quarta-feira, 30 de abril de 2014

A partir de outubro, São Paulo ficará ao menos seis meses com o Sistema Cantareira seco, prevê engenheiro

Via EcoDebae
29.04.2014

Para conselheiro da Fiesp, Júlio Cerqueira César Neto, não há outra solução, do ponto de vista técnico, que não seja o racionamento de água para enfrentar a crise do Sistema Cantareira
São Paulo vai chegar à primeira semana de outubro com o Sistema Cantareira seco, sem volume morte, quantidade de água localizada em uma região mais profunda do reservatório, e com as chuvas do período ainda em sua fase inicial, incapazes de reabastecer o reservatório antes dos seis meses, diagnosticou na terça-feira (22/04) o engenheiro Júlio Cerqueira César Neto.
“Estamos em uma situação em que temos que nos conscientizar. Vamos ter seis meses, depois de outubro, sem o Sistema Cantareira. E como os outros sistemas também não estão na plenitude de sua capacidade, vamos ter uma restrição de abastecimento de mais de 50%”, afirmou Cerqueira César Neto. “Imagine uma região desse porte com uma economia de 50% do sistema por pelo menos por seis meses que é enquanto se enche o volume morto”, completou o engenheiro.
Ao participar da reunião do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Federação das Indústrias do Estado de Saulo (Fiesp), Cerqueira César Neto afirmou que a única solução para contornar a crise de abastecimento do principal reservatório de água da cidade é o racionamento.
“Sob o aspecto técnico, não há dúvida que a única solução a curto prazo é o racionamento. A engenharia não tem solução a curto prazo para esse problema”, explicou.
Neto avaliou que a crise de abastecimento pode se estender por até um ano e meio, já que, segundo o engenheiro, o Sistema Cantareira demora um ano para se recompor desde que sejam retirados dele menos de 15% da sua capacidade. “Vamos ter um ano e meio em que a cidade vai ter a possibilidade de menos da metade da água que necessita. Vai faltar água na casa, na indústria, no comércio. Todo o sistema da cidade será afetado com essa dificuldade e não temos de onde tirar essa água”.
O Sistema Cantareira fornece água para mais de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo e atingiu níveis menores do que 12% nas últimas semanas, recorde de baixa. Segundo Neto, essa crise “vai exigir de nós competência e criatividade que ainda não demonstramos”.
Segurança hídrica
Engenheiro e conselheiro da Fiesp, Neto afirmou que os projetos de abastecimento de água de qualquer cidade devem prever fatores cíclicos, inclusive variações extremas de clima que “são coisas absolutamente naturais e existem no Brasil e no mundo inteiro”.
“Os sistemas têm de ter segurança hídrica e o nosso sistema não tem isso. E a causa fundamental dessa seca é a absoluta falta de investimento do governo em novos sistemas de abastecimento nos últimos 30 anos”, criticou.
Segundo ele, a população de São Paulo aumentou em 10 milhões desde a década de 1990 enquanto os mananciais são os mesmos. “Não são suficientes para atender com segurança hídrica. A consequência só poderia ser essa”.
“A própria natureza fez o seu próprio alerta. Em 2003 ela produziu uma estiagem prolongada e nem esse alerta da natureza foi suficiente para mudar a condição”, afirmou Cerqueira César Neto.
Além de comentar a crise do Sistema Cantareira, o engenheiro apresentou, durante o encontro, seu livro “Um Estadista Urgente – São Paulo está precisando”, que ainda não foi lançado.
Na obra, ele analisa 12 itens da pauta pública na região metropolitana de São Paulo: abastecimento de agua, esgoto, poluição das águas, poluição do ar, enchentes, habitação, transporte, gestão metropolitana, gestão de recursos hídricos, comportamento da Sabesp, educação, saúde, e segurança pública.
“Nas minhas reflexões em torno dessa situação cheguei à conclusão que todos esses itens estão indo de forma negativa e não é pouco”, disse Neto. “Da minha parte eu cheguei a uma conclusão: de 1990 para cá, os nossos governos deixaram de governar e a nossa sociedade deixou de reclamar e exigir os seus direitos”, analisou.
A reunião do Cosema foi presidida pelo presidente do conselho, Walter Lazzarini.
Por Alice Assunção, Agência Indusnet Fiesp
Colaboração do Articulista Álvaro Rodrigues dos Santos, para o EcoDebate, 29/04/2014

Para evitar alto custo econômico e ambiental, países adotam rigor contra desperdício de alimentos


Via EcoDebate
29.04.2014

Frequentadores de restaurantes chineses estão postando fotos de pratos vazios online, pedindo a amigos que não peçam mais do que podem comer. A Coreia do Sul está cobrando por peso pela coleta de lixo, na esperança de persuadir as famílias a descartarem menos comida. Massachusetts está proibindo grandes empresas de mandarem resíduos alimentares para aterros sanitários, e os supermercados britânicos estão melhorando os rótulos e embalagens para que os consumidores joguem menos fora o que comprarem.
A reportagem é de Beth Gardiner, publicada pelo The New York Times e reproduzida pelo portalUOL, 25-04-2014.
Por todo o mundo, o desperdício de alimentos é cada vez mais visto como um assunto econômico e ambiental sério. Com muitas famílias com orçamento apertado e a população mundial crescendo a cada ano, há uma crescente conscientização dos recursos desperdiçados na produção de alimentos que nunca são comidos. Empresas, governos e ativistas estão trabalhando para que mais do que é cultivado chegue às mesas, e menos às latas de lixo.
A ONU estima que um terço de todo o alimento produzido no mundo nunca é consumido, o que gera um total de cerca de 1,3 bilhão de toneladas de lixo por ano. Apenas nos Estados Unidos, cerca de 40% de todos os alimentos, no valor estimado de US$ 165 bilhões, são jogados fora, informou o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais em 2012.
CONTINUA!

terça-feira, 29 de abril de 2014

O Brasil para inglês ver

Via El País
Por 
28.04.2014

Alinhavamos algumas informações, que esperamos ser úteis, para oferecer aos 600 mil torcedores que desembarcarão em terras brasileiras para assistir aos jogos da Copa do Mundo.

