domingo, 30 de junho de 2013

O que fazer com as áreas contaminadas de São Paulo?

Via Blog do Planeta/Época
Por Bruno Calixto
25.06.2013

Veja a matéria completa.


Grã-Bretanha aprova inseminação polêmica

Via BBC-Brasil
28.06.2013





Por constrangimento, mulheres deixam de denunciar casos graves de abuso no Japão

Jornal da Record
24.06.2013




MPF recomenda à PM do Rio que evite o uso das armas de baixa letalidade nas manifestações

Via Agência Brasil
Por Paulo Virgílio
29.07.2013

Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro recomendou à Polícia Militar do estado a restrição ao uso de armamentos de baixa letalidade - também chamados de não letais - nas manifestações públicas no estado, especialmente as programadas para este domingo (30) no entorno do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, onde ocorrerá a partida final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha.

Em nota divulgada na noite desta sexta-feira (28), o MPF pediu para que seja respeitado “o exercício pacífico de livre manifestação de reunião, pensamento e expressão, instrumentos essenciais para o exercício da democracia”.

Assinada pelos procuradores regionais dos Direitos do Cidadão Jaime Mitropoulos e Alexandre Ribeiro Chaves, a recomendação do MPF é que as armas de baixa letalidade, como bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral, gás de pimenta e balas de borracha, seja utilizadas somente nos casos comprovadamente necessários para resguardar a integridade física de policiais, de outros agentes públicos e de terceiros. Os procuradores admitem também o uso dessas armas em situações extremas, em que o uso da força seja comprovadamente o único meio possível de conter ações violentas.

Os procuradores pedem ainda que os armamentos de baixa letalidade não devem ser utilizados, em hipótese alguma, contra crianças, adolescentes, gestantes, pessoas com deficiência e idosos, conforme resolução do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. O documento também lembra que deve ser garantido o livre exercício do trabalho para repórteres, fotógrafos, cinegrafistas e outros profissionais de comunicação durante as manifestações.

Caso a recomendação não seja cumprida, o MPF poderá adotar as medidas judiciais cabíveis. O documento foi encaminhado aos secretários nacional e estadual de Segurança Pública, ao Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

Em entrevista hoje (29) à Agência Brasil, o procurador Alexandre Ribeiro Chaves ressaltou que o uso de armas de baixa letalidade deve atender aos parâmetros técnicos do Exército e esses artefatos não devem ter sido objeto de algo inovador.

“Nós tivemos notícia, esta semana, de que a Polícia Militar do Rio adquiriu bombas de gás lacrimogêneo em concentração superior à permitida pelas normas do Exército, e isso de certa forma ampliou a abrangência da nossa recomendação”, disse o procurador do MPF. “As armas que não tenham sido ainda objeto de testes não devem ser utilizadas”, disse Alexandre Chaves.

De acordo com notícias veiculadas pela imprensa, a PM fluminense adquiriu, em caráter emergencial, por absoluta falta de estoque no fornecedor do produto, 2 mil bombas de gás lacrimogêneo produzidas para serem exportadas para Angola e fora das especificações brasileiras. Essas bombas têm o dobro da concentração máxima de gás lacrimogêneo permitida pelas normas do Exército, que é 10%.

Procurada pela Agência Brasil para se posicionar sobre a recomendação do MPF, a Polícia Militar do Rio informou “que planeja suas ações com base em estudos de casos anteriores e, dentre as novas medidas, destaca-se a que recomenda aos policiais evitar o uso de munição de borracha, a não ser em casos extremos”. A nota ressalta que “os protocolos de uso progressivo da força utilizados pela PM são usados por forças de segurança de todo o mundo”.

A PM finaliza a nota assegurando que “respeita o direito democrático de expressão e não reprime manifestações pacíficas” e que “o trabalho dos policiais é preservar os valores inerentes a qualquer pacto democrático: direito de ir e vir, direito à propriedade, integridade física e o patrimônio público”.

Edição: Davi Oliveira




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sábado, 29 de junho de 2013

Rio de Janeiro terá um dia de segurança 'padrão Fifa'

Via Veja
Por Cecília Ritto e Leslie Leitão
29.06.2013

Esquema de policiamento do Maracanã envolve 10.000 homens, entre os quais 6.000 PMs - mais do que o efetivo total responsável por Rio e Niterói

Depois de protestos que terminaram de forma dramática em Belo Horizonte e em Fortaleza durante a semana, as autoridades de segurança do Rio de Janeiro têm uma prova de fogo neste domingo. Estão previstas duas manifestações no entorno do estádio do Maracanã, às 10h e às 15h, com convocações pelo Facebook e um número ainda incerto de participantes. O temor das autoridades é de repetição das cenas de destruição e tumulto das duas capitais onde foram mais graves os conflitos entre manifestantes e policiais. A incerteza sobre o tamanho do protesto torna duvidosa, até o momento, as participações da presidente Dilma Rousseff, do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes – num surpreendente recuo dos governantes da ‘era olímpica’ do Rio. Continua.

***

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O PREÇO DA COPA
Estádios milionários têm futuro incerto após a competição

Jornal da Record
29.06.2013





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Rebeldia com causa


JC e-mail 4757, de 28 de Junho de 2013.
Rebeldia com causa


 Artigo de Fábio Ostermann publicado no Zero Hora de 28/6


Inicialmente motivada pelo aumento no preço das passagens, a onda de protestos que vem tomando as ruas das maiores cidades brasileiras tornou-se algo maior. Chegamos a um cenário interessante, onde as manifestações não parecem ter mais uma única causa ou reivindicação específica.

Fica clara a insatisfação generalizada em relação ao atual cenário do Brasil. Este país tão cheio de potencial, do qual o mundo todo sempre esperou muito, é líder em violência, corrupção e descaso na prestação de serviços essenciais à população. Motivos para protestarmos não faltam.

O problema é que sair à rua para protestar "contra tudo isso que está aí" não muda nada. Traz aos manifestantes, é claro, a vã sensação de estarem "fazendo história", de estarem "mudando o mundo". Em meio ao clamor público, pode-se até substituir o político A pelo político B, mas, ao fim do dia, as mesmas instituições reprodutoras de injustiça, iniquidade e opressão seguirão lá. Isso porque apesar da energia e das boas intenções, a grande maioria dos manifestantes não parece se importar em compreender os fenômenos políticos e econômicos responsáveis pelo estado de crise permanente que vive o país.

