terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável




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‘Rascunho zero’ da Rio+20 disponível em português

Via IPAM
23.01.2012

No contexto do processo da Rio+20, foi publicado no dia 10 de janeiro o “rascunho zero” (zero draft) da Conferência, como parte das negociações entre Estados-Membros, agências internacionais, organizações não governamentais e demais grupos políticos.

O documento já está disponível em português, acesse em: www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/OFuturoqueQueremos_rascunho_zero.pdf

O Rascunho Zero, denominado “O Futuro que Queremos”, combina as sugestões, ideias e comentários de 643 propostas enviadas por estes países e instituições e será o principal texto a ser discutido pelos líderes mundiais na conferência para garantir um compromisso político renovado para o desenvolvimento sustentável.

Esta é a primeira versão de uma série, dentro do cronograma da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. (clique aqui para acessar este cronograma)

• Versão em português: clique aqui.

• Original em inglês: clique aqui.


Saiba mais em www.rio20.info/2012/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

La creencia en agentes sobrenaturales y ancestros potencia la sostenibilidad

No Tendencias 21:

La creencia en agentes sobrenaturales y ancestros potencia la sostenibilidad - 17/01/2012

Las creencias sobrenaturales ayudan a diversas poblaciones indígenas de nuestro planeta a gestionar de manera sostenible sus recursos naturales. Esta realidad, ya constatada en estudios previos, ha sido demostrada ahora en una nueva investigación, llevada a cabo en la isla Seram de Indonesia, por antropólogos del CIFOR y del CIRAD. En Seram, la caza es regulada por determinadas creencias religiosas que evitan que las especies sean esquilmadas.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Rita Lee é liberada após prestar depoimento em Aracaju

Via Folha.com
Por MARCUS PRETO
Foto: Marcus Preto/Folhapress
29.01.2012




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Anvisa constata uso de agrotóxicos não autorizados no plantio de diversos alimentos

Via Ecodebate
24.01.2012





A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que os produtores rurais têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados. Continua


Estrangeiro no Brasil ‘exporta’ dólares

Via Estadão
Por Fernando Nakagawa
28.01.2012

País deixa de ser apenas receptor de dinheiro de quem está fora do País pois cresce remessa por estrangeiros que trabalham no Brasil

BRASÍLIA - A recente evolução da economia brasileira pode ser medida de muitas maneiras. Dos grandes números da produção aos bilhões do comércio exterior, muitos dados têm mostrado avanço, fato que chama atenção do mundo. Mas uma cifra pequena, que muitas vezes não chega à casa do milhar, revela uma mudança econômica radical: as remessas feitas por trabalhadores mostram que o Brasil deixou de ser um mero receptor de dólares enviados por brasileiros espalhados pelo mundo. Agora, o País também é fonte de dinheiro para milhares de famílias estrangeiras no exterior.

Há menos de 20 anos, em 1995, o Brasil era um típico receptor de remessas: a entrada de dólares era quase 25 vezes maior que o envio de dinheiro feito por estrangeiros que trabalhavam no País. Dados do Banco Central mostram que a diferença diminuiu gradualmente ao longo do tempo. Em 2008, com o estouro da crise nos Estados Unidos, o movimento se acelerou. Até que no ano passado estrangeiros que trabalham no Brasil enviaram US$ 1 para cada US$ 2,43 que entraram no País, a menor diferença da história.

O recente crescimento da economia brasileira e a pior crise sofrida pelos países ricos nas últimas décadas explicam o fenômeno. Continua

Rio: vítimas do desabamento têm bens afanados

Via blog do Josias de Souza
28.01.2012

A queda de três edifícios no centro do Rio produziu, por ora, 17 cadáveres. Na madrugada deste sábado (28), ainda havia cinco desaparecidos. Além de perder as oportunidades que a vida oferece, essas vítimas viraram a oportunidade que os oportunistas aproveitam.

Os repórteres Denise Menchen e Juca Varella informam: usado como depósito do entulho retirado do centro da cidade, um terreno da zona portuária do Rio tornou-se área de “garimpo”.

Operários de uma obra vizinha, funcionários de uma concessionária do porto e pessoas vestidas com uniformes da Secretaria de Obras do Estado vasculham os escombros à procura de peças com algum valor.