AQUI!

MPF e MP/GO conseguem impedir aplicação de agrotóxico com benzoato de emamectina nas lavouras

Ministério Público Federal em Goiás
Via EcoDebate
28.04.2014


Estudos comprovam que a substância é extremamente tóxica ao organismo do ser humano e prejudicial ao meio ambiente
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), em conjunto com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP/GO), por meio de recomendação, conseguiu que a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) não autorize a aplicação de agrotóxicos que contenham o ingrediente benzoato de emamectina nas lavouras do estado.
Em 2013, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) autorizou, em caráter emergencial e temporário, a importação de produtos agrotóxicos que tenham como ingrediente ativo a substância benzoato de emamectina. O motivo da autorização foi o de conter a infestação das lavouras por uma lagarta denominada cientificamente de Helicoverpa armigera, que tem atacado lavouras de soja, milho e algodão, principalmente nos estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná, além do Distrito Federal. O MAPA estabeleceu que o órgão estadual de defesa agropecuária é o responsável pela emissão do termo de autorização para aplicação do agrotóxico.
Ocorre que, desde 2003, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não autoriza a comercialização desse tipo de agrotóxico em território brasileiro. Parecer técnico produzido pela agência indicou a alta neurotoxidade da substância benzoato de emamectina, evidenciada em diversas espécies animais (ratos, camundongos, coelhos, cães) a ela expostas, apontando a ocorrência de tremores, redução da atividade motora, midríase e, ainda, os efeitos mais graves: alterações histológicas, degeneração neuronal e malformação fetal. Do ponto de vista da saúde humana, a Anvisa não permitiu o registro da substância no intuito de evitar que se exponha a população a este produto, seja pelo contato direto com as lavouras, seja pelo consumo de alimentos.
Para o Ministério Público, a permissão para importação da substância ocorreu sem a realização do devido procedimento para registro de agrotóxicos, em desrespeito à legislação vigente e, ainda, sem avaliação do potencial de periculosidade e de risco ambiental ou qualquer outra análise acerca de eventuais danos que o biocida possa causar aos seres humanos e ao ambiente natural.
Ao acatar a recomendação do Ministério Público, a Agrodefesa informou que não emitiu qualquer termo de autorização para aplicação de agrotóxicos que contenham o ingrediente benzoato de emamectina nas lavouras goianas e que capacitou 100 fiscais estaduais agropecuários que atuaram no levantamento da ocorrência da praga. Além disso, informou que o governo estadual liberou recursos para desenvolvimento de pesquisas, coordenadas pela Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, para controle da Helicoverpa Armigera.
Outros estados – No Paraná e no Mato Grosso do Sul, as agências de defesa agropecuária atenderam as recomendações do MPF e não autorizaram a aplicação de agrotóxicos à base de benzoato de emamectina. No Mato Grosso, o MPF ajuizou ação civil pública ambiental com pedido de liminar para proibir a aplicação de agrotóxicos com a substância nas lavouras do estado.
Clique aqui e leia a íntegra da recomendação do MPF/GO e do MP/GO.
Fonte: Ministério Público Federal em Goiás
EcoDebate, 28/04/2014

segunda-feira, 28 de abril de 2014

#somostodosmacacos
#weareallmonkeys
#somostodosmonos.




Ao lado do filho, Neymar come uma banana


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Comentário básico:
É isso aí, Neymar!!!!!
Somos todos macacos!!!!!
Não ao racismo!!!!!
Adelidia Chiarelli


Brasil é um país de alto risco, segundo a Alemanha

Via El País

26.04.2014


A apenas seis semanas para o começo da Copa, um relatório do Ministério de Assuntos Exteriores alemão oferece uma imagem desoladora do país


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O prefeito de Buenos Aires defendeu cantadas grosseiras e depois se arrependeu

Via El País
Por 
23.04.2014

"Loira, faço tudo com você"

Depois de uma campanha de uma ONG contra o assedio verbal às mulheres, o prefeito de Buenos Aires defendeu as cantadas grosseiras e depois se arrependeu

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domingo, 27 de abril de 2014

El declive del reino de hielo

Via El Mundo
GUILLERMO PRUDENCIO
26.04.2014


  • Un miembro de la expedición de WWF y el Instituto Polar Noruego por Svalvard narra la preocupante situación de los osos polares en el Ártico

  • Asegura que la pérdida de hielo debido al aumento de las temperaturas está afectando ya las rutas que siguen para reproducirse y sus hábitos de caza

Un oso polar en Svalvard. WWF




Idosos com depressão têm pouco ômega-3 no organismo

Agência USP de Notícias
Por Rosemeire Soares Talamone, de Ribeirão Preto - rosetala@usp.br
25.04.2014