Modificar isso passa obrigatoriamente por uma mudança de atitude. Como podem os brasileiros desprezarem tanto seus políticos e, ainda assim, seguirem demandando uma presença cada vez maior do Estado em suas vidas?! Quanto maior a atuação do Estado e da "sociedade política", menos sobra para as pessoas.

O caminho para mudar "isso tudo que está aí" é longo e bem mais tedioso e menos romântico do que sair às ruas com amigos gritando palavras de ordem sob a sensação de se estar "mudando o país". A mudança passa, necessariamente, por uma compreensão mais clara da lógica da política. Queremos realmente que pessoas que não nos conhecem e claramente não têm tanto interesse por nossos problemas decidam tantas coisas em nosso lugar? E conosco pagando seus (altos) salários ainda por cima?!

As manifestações têm o grande mérito de tirar nossa classe política da sua zona de conforto. Uma sociedade livre deve ter controle sobre seus representantes, não permitindo nunca o contrário. Mas para que alcancemos mudanças realmente significativas e duradouras, é fundamental a mudança no clima de ideias predominante em nossa sociedade. Enquanto a maior parte da população seguir aceitando passivamente a ampliação da abrangência do Estado sobre a sociedade, nossas esperanças seguirão nas mãos da classe política. E seguiremos sendo o "país do futuro".

Fábio Ostermann é cientista político

(Zero Hora)

Vestibular: licenciaturas estão entre os cursos menos procurados


JC e-mail 4757, de 28 de Junho de 2013.
Vestibular: licenciaturas estão entre os cursos menos procurados


Com salários baixos e condições de trabalho muitas vezes precárias, são poucos os jovens que se interessam pela carreira de professor, informa reportagem do Portal Terra

Com salários baixos e condições de trabalho muitas vezes precárias, são poucos os jovens que se interessam pela carreira de professor. Os números dos vestibulares de grandes universidades do Brasil comprovam o desinteresse: os cursos de pedagogia e licenciaturas estão entre os menos procurados nas instituições de ensino superior brasileiras.

Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 466 pessoas se inscreveram para o curso de pedagogia no vestibular de 2013. Cursos mais tradicionais, como arquitetura e jornalismo, foram procurados por 1.706 e 916 estudantes, respectivamente. O desinteresse entre as licenciaturas é mais explícito: química teve apenas 62 candidatos, e física, 148. As licenciaturas em teatro e artes visuais são os cursos menos procurados na federal gaúcha: foram 49 e 55 inscritos, respectivamente. Na soma, as licenciaturas e pedagogia têm 23,43% do número de inscritos para o curso mais procurado na UFRGS, medicina, e correspondem a 4,05% do total de candidatos do vestibular.Continua.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Çünkü Ben Bu Parkı Seviyorum
Because I Love This Park(OFFICIAL)

Via Folha de São Paulo/Cafuné
Por Clarice Reichstul
17.06.2013

Reproduzo aqui a mensagem que recebemos no grupo de pais e alunos da Escola Alecrim no Facebook, da Stella M. Chiarelli. Ela mora em Istambul e nos conta das manifestações por lá:
“Oi pessoal da Alecrim! Não sei se todos me conhecem, mas sou filha da Silvia Macedo Chiarelli e irmã da Luanna Luli Chiarelli. Moro em Istambul e estou acompanhando de muito perto os protestos e a ação da polícia por aqui.
Ontem eu estava no Parque Gezi (onde pessoas estão acampadas há duas semanas) um pouco antes da polícia entrar com força total e destruir todo o acampamento e usar da violência para tirar as pessoas de lá!
Esse video mostra as criancas que estavam no parque. Foi montada uma barraca que se chamava “Ateliê para crianças” onde elas podiam pintar, desenhar, brincar e etc. Por favor assistam o video! É lindo!! E se puderem compartilhar seria ótimo. Nós aqui na Turquia estamos tentando mostrar para o mundo que os manifestantes de Taksim não são terroristas e baderneiros como a midia tem falado!!
Muito obrigada!”





Comentário básico e com muito amor:
Te amo, Tetezinha! Lindo vídeo!
Muita força, muita luz para todos vocês!
Adelidia Chiarelli

Pesquisas revelam semelhanças entre ativistas turcos e paulistanos

Via Folha de São Paulo
Por GABRIELA MANZINI
EDITORA-ADJUNTA DE "MUNDO"
27.06.2013


Jovens com acesso à internet, sem preferência por um partido nem experiência no ativismo político. Esse perfil dos participantes da marcha ocorrida na segunda-feira em São Paulo que foi traçado pelo Datafolha é também verdadeiro para os participantes da série de protestos na praça Taksim, em Istambul.

Pelo menos é o que sinaliza uma enquete on-line realizada com 3.000 ativistas turcos pela professora de mídia da Universidade Bilgi de Istambul, Esra Ercan Bilgiç, e a colega Zehra Kafkasli.

"Minha observação é a de que a maioria dos manifestantes é bem educada, secular, respeita a democracia, a liberdade, os direitos humanos e a diversidade cultural", afirma a professora.

Os protestos na Taksim começaram no fim de maio, por conta de um projeto do governo de derrubar árvores de um parque para construir um shopping. Depois de quatro dias de acampamento pacífico, no dia 31, a polícia decidiu expulsar os manifestantes à força, usando canhões d'água e bombas de gás lacrimogêneo.

O confronto chocou a sociedade, que reagiu e reforçou a manifestação --numa atitude que encontra paralelo, ao menos em parte, no reforço que o movimento pela redução da tarifa de ônibus em São Paulo teve após o enfrentamento entre manifestantes e a tropa de choque da PM ocorrido na quinta-feira (13), que deixou mais de 200 feridos, sendo 15 jornalistas.

Entre os ativistas turcos, 70% dizem não se sentir representados por nenhum partido político contra 15,3% que têm identidade política. Outros 14,7% se dizem indecisos. Em São Paulo, 84% disseram não ter partido. E, Istambul, 53,7% disseram protestar pela primeira vez. Em São Paulo foram 71%.

CAUSAS

O levantamento revela ainda que a maioria dos manifestantes turcos já não possui nenhuma conexão com a demanda original, que era a preservação do parque.

Conforme o levantamento acadêmico, 92,4% "concordam fortemente" que o protesto existe devido à atitude do premiê Recep Tayyp Erdogan e 96,7% "concordam fortemente" que o objetivo final do movimento é parar com a violência policial.

