Vagner.

Outro problema causado pela especulação imobiliária é a restrição imposta por condomínios de luxo a caiçaras de praias como a do Sono, que perderam o acesso ao mar. Agora, precisam passar por dentro do condomínio, em uma carro cedido pelos administradores para chegar aos barcos. O turismo na costa e em áreas de berçários de peixes, como o Saco do Mamanguá, também avança e está entre as preocupações do fórum, em defesa da pesca artesanal.

Para mostrar como vivem, as comunidades fizaram um vídeo de cerca de dez minutos que lançam junto com a campanha “Preservar é resistir”, na festa de São Pedro Pescador, sábado (28).

Un estudio asocia la exposición materna a pesticidas agrícolas con autismo en niños

Via SINC
23.06.2014

Un equipo estadounidense de investigadores ha estudiado la relación entre madres expuestas a pesticidas químicos con la probabilidad de que sus hijos desarrollen autismo. Los resultados, publicados en Environmental Health Perspectives, confirman que ciertos plaguicidas de uso común son neurotóxicos y pueden ser una amenaza para el desarrollo del cerebro durante la gestación.

Desde hace años los expertos analizan la relación entre pesticidas químicos y efectos adversos en el embarazo y descendencia. Ahora, un estudio realizado por científicos de la Universidad de California en Davis (EE UU) revela que las mujeres embarazadas que viven cerca de campos y granjas donde se aplican estos compuestos experimentan dos tercios más de riesgo (un 66%) de tener un hijo con trastorno del espectro autista o con retraso en el desarrollo.

Veja a matéria completa

Novas diretrizes curriculares de medicina entram em vigor

Via Agência Brasil
Por Mariana Tokarnia
Edição: Luana Lourenço
23.06.2014

As novas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina entram em vigor hoje (23), com a publicação da Resolução 3/2014 no Diário Oficial da União. As escolas de medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças. No entanto, nas turmas abertas a partir desta segunda, o novo currículo terá um ano para ser implementado.

Entre as principais mudanças está o estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção básica e no serviço de urgência e emergência. Pela resolução, o internato deve ter a duração mínima de dois anos, com 30% da carga horária cumprida no SUS.

Além disso, os estudantes serão avaliados pelo governo a cada dois anos. A avaliação será obrigatória e o resultado será contado como parte do processo de classificação para os exames dos programas de residência médica. A prova será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Inep tem dois anos para começar a aplicar a avaliação.

As diretrizes curriculares para cursos de medicina vigentes até agora eram de 2001. A reformulação estava prevista desde o lançamento do Programa Mais Médicos. Pela nova resolução, o curso de graduação de medicina continuará com seis anos de duração. Durante a discussão do programa cogitou-se a ampliação para oito anos.

A expectativa é que 11.447 vagas em cursos de medicina sejam abertas até 2017 — 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. Na residência, deverão ser ofertadas 12.372 novas vagas no mesmo período. 

Encontrado o maior conjunto de poemas inéditos de Pablo Neruda

Via El País
Por
18.06.2014

. Trata-se de vinte poemas de temática romântica, em sua maioria


Mais de 20 poemas inéditos, com cerca de 20 mil versos, do poeta chileno Pablo Neruda foram encontrados em caixas que continham manuscritos dele. A descoberta aconteceu durante uma revisão dos arquivos do Nobel por parte da Fundação Pablo Neruda, no Chile. O anúncio foi feito pela editora Seix Barral, que vai publicá-los no fim de 2014 na América Latina e no começo de 2015 na Espanha. Trata-se do maior achado nerudiano.

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Ciência

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Do campo à cidade: as secas agora afetam a população urbana brasileira

Via El Pais
Por
23.06.2014

Mudanças climáticas e o aumento no consumo de água ameaçam o abastecimento em algumas das principais cidades, algo inimaginável há alguns anos

Até pouco tempo atrás, no imaginário coletivo dos brasileiros, a seca ainda era um problema exclusivo da região nordeste, uma das mais pobres do país. Novelas, filmes, músicas e outras obras de arte imortalizaram as famílias que, definhando de fome e sede, deixavam seus pequenos sítios para trás. E rumavam para cidades como São Paulo, no sudeste, onde havia mais oportunidades.

Este ano, porém, o destino dos antigos migrantes passou a sofrer com secas e a possibilidade de falta d’água (a partir de novembro). Ironia do destino? Não. De fato, a maior cidade da América do Sul, com 11 milhões de habitantes, sofre desde o fim de 2013 com a pior seca em 80 anos.