Estudo realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP revela que idosos com depressão apresentam baixas concentrações de ômega 3 no organismo. A pouca quantidade desse ácido graxo nos participantes da pesquisa pode estar relacionada à falta de ingestão de alimentos ricos em ômega 3. Esta é a conclusão da nutricionista Marina Balieiro Cetrulo, autora do estudo.
A pesquisadora lembra que o déficit de ômega 3 em depressivos pode não estar associado só a ingestão alimentar, mas também à interação da dieta com o metabolismo e uma predisposição genética em incorporar ácidos graxos de forma distinta. “Fatores genéticos podem resultar em uma menor absorção celular de ômega 3, o que já foi demonstrado em modelos animais, onde a dieta pode ser rigorosamente controlada”, revela.
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Projeto permite viagem 3D pelas obras de Aleijadinho

Agência USP de Notícias
Denise Casatti, da Assessoria de Comunicação do ICMC comunica@icmc.usp.br
23.04.2014

Já não é preciso sair de casa para caminhar entre as principais obras do mestre barroco Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Uma pesquisa realizada no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, possibilitou a criação de um site que permite a visualização 3D das obras do artista.

O projeto do ICMC ganha relevância neste ano em que se completa o bicentenário da morte de Aleijadinho. “Aliamos tecnologia e conectividade em prol da divulgação do patrimônio cultural brasileiro”, afirma o coordenador do projeto, José Fernando Rodrigues Jr, professor do ICMC. A iniciativa é apoiada pela Comissão de Cultura e Extensão do ICMC, pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP e pelo Museu de Ciências da Universidade.


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sábado, 26 de abril de 2014

Glenn Miller





TRACKLIST
(youtube)
01. In The Mood 02. Sunrise Serenade 03. A String Of Pearls 04. Rhapsody In Blue 05. The American Patrol 06. Little Brown Jug 07. Alice Blue Gown 08. Tuxedo Junction 09. Adios 10. My Sentiment 11. St. Louis Blues March 12. Song Of The Voga Boatmen 13. Everybody Loves My Baby 14. Pennsylvania 6-5000 15. Sun Valley Jump 16. Anvil Chorus 17. Carribean Clipper 18. Swing Low, Sweet Chariot 19. Now Is The Hour 20. Serenade In Blue 21. Stardust 22. Chattanoga Choo Choo 23. Moonlight Serenade

Atitude  básica:
Vou me tirar para dançar!
Adelidia Chiarelli


Asteroides de alto riesgo

El Mundo
25.04.2014

El peligro de los impactos de asteroides es mayor de lo que se creía. Aunque casi todas las rocas cósmicas que se acercan la Tierra pasan desapercibidos para la población, una nueva investigación ha desvelado que desde comienzos de siglo hasta 2013 se registraron unas 26 explosiones de asteroides en la atmósfera de nuestro planeta. En el nuevo videblog 'De EL MUNDO al Cosmos', Carlos Cuesta y Pablo Jáuregui dialogan sobre este inquietante hallazgo.

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Um mapa aponta os lugares mais perigosos para as mulheres no Brasil

Via El País
Por 
23.04.2014

Enquanto algumas mulheres fazem um esforço para vencer o medo e prestar queixa de assédio sexual em casa, nas ruas ou no trabalho, e, principalmente depois que os casos de "encoxamento" no transporte público brasileiro vieram à tona, o que surge agora é um mapa virtual mostrando os lugares mais perigosos para as mulheres no quesito assédio.

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Science publica estudo que avalia o impacto do novo Código Florestal brasileiro

IPAM Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia 
Via EcoDebate
25.04.2014