Os repórteres pilharam os “garimpeiros” da desgraça alheia manuseando bolsas, álbuns de fotos, objetos de metal… Surrupiam-se também cabos elétricos e fios de telefone. Continua


Leiam também
- Partes de corpos são encontradas em entulho no Rio
- Bombeiros desconheciam outros pavimentos em prédio

sábado, 28 de janeiro de 2012

Moradores tentam salvar os móveis que ficaram para trás no Pinheirinho (SP) // Moradores voltam ao Pinheirinho (SP) e encontram apenas escombros




Moradores tentam salvar os móveis
que ficaram para trás no Pinheirinho (SP)


Jornal da Record -24.01.2012





Moradores voltam ao Pinheirinho (SP)
e encontram apenas escombros


Jornal da Record – 25.01.2012



Site Memória da Imprensa é reformulado

Via Agência Fapesp
27.01.2012


Serviço do Arquivo Público do
Estado de São Paulo traz acervo
 digitalizado de revistas e jornais
 dos séculos 19 e 20 (reprodução)
Agência FAPESP – Para melhor divulgar seu acervo de jornais e revistas dos séculos 19 e 20, o Arquivo Público do Estado de São Paulo reformulou o site "Memória da Imprensa".

A página mostra a evolução da imprensa, especialmente a paulista, em pouco mais de um século. Para isso, os periódicos digitalizados foram divididos em diversas seções, como Cultura, Nacional, Gastronomia, Moda e Esportes.

A cada três meses será lançada uma nova edição que abordará notícias de uma época específica. Nesta primeira, o site mostra a cobertura sobre a Revolta da Chibata, a construção do Teatro Municipal de São Paulo e informações sobre a produção cafeeira paulista no início do século XX.

Traz ainda postais escritos à mão pelo poeta Olavo Bilac e publicados na revista A Lua, em 1910, e contos do escritor Eça de Queiroz publicados na revista Vida Moderna (1898). Ao clicar na notícia que lhe interessa, o internauta abre um arquivo com o periódico escolhido e busca a página em que a notícia foi publicada. Continua

Rio: empresas e administração do prédio se contradizem

Via blog do Noblat
28.01.2012

O Globo

Quase três dias depois do desabamento de três prédios no Centro do Rio, tragédia que deixou 15 mortos, seis feridos e sete desaparecidos, o jogo de empurra entra em cena.

Representantes da administração do Edifício Liberdade, da empresa TO Tecnologia Organizacional — dona das salas onde eram realizadas as obras suspeitas de comprometerem a estrutura do prédio de 20 andares — e, ainda, o dono de uma empresa que teria sido chamada para dar um parecer técnico, passaram o dia dando versões antagônicas sobre suas responsabilidades.

O único ponto em comum entre elas é o fato de que as obras no nono pavimento do edifício começaram há oito dias, sem projeto, sem registro e até mesmo sem qualquer engenheiro responsável.

O advogado Beire Simões, que representa o administrador do prédio, Paulo Renha, informou que a TO Tecnologia Organizacional foi notificada para que apresentasse os documentos, incluindo a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e o laudo técnico sobre as duas obras — do terceiro e nono pavimentos — e também o tubo coletor de entulho.

Nenhum documento sobre a obra do nono pavimento, no entanto, foi apresentado.

Leia mais em Empresas e administração do prédio se contradizem sobre responsabilidades

Leia também Bombeiros acham mais corpos

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Canalha - Walter Franco







Suspeita de negligência: prédio que desabou tinha obras sem licença // Fiscalização de obras é falha em todo o País, diz Crea-RJ

Via blog do Noblat
27.01.2012

O Globo

Negligência. Uma única palavra pode ser o ponto de partida para explicar a tragédia que se abateu sobre o Centro, na quarta-feira à noite, quando três prédios desabaram, matando seis pessoas e deixando seis feridos. Há ainda 20 desaparecidos que mobilizam equipes de resgate no coração da cidade.

Mal começa a baixar, a cortina de poeira revela um cenário de destruição, mas também os primeiros indícios de que a lei foi, mais uma vez, ignorada. No Edifício Liberdade, no número 44 da Avenida Treze de Maio, que foi o primeiro a ruir, estavam sendo realizadas duas reformas de grande porte no terceiro e no nono andares, mas nenhuma delas tinha registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ). A última obra de que se tem notícia por ali é de 2008.

— São obras irregulares, com certeza — disse o presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea, o engenheiro Luiz Antonio Cosenza. — Já entramos em contato com a empresa para que informe quem eram os engenheiros responsáveis e que obras eram essas.

Os dois andares em questão eram ocupados pela empresa TO Tecnologia Organizacional. Sem o conhecimento de órgãos técnicos, a empresa só poderia fazer discretas intervenções.