Entre os que responderam, 81,2% se consideram "defensores da liberdade", 64,5% se consideram "seculares" e, apesar do descolamento de qualquer partido político, 54,5% discordam da afirmação de que são "apolíticos".

"O movimento não terminou. Isso é só o começo", diz a professora, sobre a situação na Turquia. "As pessoas acabaram de começar a exigir liberdade e democracia. A juventude turca acabou de se politizar pela primeira vez desde o golpe de Estado dos anos 1980. A política turca nunca mais será a mesma."

Não há estimativa de quantas pessoas compareceram à Taksim.


O PREÇO DA COPA
Sem tradição no futebol, Brasília ganha estádio bilionário

Via Jornal da Record
27.06.2013




Adolescente é a sexta vítima após onda de protestos

Via blog do Noblat
28.06.2013

Alessandra Duarte, André de Souza e Ezequiel Fagundes, O Globo
Um embalador de supermercado que tinha saído do interior tentar a vida na capital; uma mãe de três filhos que dividia seu tempo entre um trabalho como gari e outro como babá; um aluno do ensino médio que vivia com a avó e queria fazer Engenharia; duas desempregadas que moravam sós. E, na noite de quarta-feira, um adolescente de 16 anos atropelado por um caminhão, que desviava de um protesto em Guarujá (SP), somou-se aos mortos dos cerca de 20 dias de manifestações pelo Brasil.
Na noite de quarta-feira, no estado de São Paulo, em Guarujá, Baixada Santista, um caminhoneiro que seguia para o Porto de Santos pegou um acesso proibido para fugir de uma manifestação na Rodovia Cônego Domenico Rangoni, e acabou atropelando e matando Igor Oliveira da Silva, estudante de 16 anos que estava na garupa de uma bicicleta. O outro jovem, que guiava, ficou ferido. Os dois não participavam do protesto. O acusado foi preso e indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.



'Nossa situação é desesperadora', diz diretor sobre crise no Hospital Escola


JC e-mail 4756, de 27 de Junho de 2013.
'Nossa situação é desesperadora', diz diretor sobre crise no Hospital Escola


Segundo Sérgio Lopes, unidade em São Carlos corre risco de fechar na 2ª. Falta de pagamento do Executivo é o principal motivo; prefeito não dialoga. (Reportagem do G1)

Sem receber verbas da Prefeitura desde janeiro, o Hospital Escola, ligado à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), corre o risco de fechar as portas na próxima segunda-feira (1º). Segundo o diretor executivo da unidade, Sérgio Luiz Brasileiro Lopes, o material médico hospitalar e os medicamentos do estoque só são suficientes até o final de semana. "Nossa situação é desesperadora", falou Lopes em entrevista exclusiva ao G1, na terça-feira (25). A Prefeitura disse que não vai se manifestar sobre o assunto.

De acordo com o contrato de gestão do hospital, a Prefeitura deveria repassar uma verba fixa de R$ 326 mil por mês, além de um valor variável de R$ 102,6 mil mensais que depende da comprovação do cumprimento dos requisitos previstos. A unidade recebe ainda R$ 700 mil do Ministério da Saúde para se manter. "Mas essa verba fixa só foi repassada até abril, quer dizer, maio e junho não recebemos nada. E a verba variável não é repassada desde janeiro. Isso inviabiliza integralmente todas as atividades", afirmou Lopes.

O hospital tem um custo fixo de R$ 983 mil por mês. "Em maio, por exemplo, as despesas de custeio - que inclui a despesa com os terceirizados - foi de R$ 195.248; e a despesa com folha de pagamento foi de R$ 787.798, ou seja, se tivéssemos recebido o repasse corretamente, ainda teríamos 13% para investimentos. Mas, desta forma, nem a folha de pagamento conseguimos cumprir", explicou o diretor.

O Hospital Escola de São Carlos (SP) atende 310 pessoas por dia e está com os 14 leitos adultos e os seis pediátricos totalmente ocupados. Com a falta de medicamentos, o atendimento terá que ser interrompido e os pacientes transferidos. "A gente tem que, minimamente, garantir assistência para esses internados e a nossa intenção é encaminhá-los à Santa Casa", falou Lopes.

Sobrevivência
Segundo o diretor executivo, desde que a Prefeitura deixou de repassar as verbas, a unidade sobrevive de empréstimos.

"Nós tínhamos um estoque para mais ou menos 45 dias. Ele foi consumido ao longo do período e agora dependemos de empréstimos de insumos, que são materiais hospitalares, mais medicamentos. Na verdade, estamos sobrevivendo apenas", disse.

Sem diálogo
A falta de diálogo com a Prefeitura deixa a situação ainda mais tensa. Na terça-feira (25), Lopes se reuniu com três vereadores da Comissão de Saúde e mais seis vereadores para expor o problema. "Falamos sobre o aumento da demanda, custeio e as questões de RH. Deixamos claro que o hospital não consegue sobreviver sem o repasse municipal. Agora nossa esperança é que o prefeito entenda que sem o repasse, não temos como continuar", relatou Lopes.

As contas são avaliadas trimestralmente, conforme o contrato, por uma comissão externa. A última, avaliada em janeiro, foi aprovada. Em abril, nós apresentamos, mas não tivemos o retorno se ele [o prefeito] teve ciência", falou. "E quando a gente pede oficialmente, ele simplesmente não responde aos ofícios", destacou. O prefeito Paulo Altomani (PSDB) não quis se manifestar ao G1 sobre o assunto.

Solução emergencial
Para o diretor, a única maneira de manter as portas do Hospital Escola abertas é fazer um novo estoque até o final da semana. "O que nós estamos pedindo é que o prefeito repasse o valor que ele bem entenda. A gente quer ouvi-lo, o que nós não podemos é ficar em um nível político de discussão", afirmou.

Além da falta de medicamentos, o salário dos funcionários foi pago até este mês com atraso. "E, ainda assim, estamos atrasando os encargos da folha de pagamento, como INSS, FGTS, e a gente vai ter que pagar multa. Então, a paralisação de atendimento não é vontade nossa, é necessidade em respeito à legislação de saúde. Não podemos fazer de conta que estamos cuidando da saúde. Ou fazemos um tratamento digno e decente, ou então fechamos as portas", finalizou.

Nota
Em nota, o reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho, confirmou que o projeto da universidade para a área está em risco e também reclama da falta de diálogo e de contribuição do prefeito Paulo Altomani para a resolução do problema.