A revista científica norte-americana Science, na sua edição de 25 de abril, publica artigo que decifra o Novo Código Florestal e os impactos causados pela nova legislação na conservação ambiental e produção agrícola no Brasil.
No artigo, os autores demonstram que a revisão do código florestal brasileiro proporcionou uma grande anistia para quem desmatou até 2008, reduzindo em 58% o passivo ambiental dos imóveis rurais no Brasil. Com isso, a área desmatada ilegalmente que pela legislação anterior deveria ser restaurada foi reduzida de 50 para 21 milhões de hectares (Mha), sendo 22% Áreas de Preservação Permanente nas margens dos rios e 78% áreas de Reserva Legal. Essas reduções, segundo os autores, afetam os programas nacionais de conservação ambiental, principalmente na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Por exemplo, a recuperação da Mata Atlântica, onde resta somente de 12 a 16% de floresta, é vital para provisão de serviços ambientais, dentre os quais se destaca o fornecimento de água para geração de energia hidroelétrica e abastecimento dos grandes centros urbanos. Dessa forma, a redução da necessidade de recuperação ambiental pode agravar a crise de abastecimento de água que já assola a região metropolitana de São Paulo e outras grandes cidades brasileiras.
O estudo, liderado pelos professores Britaldo Soares Filho e Raoni Rajão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em colaboração com a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo brasileiro e pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e do centro de pesquisa americano Woods Hole Research Center, mostra ainda que é infundada a afirmação de que a conservação ambiental conflita com o fortalecimento da produção agrícola no País. Segundo o estudo, somente 1% do total nacional de áreas de lavoura ocupa margens de rios que devem ser restauradas. Apesar de constatações como essa, a publicação do estudo coincide com notícias de desmatamento crescente na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, e a pressão contínua dos ruralistas que, organizados, buscam ampliar ainda mais a anistia dada pelo novo código florestal. “O lobby rural tem que entender que já teve um ganho substancial e se continuar a boicotar ou sabotar o código florestal vai dar um tiro no pé, pois a produtividade agrícola depende da manutenção do meio ambiente e estabilidade do clima”, diz Britaldo Soares-Filho.
Mesmo tendo feito grandes concessões ao setor rural, se a nova legislação for levada a cabo, argumenta o estudo, ela poderá trazer, finalmente, valor à floresta em pé. Em particular, proprietários que detêm áreas de florestas além do exigido pela lei poderão negociar no mercado financeiro os títulos conhecidos como Cotas de Reservas Ambientais (CRA), o que ofereceria uma alternativa econômica para a preservação de parte dos 88 Mha de vegetação nativa que ainda poderiam ser desmatados legalmente. Além disso, a implementação do agora obrigatório Cadastro Ambiental Rural (CAR) em todo território nacional pode inaugurar uma nova era de governança ambiental, tendo em vista o seu potencial para detectar e punir os desmatamentos ilegais através de imagens de satélite e do registro eletrônico das propriedades.
Por fim, para a implementação plena do Código Florestal e mitigação das mudanças climáticas, o estudo defende a criação de formas de pagamento por serviços ambientais e a necessidade de incentivos econômicos aportados por fundos internacionais como o recém criado Fundo de Varsóvia para o REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal). “A efetivação do Código deverá estar amarrada a benefícios econômicos para aqueles proprietários que conservarem sua vegetação nativa. Isto será crucial para que o Brasil consiga conciliar a conservação ambiental com o desenvolvimento agrícola”, afirma Raoni Rajão.
A revista científica Science é publicada pela Associação Americana para o Avanço da Ciência e é considerada uma das revistas mais prestigiadas de sua categoria.
Para chegar aos números publicados, os autores analisaram uma extensa base de dados cartográficos sobre o Brasil através de software desenvolvido pela própria UFMG, que incorpora as complexas regras do novo Código Florestal. Intitulado Cracking Brazil’s Forest Code, o artigo integra o vol. 344 da Science e pode ser acessado no endereço www.sciencemag.org.

China tem 60% dos lençóis freáticos poluídos

RFI
Via EcoDebate
24.04.2014

A imprensa oficial chinesa revelou nesta quarta-feira (23) que 60% dos lençóis freáticos analisados no país estão poluídos e não podem ser consumidos sem tratamento. Os dados elevam as preocupações sobre a poluição ambiental na segunda maior economia mundial.
A qualidade da água de 203 cidades chinesas foi avaliada no ano passado. Os resultados publicados hoje indicam uma qualidade “relativamente ruim” ou “muito ruim”.
No primeiro caso, a água é considerada não potável sem tratamento. No segundo, é “imprópria para o consumo”, mesmo após ser tratada. A proporção de água considerada não potável sem tratamento aumentou 57% desde 2012, de acordo com o estudo, divulgado pela agência Xinhua.
A degradação ambiental no país preocupa a população chinesa, que aceita cada vez menos que o meio ambiente seja prejudicado para sustentar o crescimento econômico. A grande maioria dos rios do país registra níveis médios ou elevados de poluição. Os escândalos sobre a contaminação dos lençóis freáticos são frequentes, assim como a assustadora poluição atmosférica, que atinge não apenas as grandes cidades, como regiões inteiras chinesas.
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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Chorona - Adelidia Chiarelli







Território da FIFA

Via Pública
Por Ciro Barros e Giulia Afiune
14.04.14

Nas cidades-sede, pressão sobre ambulantes aumenta com regras da FIFA; nas áreas de restrição comercial, só vai vender quem vestir a camisa dos patrocinadores


“Estamos sendo constantemente ameaçados pela Prefeitura do Recife e tememos que o quadro fique mais grave com a aproximação da Copa do Mundo. Mas nós não vamos recuar um passo.” Assertivo, Severino Souto Alves, presidente do Sintraci (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife), se exalta ao falar da situação dos trabalhadores ambulantes na capital pernambucana.
Desde outubro de 2013, o Sintraci – criado em dezembro de 2012, para se contrapor aos possíveis impactos negativos da Copa do Mundo – convocou dez manifestações em diversos pontos da Região Metropolitana do Recife; foram seis só nos últimos dois meses. Reivindicam a garantia de permanência de vendedores ambulantes em alguns pontos da cidade (como os bairros da Casa Amarela e da Boa Vista, por exemplo), a construção de shoppings populares, mais diálogo com a administração do prefeito Geraldo Julio (PSB) e a exoneração de João Braga, secretário de Mobilidade e Controle Urbano, órgão responsável por disciplinar o comércio informal em Recife.
“Todas as negociações [com a secretaria] são feitas de forma a restringir o comércio informal”, afirma Severino. Segundo ele, mais de 300 comerciantes já tiveram suas barracas retiradas de vários pontos da cidade e sem realocação alguma.
A chegada da Copa do Mundo acirra a tensão entre trabalhadores ambulantes e as Prefeituras. Um dos pontos críticos é o estabelecimento de áreas de restrição comercial durante os eventos oficiais da FIFA (desde jogos até os congressos da entidade). Desde o dia anterior a qualquer um desses eventos, leis e decretos criados especificamente a Copa do Mundo passam a vigorar nessa áreas.
Criadas para proteger os interesses dos patrocinadores da Copa, as Áreas de Restrição Comercial foram definidas na Lei Geral da Copa (12.663/2012) que atribuiu a regulamentação dessas áreas aos municípios-sede, o que já foi feito em sete sedes: BrasíliaFortalezaNatalRecifeRio de JaneiroSalvador  e São Paulo. (Veja os mapas abaixo)
As áreas são delimitadas por linhas imaginárias – não há barreiras físicas – e governadas pelas regras da FIFA, em alguns casos, revogando as leis municipais sobre comércio (incluído o ambulante), promoções e publicidade. O objetivo é dar à FIFA o direito de conduzir essas atividades nas áreas de grande concentração de torcedores – e de exposição na televisão -, garantindo aos seus patrocinadores exclusividade comercial e publicitária.
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No enterro, mãe do dançarino DG acusa policiais pela morte do filho