Não é o que estaria acontecendo. Há relatos de que quase todas as paredes de um dos andares haviam sido retiradas, o que pode ter sido crucial para o abalo estrutural. Porém, o advogado da TO, Jorge Willians Soares, garante que os serviços executados se limitavam à troca de carpetes antigos e à pintura de paredes

Leia mais em
Suspeita de negligência:
prédio que desabou tinha obras sem licença


Leia também
"Não tinha paredes, nem pilastras"





Via Portal Terra
27.01.2012


Fiscalização de obras é falha em todo o País, diz Crea-RJ


Uma obra ilegal seria a mais provável causa do desabamento que levou ao chão três prédios no centro histórico do Rio de Janeiro, na última quarta-feira. Entre mortos e feridos, fica a triste lembrança de mais um desastre causado pela falta de fiscalização do poder público. Desastres como este, a explosão no restaurante Filé Carioca, em outubro do ano passado e a morte de uma menina com a queda de um brinquedo em um parque de diversões em Vargem Grande, em agosto, poderiam ser evitados caso o governo pudesse arcar com uma fiscalização eficiente e livre da corrupção.


(clique no texto acima para ler a matéria completa)









quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pacientes com silicone adulterado estudam ação coletiva contra Anvisa

Via G1
Por Tadeu Meniconi
26.01.2012

Para especialistas em direito, Anvisa é principal responsável pelas próteses.
Médicos também podem responder, dependendo do caso.


Pacientes que colocaram próteses com silicone adulterado estão se organizando para pedir indenização pelos danos que sofreram com os implantes mamários das marcas PIP e Rofil. O ressarcimento pode ser por danos materiais – pelo dinheiro gasto na compra das próteses –, morais e estéticos – no caso das pacientes que tiveram a saúde afetada. O alvo do processo, até o momento, seria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A advogada Soraya Casseb de Miranda Barbosa diz que cerca de 60 mulheres já entraram em contato com ela, interessadas em elaborar uma ação coletiva para pedir a indenização. Continua

Desabamento no Rio de Janeiro



Moacyr Duarte analisa
as possíveis causas de desabamento no Rio



Bom Dia Brasil - 26.01.2012







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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SAMPA 458 ANOS!!!! VIVA SAMPA!!!!



Vale a pena ver de novo


ENTRE RIOS




Do Brasil a Angola, internet sem escalas

JC e-mail 4422, de 24 de Janeiro de 2012.
Do Brasil a Angola, internet sem escalas


Cabo submarino de seis mil quilômetros que ligará diretamente Fortaleza a Luanda melhorará a performance da internet em até 80%. Atualmente, esse tráfego tem que passar pelos EUA e Europa.

No fim de 2011, a Telebras e o consórcio angolano Angola Cable anunciaram um acordo que irá implementar até 2014 um cabo submarino de fibra óptica ligando Fortaleza a Luanda. Com seis mil quilômetros de extensão, o cabo tem como principal objetivo encurtar o tráfego de informações entre os dois países, o que, consequentemente, beneficiará também o resto da África, América do Sul e da Ásia. Isso porque hoje os dados transmitidos entre esses continentes têm que passar pelos Estados Unidos e Europa.

"Angola, de uns anos pra cá, conquistou uma estabilidade política bem visível e está investindo em infraestrutura, tem bastante empresa brasileira lá. Há muito interesse entre os dois países", lembra Paulo Kapp, gerente de tecnologia e inovação da Telebras. A Angola Cable é formada pela da empresa pública Angola Telecom e quatro empresas privadas do setor de telecomunicações e o cabo será o primeiro entre o Brasil e a África Subsaariana.

Kapp explica que a estrutura poderá melhorar a performance da internet entre África, Ásia e América do Sul em até 80%, dependendo da região. "Indiretamente, os EUA também vão se beneficiar, pois terão um caminho mais rápido para a África, que também terá um caminho mais rápido para EUA e América do Sul", acrescenta. Continua

Ler livros e fazer quebra-cabeças reduz proteína relacionada com Alzheimer

Via Estadão
24.01,2012

Atividades que estimulam o cérebro podem afetar processo de desenvolvimento da doença

Efe

As pessoas que mantêm o cérebro ativo durante toda a vida com atividades cognitivamente estimulantes como leitura, escrita e jogos têm menores níveis de proteína beta amiloide, vinculada com o Mal de Alzheimer, indicou um estudo publicado na edição digital da revista "Archives of Neurology".

A proteína em questão forma placas senis no cérebro dos pacientes com Alzheimer ao concentrar-se e afetar a transmissão entre as células nervosas do cérebro.