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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Subestimados, furacões com nome de mulher matam duas vezes mais

Via Zero Hora
The New York Times
20.06.2014
 
Pesquisadores descobriram que, quanto mais masculino for o nome, mais respeitado é o furacão entre norte-americanos — e isso é inconsciente


O furacão Sandy, que devastou a costa Leste dos Estados Unidos em 2012: americanos veem
furacões femininos como "delicados" e não tomam as precauções adequadas.          
Foto: NASA/Rob Gutro / Divulgação
 
Vamos começar com uma adivinha: Por que o furacão Alexandra seria mais mortal do que um idêntico furacão Alexandre?

Porque, conforme pesquisas apontam, as mulheres não são respeitadas. Nem sequer tufões de 160 quilômetros por hora, se forem batizados com nomes femininos.

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Creatina e exercícios melhoram fragilidade em idosas

Via Agência USP de Notícias
Por Antonio Carlos Quinto - acquinto@usp.br
18.06.2014

A suplementação de creatina aliada ao treinamento de força em pessoas idosas do sexo feminino melhorou a função muscular e massa magra. O resultado é de uma pesquisa que envolveu 60 mulheres idosas (com idades entre 62 e 79) com fragilidade. Segundo o professor Bruno Gualano, da Escola de Educação Física e Esportes (EEFE) da USP, tal constatação indica que a suplementação do nutriente associada ao exercício, em mulheres idosas, pode ser um terapêutica eficiente no combate ao envelhecimento.

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El peor brote de ébola de la historia está “fuera de control” tras matar a más de 330 personas

Via Materia
22.06.2014

Repaso semanal

Como cada domingo, ‘Materia’ realiza el repaso de las noticias científicas más interesantes de la semana. El brote del ébola en África Occidental, proyectos para evitar el choque de un asteroide y dudas sobre las primeras ondas gravitacionales centran la actualidad

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domingo, 22 de junho de 2014

Morre Rose Marie Muraro

Via Agência Brasil
Por Paulo Victor Chagas
Edição: Andréa Quintiere
21.06.2014

A escritora e feminista brasileira Rose Marie Muraro faleceu neste sábado (21) aos 83 anos, no Rio de Janeiro. Ela lutava contra um câncer reincidente, mas a causa da morte foi uma infecção urinária que se generalizou, de acordo com a assessoria de imprensa do Hospital São Lucas. Ela será velada neste domingo (22) a partir das 8h, no Memorial do Carmo.

Rose Marie Muraro lutava pela
 igualdadede direitos para as mulheres
Divulgação/Instituto Rose Marie Muraro
Intelectual que lutava pela igualdade de direitos para as mulheres, Rose Marie Muraro foi reconhecida em 2005 pelo governo federal como Patrona do Feminismo Brasileiro. Nascida no dia 11 de novembro de 1930, com um problema na visão que a deixou praticamente cega durante parte da sua vida, a escritora deixou cinco filhos, doze netos e publicou 35 livros.

Além de escrever livros que retratavam de forma quase que inédita no Brasil a condição da mulher na sociedade da época, como A Sexualidade da Mulher Brasileira, Rose foi importante para a disseminação de conteúdos estrangeiros sobre o tema, traduzindo e editando inúmeras publicações. Trabalhou durante 17 anos na Editora Vozes e depois fundou, junto com outras feministas, a  Editora Rosa dos Tempos (hoje pertencente à Editora Record), criada para difundir um instrumento que desse voz às mulheres.
De acordo com a professora da Universidade Federal Fluminense Hildete Pereira de Melo, a vida de Rose Marie Muraro foi influenciada pelo seu trabalho na Teologia da Libertação, segmento da Igreja Católica que transformou a vida da intelectual. Após publicar Por Uma Erótica Cristã, no entanto, as suas ideias não foram mais aceitas pela Igreja.

Hildete contou à Agência Brasil que outro papel fundamental da intelectual foi na promoção de um seminário, há 40 anos, que culminou com a criação do Centro da Mulher Brasileira. O “papel vital” de Rose se deu não apenas na fundação da organização feminista, mas também no financiamento para que tal empreendimento se viabilizasse.

Pelo Twitter, a presidenta Dilma Rousseff  lamentou a morte de quem considerou um ícone da luta pelos direitos das mulheres. “Intelectual notável, Rose Marie foi uma mulher determinada em tudo, na luta contra a barreira da cegueira, na luta pelas suas ideias. Somos todas gratas à dedicação incansável de Rose Marie”, escreveu.

“Ela é um patrimônio das mulheres brasileiras, pela sua inteligência, vivacidade, pelo desprendimento na luta para vencer o patriarcado da sociedade e o machismo, na luta pela liberdade política democrática e pela igualdade das mulheres. Hoje, as mulheres estão órfãs”, declarou Hildete, que prepara uma homenagem neste domingo com muitas flores, o que, segundo ela, era desejo de Rose Marie Muraro antes de falecer.

A ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, participa do velório no Rio de Janeiro.