Jornal Nacional
24.04.2014


Caixão com o corpo de Douglas Rafael foi acompanhado por cerca de 500 pessoas. Após o enterro, manifestantes e PMs entraram em confronto.


Foi enterrado nesta quinta-feira (24), no Rio de Janeiro, o corpo de Douglas Rafael, morto com um tiro na comunidade do Pavão-Pavãozinho. Douglas era dançarino do programa Esquenta, de Regina Casé, na Globo. O secretário de Segurança voltou a se solidarizar com a família e a prometer rapidez e transparência na elucidação do caso.
No cemitério, houve muita comoção. Parentes, amigos e moradores acusaram a polícia.

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Uma revolução de gêneros na medicina


JC e-mail 4939, de 24 de abril de 2014
Uma revolução de gêneros na medicina


Cromossomo Y não determina apenas o sexo, mas também expressão de genes e suscetibilidade a doenças, sugere novo estudo


Ele não está desaparecendo e, sim, é fundamental para a sobrevivência humana. O cromossomo Y, símbolo da masculinidade que estava desacreditado após pesquisas mostrarem que sua carga genética estava diminuindo e que ele teria pouca função na reprodução, parece ter recuperado sua força. Um novo estudo do Instituto Whitehead, em Massachusetts, nos EUA, sugere que ele atua na expressão dos genes e nas diferenças de suscetibilidade a doenças entre homens e mulheres. A descoberta promete revolucionar a medicina e o modelo de pesquisa biomédica utilizado até o momento.

Em artigo na revista "Nature", os pesquisadores afirmaram que, de fato, o cromossomo Y tem pouca ou nenhuma ligação com a determinação do sexo ou a produção de esperma, mas está ativo em todo o corpo.

- O cromossomo Y pode desempenhar um papel subestimado nas diferenças entre homens e mulheres. Seus genes não apenas regulam as diferenças anatômicas entre os gêneros, mas muitos processos fundamentais em todas as células, desde a concepção até a idade adulta - disse ao "GLOBO" por e-mail Winston Bellott, um dos autores da pesquisa do Instituto Whitehead com colaboração da Universidade de Washington e das faculdades de medicina de St. Louis e Baylor.

Presença aprimorada
A decadência genética do cromossomo Y também é uma realidade. No entanto, os pesquisadores acreditam que ela faz parte da evolução.

Nos últimos dez anos, David Page, diretor do Instituto Whitehead e que também é professor de biologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) e do Instituto Médico Howard Hughes, reuniu um grupo de trabalho para desbancar o argumento de que a perda de genes do cromossomo Y ao longo dos cerca de 300 milhões de anos levaria a sua inevitável extinção.

A pesquisa mostrou que, dos 600 genes ligados ao cromossomo masculino, apenas 19 sobreviveram. A equipe de cientistas, então, comparou os genes Y do homem com o de macacos Rhesus e o de chimpanzés. Eles descobriram que, da carga genética ancestral, o cromossomo humano havia perdido apenas um único gene nos últimos 25 milhões de anos.

O próximo passo do estudo foi comparar o Y do homem, do Chimpanzé e do macaco Rhesus ao de outros cinco mamíferos: sagui, rato, camundongo, touro e gambá. Os pesquisadores encontraram um conjunto de genes ancestrais do cromossomo Y presente nas oito espécies.

De acordo com Page, a estabilidade genética do cromossomo masculino e sua conservação mostram não uma perda de força, mas a formação de um "grupo de elite" dos genes.

- Há cerca de uma dúzia de genes conservados no Y que são expressos em células e tipos de tecidos em todo o corpo - explicou Page. - Estes são os genes envolvidos na decodificação e interpretação da totalidade do genoma. O quão penetrante seus efeitos são é uma questão que jogamos no campo, e não pode mais ser ignorada.

Bellott ressaltou que os genes foram "selecionados e purificados ao longo do tempo", e que eles são extremamente importantes para a sobrevivência humana. Por isso, a equipe de pesquisadores pretende agora estudar como eles atuam.

- Os genes que sobreviveram nas espécies estudadas são claramente muito importantes - ressaltou Bello. - Em seres humanos, apenas alguns genes foram selecionados entre mais de 600. Não temos certeza se a perda dos outros genes do cromossomo Y melhorou ou não sua atuação, mas, ao que parece, ele foi simplificado através da evolução para funcionar como um segundo cromossomo sexual mínimo.