(Suzana Amyuni, G1)


Entidades médicas farão protestos para impedir contratação de profissionais estrangeiros


JC e-mail 4756, de 27 de Junho de 2013.
Entidades médicas farão protestos para impedir contratação de profissionais estrangeiros


Presidente do Conselho Federal de Medicina afirma que vai recorrer à Justiça para garantir a revalidação de diplomas dos estrangeiros

Entidades médicas anunciaram na quarta-feira (26) na capital paulista um cronograma de ações e manifestações para expor à população argumentos contrários à proposta do governo federal de trazer médicos estrangeiros para atuar no país. Entre as ações está prevista uma paralisação nacional no próximo dia 3. As associações querem que os estrangeiros passem por um processo de revalidação dos diplomas.

A contratação de médicos estrangeiros para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) foi uma das medidas anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff em pronunciamento feito segunda-feira (24), em resposta às manifestações que ocorrem no país e que pedem, entre outras reivindicações, a melhoria no sistema público de saúde.

Participaram do anúncio a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Paulista de Medicina (APM), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR).

"Nosso ponto de vista é muito claro. Considerando-se que 90% deles foram reprovados nos últimos anos, significa que, de cada dez médicos estrangeiros, nove não têm condições de exercer a medicina no Brasil. Isso coloca em risco diretamente a assistência à população", disse o presidente da APM, Florisval Meinão.

De acordo com dados divulgados pelas entidades médicas, o Brasil é o quinto país do mundo em número absoluto de médicos. Os médicos brasileiros representam 4% da população médica mundial e 19% dos médicos de todas as Américas. Os dados mostram ainda que, dos 7.284 médicos estrangeiros que tiveram seus diplomas revalidados para trabalhar no Brasil entre 2000 e 2012, 44,22% estão nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, sendo que 16,3% residem na cidade de São Paulo e, em dez estados, eles estão mais no interior do que na capital.

Meinão ressaltou que as entidades médicas discordam do argumento do governo de que não há médicos para trabalhar nas áreas mais distantes dos grandes centros. "A ausência de médicos ocorre porque as condições de trabalho são inadequadas, porque os salários são muito baixos e os vínculos empregatícios são muito precários, sem garantias trabalhistas". O dirigente avaliou que, se o governo federal criar as garantias adequadas, com possibilidades de progresso na carreira, bom salário e boas condições, haverá médicos para atender nessas regiões.

O presidente da AMB, Florentino Cardoso, defendeu a necessidade de que os médicos tenham uma carreira nos moldes daquelas do Judiciário, para que o médico, com boas condições de trabalho, possa prestar à população um serviço digno. Segundo ele, mesmo concursos que oferecem salários de R$ 10 mil têm sido recusados pelos médicos devido a problemas.

"Assim que a família está toda lá, o salário atrasa, o prefeito diz que não pode mais pagar esse valor, e ainda submete, principalmente nos períodos de campanha eleitoral, a um trabalho terrível, com 100 a 150 atendimentos por dia. Dessa maneira não vamos ter médicos".

Roberto d'Ávila, presidente do CFM, destacou que a revalidação de diplomas estrangeiros para que o profissional possa atuar no país está prevista na lei. "Para mudar isso seria preciso uma medida provisória ou uma lei complementar ou um decreto. Vamos ao Supremo Tribunal Federal ou ao tribunal internacional, mas vamos combater qualquer medida que venha no sentido de prejudicar, não a nós, médicos, mas os pacientes". Ele garantiu que o movimento não prejudicará os pacientes e que os serviços essenciais e de emergência serão mantidos, e as consultas e exames remarcados para o dia seguinte.

(Flávia Albuquerque, Agência Brasil)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

POVO NOVO
Música de Tom Zé sobre protestos





OUÇA AQUI!


Povo Novo:

A minha dor está na rua
Ainda crua
Em ato um tanto beato, mas
Calar a boca, nunca mais!
O povo novo quer muito mais
Do que desfile pela paz

Mas Quero muito mais
Quero gritar na
Próxima esquina
Olha a menina
O que gritar ah, o
Olha menino, que a direita
Já se azeita,
Querendo entrar na receita, mas
De gororoba, nunca mais

Já me deu azia, me deu gastura 
Essa politicaradura
Dura,
Que rapa-dura!



Via Portal Terra

Leia em português as principais notícias do EL PAÍS sobre os protestos no Brasil




Os condenados terão penas mais severas e maiores obstáculos para conseguir o indulto e a liberdade através da fiança
A presidente faz o anúncio durante uma reunião com governadores e prefeitos
Os protestos nas ruas do Brasil deixaram claro que os cidadãos querem direitos e não palavras

O futebol segue o seu caminho

Os protestos no Brasil não conseguiram para a Copa das Confederações
A presidenta da Brasil diz que receberá manifestantes pacíficos, mas adverte que não compactua com os violentos
Pelé está angustiado com os protestos nas ruas. Não é um intelectual. É o rei do futebol brasileiro.
Pelé pede aos manifestantes apoiar a seleção e saiam das ruas. Romário: “em silêncio, ele é um poeta”.
Ambos foram protagonistas de uma década de governo na que o Brasil se impôs como um país com vontade de mudança real.
O movimento que conseguiu retirar os 20 centavos do transporte público convoca a sua maior passeata em 80 cidades do país.

O PREÇO DA COPA
Mesmo com a construção do Itaquerão, melhorias no bairro não saíram do papel

Jornal da Record
26.06.2013




O PREÇO DA COPA
Brasileiro sofre sem hospitais no "padrão Fifa"

Jornal da Record
25.06.2013




O PREÇO DA COPA
Após seis anos, promessas contrastam com a realidade das obras da Copa do Mundo

Via Jornal da Record
24.06.2013




quarta-feira, 26 de junho de 2013

Gastos de Rose são classificados como "reservados"

Via Blog do Noblat
26.06.2013

Thiago Herdy, O Globo

 A Presidência da República classificou como “reservados” os gastos da ex-chefe do escritório do governo em São Paulo Rosemary Noronha com o cartão corporativo. Com isso, só será possível saber como a servidora usou o cartão daqui a cinco anos, conforme previsto na legislação. A classificação foi feita sob a justificativa de que as informações “colocariam em risco a segurança da presidente e vice-presidente da República, e respectivos cônjuges e filhos”.

Há seis meses, O GLOBO solicita acesso ao extrato de gastos da ex-servidora e cobra a divulgação nos moldes em que a Controladoria-Geral da União (CGU) já divulga despesas de servidores, por meio do Portal da Transparência. No entanto, a Presidência se recusou a apresentar os dados, em todas as instâncias de recurso.

Leia mais em Gastos de Rose são classificados como ‘reservados’

Ortopedistas denunciam que fila de 5 anos para cirurgia é falta de estrutura, não de médicos

Via Associação Médica Brasileira
25.06.2013

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT denunciou nessa segunda-feira (24) que em todos os grandes hospitais brasileiros persistem filas de até cinco anos para que um paciente do SUS seja operado para receber uma prótese. As filas existem não por falta de médicos, mas porque o governo não financia a infraestrutura, não dá condições de trabalho, principalmente na área de urgência e emergência e faltam salas cirúrgicas, ambulatórios, equipamentos para anestesia, aparelhos para exames de imagem, material e financiamento, afirmam os ortopedistas.


Ao anunciar total apoio da SBOT ao manifesto A Saúde Pública e a Vergonha Nacionaldivulgado pelo Conselho Federal de Medicina, AMB, ANMR e FENAM, o presidente da entidade, Flávio Faloppa, garantiu que “os 10 mil ortopedistas brasileiros são mais que suficientes para atender a toda a população necessitada, a eliminar as filas nos hospitais, desde que sejam dadas a eles as mínimas condições necessárias”.

Enquanto essas condições não são garantidas e o governo federal engana a população, dizendo que basta trazer médicos de fora para resolver o problema, “há dezenas de milhares de vítimas de acidentes de trânsito, de motocicleta, principalmente, incapacitados de trabalhar porque não há condições de infraestrutura para promover a cirurgia reparadora”, insiste Faloppa, para quem o mais grave problema do setor é a falta de atendimento decorrente da carência de meios, não de médicos.

O símbolo dessa carência de infraestrutura pode ser visto toda manhã nas estradas paulistas, diz o especialista, por onde trafegam dezenas de ambulâncias vindas das cidades do Interior, para descarregar os pacientes nos poucos hospitais da Capital paulista que tem infraestrutura, entenda-se o equipamento adequado para atender a um politraumatizado ou a um idoso que sofreu uma fratura decorrente da osteoporose.

Flávio Faloppa, que integra os quadros do Hospital São Paulo, pertencente à Unifesp, exemplifica dizendo que no hospital em que trabalha, um dos melhores do Brasil, a fila para colocar uma prótese de quadril, de joelho ou para uma revisão – substituição da prótese após uma década de uso – é de cinco anos. “Mas eu tenho médicos, pós-graduandos, professores, anestesistas e pessoal de enfermagem mais que suficiente para zerar essa fila em pouquíssimo tempo, se houvesse recursos para fazer mais de duas próteses por semana, que é o número que nossa equipe está autorizada a fazer”.

Para o especialista, a situação é idêntica nos demais hospitais de São Paulo, Santa Marcelina, Hospital das Clínicas entre eles, e nos grandes hospitais do Brasil inteiro, e não é fazendo festas que representarão votos nas Prefeituras das pequenas cidades, quando os médicos estrangeiros chegarem, que o problema será resolvido. “Temos depoimento de dezenas de ortopedistas os quais, idealistas, foram trabalhar em cidades pequenas, logo depois de se formarem, e acabaram voltando”, diz ele, “porque o médico é o elo final de uma corrente que precisa preexistir, ou então o profissional se torna inútil”.

EXAME RIGOROSO É ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO
A SBOT lembra também que um médico formado no Brasil só recebe o título de Ortopedista depois de passar pelo TEOT, um exame muito rigoroso, que só na parte teórica tem 200 perguntas e demora quatro horas para ser feito, depois do qual o candidato a ortopedista precisa examinar uma pessoa que faz o papel de paciente na frente de um grupo de professores.

Para Faloppa, a Medicina e em especial a Ortopedia evolui tão rapidamente que, mesmo os ortopedistas formados no Brasil, onde o curso dura seis anos, depois dos quais fazem dois anos de residência médica, seguindo-se a especialização de pelo menos mais um ano, precisam se submeter à Educação Continuada oferecida pela SBOT, para acompanhar o “estado da arte” na Ortopedia. “E não tem cabimento algum que o Brasil importe como ‘médicos’ pessoas que se formaram nas mesmas Faculdades cubanas das quais dezenas de brasileiros escolhidos por sua filiação partidária vieram recentemente diplomados, mas incapazes de passar num exame para validação dos seus conhecimentos o qual, no ano passado, teve mais de 92% de reprovados”, disse.

Ao concluir, o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia afirmou que, “como sempre, o Governo acena com uma solução milagrosa, tenta mostrar que basta trazer alguns milhares de médicos do exterior e o problema estará resolvido, porque essa decisão demagógica é muito mais barata e mais visível do que o trabalho necessário e inadiável, de melhorar a infraestrutura de saúde do Brasil”.


Protesto em Ribeirão tem 'invasão' a Câmara e acampamento na Prefeitura

Via G1
Por Rodolfo Tiengo
25.06.2013

Manifestação por redução em tarifa de ônibus reuniu 3 mil pessoas, diz PM.
Grupo confirmou novo protesto.para a tarde desta quarta-feira (26).


A segunda manifestação pela redução na tarifa do transporte público em Ribeirão Preto (SP) nesta terça-feira (25) foi marcada pela 'invasão' de manifestantes ao plenário da Câmara e por um acampamento em frente à Prefeitura. Transcorrida de modo pacífico, a passeata de pelo menos três horas saiu da Esplanada do Theatro Pedro II às 18h e percorreu a região central da cidade reunindo, em seu auge, três mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, número inferior em relação ao protesto da última quinta-feira (20), que levou 25 mil às ruas. Além da PM, a Guarda Municipal e a Transerp – empresa que gerencia o trânsito no município – deram reforço com viaturas durante a movimentação. Alguns rojões chegaram a ser soltos, mas não houve depredações nem feridos, de acordo com a polícia. 

 Veja a matéria completa.

Veja fotos do protesto desta terça-feira.