Novos padrões para a biomedicina
Já se sabia que as células femininas, XX, eram pouco, mas fundamentalmente diferentes das masculinas, XY. No entanto, até o momento, dizem os cientistas, nenhuma pesquisa biomédica parece ter levado em conta essa diferenciação anatômica em tecidos e órgãos.

- O cromossomo Y tem sido muitas vezes ridicularizado como um "terreno baldio genético". Nosso estudo mostra que ele tem genes muito importantes, que têm resistido ao tempo em um ambiente evolutivo hostil - assegurou Bellott. - No entanto, temos biólogos e bioquímicos que estudam ativamente células sem qualquer ideia se são XX ou XY. Isto é tão fundamental para a biologia e a biomedicina, e, ainda assim, ninguém realmente prestou muita atenção nisso.

Page e Bellott estão trabalhando em um catálogo bioquímico das diferenças entre as células XX e XY. Segundo eles, a diversidade de atuação entre os dois tipos deve acabar com o modelo unissex de pesquisa biomédica e do tratamento de doenças.

- O cromossomo Y pode regular muitos genes no genoma, por isso a sua atuação têm implicações tanto para as diferenças no desenvolvimento normais, como na manifestação de doenças - garantiu Bellott. - Muitas doenças são diferentes na prevalência entre homens e mulheres, e os hormônios sexuais (testosterona e estrogênio) não podem explicar totalmente essa discrepância. Nós acreditamos que as diferenças entre os cromossomos X e Y podem desempenhar um papel importante na forma como elas atuam.

(Maria Clara Serra / O Globo)



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Governo rebate grito contra Copa: aqui não é paraíso da Fifa

Via Portal Terra
Por Thiago Tufano
24.04.2014

Em debate promovido em São Paulo nesta quinta-feira pelo governo federal para diminuir a quantidade de manifestações populares na Copa do Mundo, o secretário-geral da presidência Gilberto Carvalho rebateu a afirmação de que o Mundial tem sido um “paraíso para ladrões” no Brasil. Em meio a gritos contra o evento de junho, o secretário amenizou as críticas em torno da Copa.

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El declive de las abejas - Greenpeace España







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Uma elite perdida, por Ruth de Aquino

Via blog do Noblat
Por Ruth de Aquino


Ruth de Aquino, ÉPOCA
Como reagem os pais quando o filho adolescente conclui o ensino médio e exige uma festa de arromba que custa R$ 3.567 por cabeça? A megafesta dura sete horas, começa às 23 horas e, além de bebida alcoólica a rodo e uma UTI móvel, conta com shows que podem variar de Valesca Popozuda e Mr. Catra a outros tão edificantes quanto.
Será assim a confraternização de 246 alunos que se formarão no ensino médio do tradicional Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro. O que fazem os pais? Eles pagam e aprovam.
A elite brasileira perdeu o rumo? Serão esses pais os mesmos que se escandalizam com o Congresso, os políticos, os mensaleiros e a Petrobras? Essas “festas de gala” são promovidas pela empresa Forma Ideal Obah, que domina no Rio o mercado de formaturas do ensino médio.
Ela se gaba de “reinventar” a colação não só do Santo Inácio, mas de colégios como Santo Agostinho, São Bento, São Vicente de Paulo, Cruzeiro, Pedro II, Corcovado, Ceat, Escola Parque, Escola Naval e PH. Uma conta básica sugere que a empresa receberá dos alunos do Santo Inácio quase R$ 900 mil para organizar “a concretização de um sonho”, como dizem no site.
O contrato tem 20 páginas. Não assinar significa manter o filho à parte da Festa (com maiúscula) e de churrascos, promovidos pela Forma Ideal Obah como ensaios para a apoteose de dezembro. Os alunos ajudam a cobrir os custos, vendendo, em nome da empresa, 1.500 convites extras a R$ 300 cada. Organiza-se um mutirão para ajudar a Forma Ideal Obah a arrecadar mais R$ 450 mil. Sensacional.

Leia mais em Uma elite perdida




Comentário básico: 
Viva o Colégio Estadual Alberto Santos Dumont, de Ribeirão Preto! 
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!! 
Viva os meus professores, viva os funcionários de lá, viva os meus colegas!!! Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!! 
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!! 
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!! 
Adelidia Chiarelli

"Vamos jogar a ciência no ralo", defende parlamentar sobre o despejo da Embrapa Cerrado


JC e-mail 4938, de 23 de abril de 2014
"Vamos jogar a ciência no ralo", defende parlamentar sobre o despejo da Embrapa Cerrado


Audiência pública reuniu representantes das comissões de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática


É preciso buscar uma alternativa para evitar a transformação em zona urbana da área atualmente usada para a pesquisa no cerrado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A afirmação é do vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Luiz Carlos Heinze (PP/SC). "Não me parece que o problema seja tão grave que eles não possam encontrar outra área para isso (moradia) sem precisar interromper décadas de pesquisa científica de altíssimo nível", frisou.

Em audiência pública conjunta das comissões de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, na tarde desta terça-feira (22), o parlamentar lembrou que, há um século, a falta de pesquisa fez com que o Brasil deixasse de ser o maior produtor mundial de borracha. "Trata-se de um patrimônio nacional. Não podemos perder o trem da História". Para Heinze, perder um trabalho científico, com os poucos recursos existentes para pesquisa, é como "jogar ciência pelo ralo".