Câmara derruba repasse de R$ 43 mi para Copa

Via blog do Josias de Souza
25.06.2013

A Câmara derrubou na tarde desta terça (25) o repasse de R$ 43 milhões para um programa relacionado à Copa do Mundo de 2014. O dinheiro seria aplicado pelo Ministério das Comunicações na contratação de serviços de tecnologia para transmissão de dados nas áreas dos estádios. A transferência foi rejeitada em votação simbólica.
Excetuando-se o PT, todos os partidos –de governo e de oposição— posicionaram-se contra a providência. Fizeram isso num instante em que Dilma Rousseff sustenta que não há dinheiro público na Copa. Os R$ 43 milhões estavam camuflados numa medida provisória que prevê a destinação de R$ 3,96 bilhões para diversas áreas –entre elas o combate à seca no Nordeste e às enchentes no Sul e Sudeste.
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PEC 37 é votada e rejeitada na Câmara dos Deputados

Via blog do Noblat
26.06.2013

Isabel Braga, O Globo

Sob pressão das manifestações de rua, a Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira à noite a proposta de emenda constitucional que restringia o poder de investigação do Ministério Público. Numa reviravolta do cenário político, em que partidos até então favoráveis à medida mudaram de posição, 430 deputados votaram contra a PEC 37. Apenas nove foram a favor, e dois se abstiveram.

— Está derrotada a proposta de emenda constitucional por quase unanimidade desta casa. Vai para o arquivo! — anunciou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Antes de os protestos começarem, nem a comissão especial criada para discutir o tema conseguira chegar a um acordo entre promotores e policiais. A votação foi antecipada para hoje depois de o presidente da Câmara negociar com os líderes dos partidos. Em meio a gritos da galeria, cheia de promotores e procuradores, Alves deu o tom de como a Câmara deveria votar.

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PEC 37 sepultaria 12 mil investigações do MPF

Via blog do Josias de Souza
25.06.2013

Entre 2009 e 2013, o Ministério Público Federal abriu em 319.292 investigações próprias. Desse total, 12.548 casos continuam inconclusos e seriam sepultados se a PEC 37 fosse aprovada. Isso ocorreria porque a proposta de emenda à Constituição prevê que apenas as políciais federal e civil poderiam realizar investigações criminais.  Continua

terça-feira, 25 de junho de 2013

Demanda por marfim está desestabilizando a África Central

Via O ECO
20.06.2013

O massacre de elefantes esta se tornando mais do que um problema para os ativistas dos direitos dos animais. Ele agora diz respeito a instituições e governos internacionais nos seus mais altos níveis de poder, porque é percebido como uma ameaça à estabilidade política e econômica da África central. 

 No mês passado, o assunto chamou a atenção do Banco Africano de Desenvolvimento em Marrakesh, em uma assembleia anual que contou com a presença de ministros das finanças africanos. O presidente do banco, o economista ruandês Donald Kaberuka, apresentou um plano de ação global para resolver o problema em parceria com a ONG WWW (World Wildlife Fund). 

 "Este não é apenas um problema ambiental", segundo a chamada Declaração de Marrakesh, emitida pelo banco. "A violência e os danos agora ameaçam a paz e o Estado de direito, bem como as receitas que muitos países africanos auferem de turismo e outros usos da vida selvagem; algumas das comunidades mais pobres e vulneráveis sofrem... O tráfico de fauna frustra os esforços dos governos para impedir outros comércios ilícitos, como armas e drogas. Ele alimenta o crime organizado e a corrupção, e compromete a segurança regional".

Veja a matéria completa.

Anvisa apura irregularidade na aprovação de agrotóxicos

Via Clipping Planejamento.gov

Valor Econômico
25.06.2013


Além dos seis agrotóxicos autorizados irregularmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado, sindicância da estatal nos demais processos de aprovação concluiu que outros 23 produtos começaram a ser vendidos no país sem passar por todas as etapas da análise regulamentar - que identificam, por exemplo, se o defensivo representa risco à saúde dos consumidores.
De acordo com informações da Anvisa, a auditoria criada a pedido de seu diretor-presidente para auditar os processos da agência relativos aos Informes de Avaliação Toxicológica avaliou 205 processos, sendo que em 23 foram identificados problemas envolvendo incorreções processuais, além dos seis detectados no fim do ano passado.
À época, o então gerente-geral de Toxicologia da agência, Luiz Cláudio Meirelles, denunciou que seis agrotóxicos receberam autorização para serem comercializados no mercado brasileiro mesmo sem receberem todos os pareceres exigidos pela área.
A Anvisa informou, ainda, que o relatório foi encaminhado para a Controladoria-Geral da União (CGU), para o Tribunal de Contas da União (TCU), para Ministério Público Federal (MPOF) e para Polícia Federal. Os nomes dos produtos ou dos fabricantes não serão divulgados até deliberação da diretoria da Anvisa.
Quando Meirelles fez sua denúncia, no fim do ano passado, os três órgãos responsáveis pela regulamentação desses produtos no país - Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura - divulgaram nota conjunta defendendo seu sistema de avaliação.

Em Ribeirão Preto, grupos confirmam novo protesto, mas não divulgam trajeto // Gerente diz que atropelador ignorou aviso sobre protesto, afirma polícia

Via G1
25.06.2013

Em Ribeirão Preto, grupos confirmam novo protesto, mas não divulgam trajeto

Ponto de partida será esplanada do Pedro II às 17h desta terça (25).
Manifestantes reivindicam redução em tarifa e melhorias no transporte.


Após uma reunião na esplanada do Theatro Pedro II na noite desta segunda-feira (24), integrantes de diferentes grupos confirmaram uma nova manifestação em Ribeirão Preto(SP), mas não definiram publicamente o trajeto que será percorrido. O ponto de concentração do protesto, marcado para as 17h desta terça-feira (25), será o teatro, o mesmo utilizado como ponto de partida para as duas manifestações anteriores realizadas no município. O percurso, no entanto, não foi informado, sob a justificativa de pegar a cidade de surpresa, segundo disseram alguns manifestantes durante a reunião.  Continua.




Via G1
24.06.2013

Gerente diz que atropelador ignorou aviso sobre protesto, afirma polícia

Clientes tinham saída alternativa de supermercado, segundo testemunha. Jovem morreu e 12 ficam feridos atropelados por SUV em Ribeirão Preto.

Em depoimento à Polícia Civil, o gerente do supermercado ao lado do cruzamento onde um jovem morreu durante uma manifestação em Ribeirão Preto (SP) afirmou que o atropelador de Marcos Delefrate, 18 anos e de outras 12 vítimas ignorou um aviso sobre o protesto e a orientação para que utilizasse uma saída alternativa na loja. Após a ocorrência no dia 20 na Zona Sul da cidade, o suspeito Alexsandro Ishisato de Azevedo, de 37 anos, teve o pedido de prisão temporária decretada, mas permanece foragido. O Ministério Público aguarda a conclusão do inquérito policial para decidir sobre um possível pedido de prisão preventiva para Ishisato.   Continua.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Manifestantes acampam em frente à casa de Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro




Via UOL - 23.06.2013


O Grande Evento, por Dorrit Harazim

Via blog do Ricardo Noblat
23.06.2013

Dorrit Harazim, O Globo

Terça-feira, 30 de outubro de 2007. Na sede da Fifa em Zurique, o Brasil fazia a última de suas cinco apresentações para sediar a Copa do Mundo de 2014. Nem era preciso tanto esforço. Diante da desistência da Colômbia, cinco meses antes, e da dissolução da candidatura conjunta Argentina-Chile, sobrava o Brasil como candidato único no sistema de rodízio por continentes, hoje sepultado.

Ainda assim, a delegação que fora apoiar a nossa candidatura era de peso. Tinha à frente o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, além do presidente da CBF Ricardo Teixeira, 12 governadores estaduais, o ministro do Esporte Orlando Silva, o senador Marconi Perillo, representando o Congresso Nacional, e Dunga, o técnico da seleção canarinho.

Cada qual com sua respectiva comitiva, é claro. Além de dois “embaixadores” pinçados a dedo pelo entusiasmo à causa: o escritor Paulo Coelho e o atacante Romário.

A apresentação de Paulo Coelho, que saudara o presidente da Fifa Joseph Blatter com um cher ami, foi a mais aplaudida por fazer uma irreverente comparação entre a paixão brasileira por futebol e por sexo.

Ao final, por voto unânime dos 20 membros do Comitê Executivo, o Brasil foi confirmado. “O mundo terá a oportunidade de ver o que o povo brasileiro é capaz de fazer”, festejou Lula para uma nação inebriada.

(Seis anos depois o povo mostraria a Lula e ao mundo o que é capaz de fazer.)

Na ocasião, Blatter assegurara que o Brasil era um candidato de qualificação garantida e, mesmo não havendo outros países no páreo, teria sido vetado se não tivesse se comprometido a cumprir as exigências estipuladas pela Fifa. Em tese, até meados de 2012 ainda poderia ter sido trocado por algum país-sede alternativo, caso o andamento das medidas acordadas não seguisse o curso necessário.

Mas, de arena em arena e com transparência zero nas contas, a coisa andou. Mudaram os protagonistas, mas os investimentos canalizados para este Brasil emergente nunca faltaram.

Ainda duas semanas atrás, faltando 48 horas para a abertura da Copa das Confederações em Brasília, a presidente Dilma Rousseff inaugurou um moderníssimo centro de comando e monitoramento nacional de segurança.

O equipamento tem nome comprido, Sistema Integrado de Comando e Controle para Segurança de Grandes Eventos, e custo alto — R$ 1,1 bilhão. Apresentado como capaz de integrar todas as forças de segurança nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, foi ativado simultaneamente em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

“Agora podemos dizer que a segurança durante a Copa das Confederações está garantida”, afirmou a presidente durante a cerimônia.

“Teremos condições tecnológicas para, no espaço de quilômetros, saber a pessoa que está cometendo delitos, e ter tudo filmado”, complementou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, elencando a versatilidade do novo sistema.

No Rio de Janeiro, o telegênico Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) fora estreado semanas antes pelo governador Sérgio Cabral, a um custo de R$ 104,5 milhões. Tecnologia, ali, também não falta, a começar pelo já famoso telão de cinco metros de altura, 17 de comprimento e seus 98 monitores de LED.

“Esse centro é um exemplo para o mundo, e a segurança pública ganha em qualidade. Terá papel central na articulação das seis cidades-sede na Copa das Confederações”, assegurou o ministro Cardozo.

Só que parafernália tecnológica, sozinha, não articula, e se houve algo que as cidades brasileiras não ganharam ao longo da última semana foi segurança pública. Ademais, nem o mais moderno dos sistemas é programável para também alertar governantes a prestar atenção a movimentos como o Passe Livre.

Nem a emitir boletins sobre o estado de calamidade dos serviços públicos da nação. Por terem falhado numa obrigação que é deles, os governantes agora estão perplexos.

Quanto aos milhões de brasileiros que permaneceram calados enquanto se construiu uma Copa sem prestação de contas transparentes, sem audiências públicas com apresentação de projetos, discussão de impasses ou debates de soluções, a hora de opinar começou. Na rua. Sem data para aquietar-se.

Até porque o próprio calendário dos Grandes Eventos lhes servirá de pauta — no mínimo até os Jogos Olímpicos do verão de 2016, no Rio.

Por ora, o movimento já conseguiu enxotar Joseph Blatter pelo menos por alguns dias. O presidente da Fifa, que estava no Brasil para a Copa das Confederações e só se desloca num séquito de automóveis de proporções pouco republicanas, viajou na noite de quarta-feira para participar da abertura do Mundial Sub-20 na Turquia.

Paradoxalmente, porém, a hipótese, mesmo remotíssima, de a Fifa ter de suspender a continuação do evento no Brasil por “força maior” (leia-se, falta de segurança) deixaria uma marca de choque múltiplo no país.

Com tudo isso em mente, cabe aqui uma homenagem a Belisario Betancur, 53º presidente da Colômbia. Em 1972 o país fora escolhido sede da Copa do Mundo de 1986. Com doze anos de antecedência, portanto.

Em 1982, ao ser empossado, Betancur não precisou de mais de dois meses no poder para concluir o óbvio: a Colômbia não tinha condições de sediar uma Copa. Comunicou sua decisão em pronunciamento brevíssimo à nação: “Como preservamos o bem público, como sabemos que o desperdício é imperdoável, anuncio a meus compatriotas que o Mundial de Futebol não se realizará na Colômbia, após consulta democrática sobre quais são as necessidades reais do país: não se cumpriu a regra de ouro segundo a qual a Copa deveria servir à Colômbia e não a Colômbia à multinacional da Copa.

Aqui temos outras coisas para fazer e não teríamos sequer tempo para atender às extravagâncias da Fifa e de seus sócios. García Márquez nos compensa totalmente pelo que perderemos como vitrine sem o mundial de futebol.”