Para o deputado Vitor Penido (DEM/MG), moradia é uma questão importante, mas não a única e um governo que a poucos meses da eleição fala em projetar milhares de habitações está fazendo demagogia. "O Brasil precisa é de mais planejamento e não de destruir aquilo que está dando certo."

Reinhold Stephanes, ex-ministro da Agricultura e deputado (PSD-PR), lembrou que a discussão sobre a ocupação do cerrado vem desde a década de 1970. "A Embrapa Cerrado ficava há dezenas de quilômetros de qualquer área habitada naquela ocasião, mas já se discutia como aproveitar melhor o cerrado. De lá para cá, o Brasil deixou de ser importador de alimentos para se transformar em um grande exportador", afirmou. O parlamentar acrescentou que em sua opinião a Embrapa deveria ser tombada como patrimônio mundial pela contribuição que dá e já deu para o combate à fome no mundo. "Ele revoluciona a agricultura em todos os continentes."

A deputada Erika Kokay (PT/DF), que é filiada ao partido do governador do Distrito Federal, questionou a medida. "Qual é o País que se quer construir. No meu entender a política habitacional é importantíssima para o progresso do País, mas não na área da Embrapa do Cerrado."

Kolay sugeriu que as comissões encaminhem ao GDF uma declaração pedindo que se busque alternativas viáveis para que não se despeje a Embrapa. "Precisamos preservar a ciência e buscar outros espaços para atender à demanda habitacional", defendeu.

Justificativa

O subsecretário de Habitação do DF, Paulo Valério, que participou do debate, justificou o projeto. Segundo ele, milhares de famílias buscam soluções de moradia na região norte do DF. Segundo ele, a área foi escolhida por ficar à margem da BR-020, em uma área propícia para o adensamento populacional, que fica junto a uma área urbana e pertence à Terracap, que é a empresa pública responsável pela venda de terras públicas no estado.

Já o subsecretário de Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF, Jânio Rodrigues, explicou que, pelo plano, o futuro bairro Planaltina Parque deverá ser construído pelo programa Morar Bem, que é o equivalente local do Minha Casa Minha Vida, para abrigar 19 mil habitantes. "O empreendimento tem importância social, ou seja reduzir o déficit social urbano."

O diretor extraordinário de Habitação e Regularização Fundiária de Interesse Social da Terracap, Luciano Nóbrega Queiroga, explicou que o GDF se utilizou de duas leis distritais para exigir a concessão da área para a construção do projeto habitacional, sendo o processo de despejo, portanto, legal.

Divergência

A promotora de Justiça Cristina Rasia Montenegro discorda, contudo, que a obra seja benéfica. "Os projetos atropelam a questão ambiental no DF. Se em 2006, havia problema de abastecimento de água naquela região, não será agora, oito anos depois, que região, que é de nascentes, conseguirá receber quase 20 mil pessoas. Não terá água para esses apartamentos", declarou. De acordo com a promotora, o sistema hídrico da área é sensível e, portanto, esse adensamento será preocupante.

Cristina Rasia disse também que a Constituição protege a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico tanto quanto protege a questão da moradia. "A Embrapa é um difusor de conhecimento e de progresso científico e tecnológico. Estamos preocupados com a questão hídrica, com a falta de estudos prévios de impacto ambiental e com a falta de respeito com a Embrapa Cerrados."

Posição semelhante tem o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no DF, Luiz Eduardo Nunes. Ele criticou o fato de o Ibama não ter sido consultado sobre o licenciamento ambiental da área.

Nunes acrescentou que não pode opinar sobre os pormenores do projeto por não ter tido sequer acesso à proposta. Sobre a região para onde o projeto está previsto, contudo, ele comentou que a questão do abastecimento de água no DF é realmente preocupante. "Acho que os órgãos ambientais precisam ser consultados nesse debate."

O estudo de impacto ambiental sobre o projeto Planaltina Parque deve ficar pronto nos próximos 90 dias.

Moção

Durante a reunião foi aprovada uma moção contra projeto do governo do Distrito Federal (GDF) que quer transformar em zona urbana a área atualmente usada para a pesquisa agropecuária pela Embrapa.

De acordo com o deputado Izalci (PSDB-DF), que sugeriu a realização de audiência pública, as duas comissões querem o DF transfira para a Embrapa a escritura da posse da terra. Ele anunciou também que haverá uma reunião da Bancada do DF na quinta-feira (24) para discutir o tema.

Imbróglio

A Embrapa Cerrados, localizada na região administrativa de Planaltina, tem sido a mais importante unidade no desenvolvimento de pesquisas agropecuárias para o cerrado. No entanto, o governo do DF quer retirar cerca de 90 hectares da área para a implantação de projeto de assentamento para quase cinco mil famílias.

(SBPC com informações da Agência Câmara)

Dilma sanciona o Marco Civil da Internet


JC e-mail 4938, de 23 de abril de 2014
Dilma sanciona o Marco Civil da Internet


"O Brasil defende que a governança da internet seja multissetorial, multilateral, democrática e transparente", defendeu a presidente durante evento em São Paulo


A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (23) o Marco Civil da Internet durante sua participação no NETMundial, encontro sobre tecnologia realizado em São Paulo que reúne representantes de mais de 90 países. "O Brasil defende que a governança da internet seja multissetorial, multilateral, democrática e transparente", afirmou.

O Marco Civil da Internet foi aprovado pelo Senado na noite desta terça-feira (22). O governo tinha interesse que o projeto passasse logo para que a nova lei fosse apresentada no evento. "O nosso marco civil estabelece princípios, garantias e direitos dos usuários, delimitando deveres e responsabilidades dos atores e do poder público online", disse a presidente.

A votação

A ordem do dia começou com divergências entre governistas e oposicionistas a respeito da votação da "Constituição" da internet, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres sobre o uso da rede. O líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), apresentou requerimento pedindo urgência para a votação, mas, sem um acordo, os governistas desistiram do pedido de urgência e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apresentou outro requerimento pedindo a inversão de pauta, para que o projeto passasse a ser o primeiro item apreciado pelos senadores. Apesar dos protestos da oposição, o requerimento foi aprovado (com 46 votos favoráveis e 15 contrários) e o plenário entrou em processo de discussão e votação da matéria.

Entre os principais pontos do projeto, está o Artigo 9º, que protege a neutralidade de rede, garantindo tratamento isonômico para qualquer pacote de dados, sem que o acesso ao conteúdo dependa do valor pago pelo cliente. A regra determina tratamento igual para todos os conteúdos que trafegam na internet. Assim, os provedores ficam proibidos de discriminar usuários conforme os serviços ou conteúdos que eles acessam - cobrando mais, por exemplo, de quem acessa vídeos ou aplicações de compartilhamento de arquivos.

Outro ponto da proposta garante o direito dos usuários à privacidade, especialmente à inviolabilidade e ao sigilo das comunicações pela internet. O texto determina que as empresas desenvolvam mecanismos para garantir, por exemplo, que os e-mails só serão lidos pelos emissores e pelos destinatários da mensagem, nos moldes do que já é previsto para as tradicionais cartas de papel.

(IG) 

Outra matéria sobre o assunto:

O Globo 
Dilma sanciona Marco Civil da Internet durante evento em SP 


terça-feira, 22 de abril de 2014

Jovem do norte de Minas imita todo tipo de animal

06.04.2014





Los monos aprenden a sumar

Via El Mundo
Por TERESA GUERRERO
21.04.2014

  • Un experimento realizado durante tres años revela que estos primates son capaces de aprender a sumar, demostrando que no es una habilidad exclusiva de los seres humanos  

CONTINUA!

Descoberta no Brasil superbacteria resistente a vancomicina


JC e-mail 4937, de 22 de abril de 2014
Descoberta no Brasil superbacteria resistente a vancomicina


Estudiosos do Texas detectaram microrganismo imune a um dos antibióticos mais comuns do mercado em paciente morto em São Paulo


A morte de um homem de 35 anos em São Paulo virou motivo de estudo de pesquisadores da Universidade do Texas. Após análises em laboratório eles confirmaram uma nova superbactéria - aquelas resistentes a antibióticos - no Brasil. A equipe de pesquisa alerta que o microrganismo não é restrito a hospitais e que pode representar um problema de saúde pública, uma vez que não responde a vancomicina, um dos antibióticos mais comuns e baratos utilizados nesse tipo de tratamento, e também a meticilina, que pertence ao grupo das penicilinas.

A nova superbactéria pertence a uma classe conhecida como SARM, Staphylococcus aureus resistente à meticilina, que vem preocupando especialista por ser cada vez mais frequente e ameaçar os medicamentos utilizados para combater a infecção hospitalar, o que poderia tornar qualquer procedimento médico altamente perigoso para a saúde. Somente na União Europeia, as superbactérias matam cerca de 20 mil por ano.

Os pesquisadores afirmam que a cepa original da superbactéria encontrada no Brasil é disseminada largamente entre a população, e é uma das causas mais comuns de infecções de pele e mucosas em pacientes de todas as idades. A infecção pode ser fatal, apesar de até o momento responder bem ao tratamento com vancomicina.

"É diferente de tudo que já vimos, e essa mutação em específico está causando infecções na comunidade e não nos hospitais" - alertou Cesar Arias, líder da equipe de pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, em Houston, em artigo publicado na revista "The England Journal of Medicine".

De acordo com o estudo, o paciente em questão apresentava uma micose fungoide - o tipo mais frequente de linfoma cutâneo de células T -, era diabético e viciado em cocaína. Ele deu entrada em um hospital psiquiátrico por "depressão e pensamentos suicidas" e começou a apresentar muitas infecções na pele e depois no sangue.

- Os diferentes tratamentos com antibióticos talvez tenham proporcionado tempo suficiente para a bactéria se tornar resistente - afirmou Arias.

A nova superbactéria preocupa, mas como ela não infectou outros pacientes, os cientistas afirmam que não representa risco imediato. No entanto, segundo Barbara Murray, outra autora do estudo e presidente da Sociedade de Doenças Infecciosas da União Europeia, é preciso ficar alerta.

- Essa descoberta nos indica que no futuro teremos que aumentar a vigilância na América do Sul e no resto do mundo - disse Barbara ao "El Mundo". - Isso reforça a ideia de que é importante não usar mais antibióticos do que o necessário para evitar a resistência.

O estudo aponta, ainda, para a necessidade de a indústria farmacêutica começar a desenvolver novos antibióticos.

- Perder a vancomicina, um remédio tão econômico, por culpa da resistência bacteriana, supõe uma carga econômica considerável para o sistema de saúde de qualquer lugar - afirmou David Weber, professor de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade da Carolina do Norte.

(O Globo)