Quatro dias antes, Gabriel García Márquez havia sido anunciado vencedor do Nobel de Literatura. O presidente da Fifa à época era o brasileiro João Havelange. A Copa de 1986 acabou sendo realizada no México.

Dorrit Harazim é jornalista.

***

Leia também:
Jogo em aberto, por Ricardo Noblat

“EEUU esterilizó a mujeres latinas a tasas desproporcionadamente altas”

Via Materia
18.06.2013




Veja a entrevista.


La gripe H7N9 mata a más de un tercio de los pacientes hospitalizados

Via Materia
24.06.2013








A SAÚDE PÚBLICA E A VERGONHA NACIONAL

Carta aberta aos médicos e à população brasileira


Via Associação Médica Brasileira

A SAÚDE PÚBLICA E A VERGONHA NACIONAL

Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias.

Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional dos Médicos Residentes (AMNR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) manifestam publicamente seu repúdio e extrema preocupação com o anúncio de “trazer de imediato milhares de médicos do exterior”, feito nesta sexta-feira (21), durante pronunciamento em cadeia de rádio e TV.

O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS).

Será que os “médicos importados” - sem qualquer critério de avaliação ou com diplomas validados com regras duvidosas - compensarão a falta de leitos, de medicamentos, as ambulâncias paradas por falta de combustível, as infiltrações nas paredes e as goteiras nos hospitais? Onde estão as medidas para dotar os serviços de infraestrutura e de recursos humanos valorizados? Qual o destino dos R$ 17 bilhões do orçamento do Governo Federal para a saúde que não foram aplicados como deveriam, em 2012? Porque vetaram artigos da Emenda Constitucional 29, que se tivesse colocada em prática teria permitido uma revolução na saúde?

Os protestos não pedem “médicos estrangeiros”, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil no setor. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim que o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a “importação de médicos”.

A AMB, o CFM e a Fenam – assim como outras entidades e instituições, os 400 mil médicos brasileiros e a população conscientes da fragilidade da proposta de “importação” – não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na nossa Constituição e a vida de nossos cidadãos. Para tanto, tomarão tomas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS RESIDENTES (AMNR)
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)

Médicos vão às ruas contra Dilma nesta quarta

Via blog do Josias de Souza
24.06.2013




A importação de médicos estrangeiros, um dos projetos invocados por Dilma Rousseff para fazer a rua voltar para casa, levará mais gente ao asfalto. Entidades médicas organizam para as 16h desta quarta-feira (26) um protesto nacional em defesa da valorização dos profissionais brasileiros e investimentos no SUS.

Em reação ao pronunciamento feito por Dilma em rede nacional de rádio e tevê, as entidades divulgaram uma “carta aberta aos médicos e à população brasileira”. No texto, anotam que o projeto do governo “é de alto risco” e “simboliza uma vergonha nacional.” Subscrevem o documento quatro entidades. Entre elas a Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina, que formulou proposta para levar médicos aos fundões do país.

Para essas entidades, a iniciativa do governo seria arriscada porque exporia a população brasileira “à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados.” Seria vergonhosa porque “tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o SUS.”

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Revista alemã compara protestos no Brasil à revolta que derrubou Muro de Berlim

Via BrasilAlemanha
24.06.2013


"Der Spiegel" traça paralelo entre os dois movimentos. Semanário "Die Zeit" diz que brasileiros realizam algo que "sul-africanos e alemães não se atreveram a fazer". Discurso de Dilma também é destaque na mídia alemã.

Veja a matéria completa.


'Não somos bandidos', diz jovem que sobreviveu a atropelamento em Ribeirão Preto,
no Estado de São Paulo

Via G1
Thaisa Figueiredo
23.06.2013

Estudante diz que sentimento sobre crime em Ribeirão Preto é de revolta.
Suspeito de atropelar e matar o estudante Marcos Delefrate está foragido.


Vítima do atropelamento que deixou um jovem morto e outras 12 pessoas feridas durante os protestos em Ribeirão Preto (SP) na noite de quinta-feira (20), a estudante universitária Pabline Luana Lalucci, de 20 anos, descreve como sendo de revolta o sentimento em relação ao empresário Alexandro Ishisato Azevedo, suspeito do crime. “Não somos bandidos. Estávamos ali para protestar pelos brasileiros, por ele também”, diz Pabline em relação à declaração dada por Azevedo ao G1, quando ele se refere aos manifestantes como bandidos. O atropelador, que teve a prisão temporária decretada na noite de sexta pela Justiça de Ribeirão Preto, está foragido. Segundo o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Paulo Henrique Martins de Castro, equipes da polícia estão empenhadas na prisão. 

Veja a matéria completa.


Veja o vídeo do atropelamento.

domingo, 23 de junho de 2013

Brasil Memória das Artes - FUNARTE





Pessoal, esse site é maravilhoso. Além de Villa-Lobos tem também muita gente boa por lá.
Que acervo fantástico!!! Que acervo fantástico!!!
Conheça e divulgue. Vale à pena!!!

É só clicar aqui!

Adelidia Chiarelli

Entidades criticam ‘importação’ de médicos

Via Estadão
Por Renata Veríssimo
22.06.2013


BRASÍLIA - As entidades médicas nacionais divulgaram neste sábado, 22, nota de repúdio ao anúncio da presidente Dilma Rousseff de que médicos de outros países irão ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Em carta aberta aos médicos e à população brasileira, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) manifestam preocupação com a medida e ameaçam ir à Justiça para evitar a entrada de médicos estrangeiros no País. Afirmam que "o caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional".
Segundo estas entidades, a decisão de importar médicos expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, "à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados". Para elas, a medida "tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o SUS".
Com o objetivo de conter as manifestações que ocorrem pelo País, a presidente fez na sexta um pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e televisão, e informou que irá conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes, governadores e prefeitos para tentar fazer um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos. Entre as linhas de ação, está trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS.
As entidades lembram que Dilma foi vítima de grave problema de saúde, há alguns anos quando foi tratada por centros de excelência do País, com médicos capacitados em escolas brasileiras. "O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias", reagem.
A nota de repúdio diz que os "médicos importados" não irão compensar a falta de leitos, de medicamentos e de ambulâncias, além das más condições dos hospitais, e cobram ações e recursos para a área da saúde. "Os protestos não pedem médicos estrangeiros, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando o caos na assistência", avaliam.
As associações afirmam que os médicos e a população não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na Constituição e a vida dos cidadãos brasileiros. Tomarão todas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no Brasil, com base na dignidade humana.