Embora estudos anteriores já tenham sugerido que realizar atividades mentais poderia contribuir para evitar o Alzheimer na idade adulta, esta nova pesquisa identifica o fator biológico, o que pode ajudar a desenvolver novas estratégias para os tratamentos. Continua

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Especialista da ONU vê 'violação drástica' de direitos no Pinheirinho - São José dos Campos (SP)

Via Estadão/BBC-Brasil
24.01.2012

Para Cláudio Acioly, experiência mostra que remoções forçadas 'criam mais problemas'


O processo de remoção dos moradores da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), é uma "violação drástica" do princípio básico da moradia adequada, na avaliação de um alto especialista da ONU para o tema.

Veja também:
TV Estadão: moradores acusam polícia de destruir bens
Fotos: a situação no Pinheirinho
O uso da força nas ruas

Em entrevista à BBC Brasil, o arquiteto brasileiro Cláudio Acioly, coordenador do programa das Nações Unidas para o Direito à Habitação e chefe de política habitacional da ONU-Habitat, criticou a condução da operação e afirmou que, segundo a experiência internacional, remoções forçadas "criam mais problemas (que soluções) para a sociedade".

A intervenção policial no Pinheirinho começou na manhã do último domingo.

A polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar protestos dos moradores.

Durante os confrontos, carros foram incendiados e pelo menos três pessoas ficaram feridas.

O especialista questionou a atuação com base no Estatuto das Cidades e na Constituição, que veem "função social" e protegem propriedades menores de 250 m² que permaneçam ocupadas pacificamente por um período de cinco anos ou mais. Continua

Rede social para cientistas tem mais de 1 milhão de usuários

Via Agência Fapesp
13.01.2012


Plataforma na internet criada
para facilitar a troca de
experiências entre pesquisadores
 tem cerca de 35 mil brasileiros

Agência FAPESP – Mais de 1,3 milhão de pesquisadores de diversos países – 35 mil só do Brasil – já se inscreveram na plataforma ResearchGate, uma espécie de Facebook dos cientistas. A proposta da rede social é facilitar a comunicação e a troca de experiências entre pessoas que atuam na mesma área de investigação.

Como outras redes, o ResearchGate conta com diversos grupos de discussão, nos quais os membros podem fazer e responder perguntas. Mas, diferentemente de outros sites do gênero, os perfis dos participantes são estruturados como se fossem um currículo científico, o que facilita a busca de usuários por área de atuação.

Além disso, os pesquisadores podem incluir um índice com suas publicações e um blog pessoal. Um calendário informa os participantes sobre eventos científicos em todo o mundo e uma bolsa de empregos oferece mais de 13 mil vagas nas diversas áreas da ciência.

A plataforma é gratuita e foi criada em 2008 pelo médico alemão Ijad Madisch, graduado em Hannover e pós-graduado em Harvard. Ele conta que teve a ideia quando fazia a pós nos Estados Unidos e deparou com um problema para o qual não achava resposta.

Madisch conheceu um colega que pesquisava o mesmo assunto e tentou manter contato com ele pela internet, mas sentiu que faltava uma ferramenta adequada para isso.

“Grande parte dos recursos gastos em uma pesquisa acaba cobrindo experiências malsucedidas, que não ganham espaço nas publicações”, disse.

Com o ResearchGate, segundo Madisch, os cientistas podem receber informações sobre os trabalhos de colegas do mundo inteiro, inclusive sobre as experiências que não deram certo. Isso evitaria repetir o que já se mostrou falho.

De acordo com os administradores do site, 30 brasileiros, em média, se registram diariamente.

Mais informações: www.researchgate.net

Desmatamento revela história da Amazônia

JC e-mail 4421, de 23 de Janeiro de 2012.
Desmatamento revela história da Amazônia


O desmatamento que assola a Amazônia desde a década de 1970 também expõe impressionantes descobertas arqueológicas por baixo da densa floresta: formas geométricas impecáveis, com centenas de metros de diâmetro e idade entre 1.000 e 2.000 anos.

"Essas linhas eram perfeitas demais para não terem sido feitas pelo homem", disse o pecuarista Edmar Araújo, 62, que décadas atrás descobriu algumas formas, incluindo valas com seis metros de profundidade, ao capinar sua propriedade em Rio Branco. "A única explicação que eu tinha era que seriam trincheiras da guerra contra os bolivianos." O pesquisador Alceu Ranzi, que participou da descoberta desses quadrados, octógonos, círculos, retângulos e formas ovais, disse que os geoglifos acrianos são tão significativos quanto as famosas linhas de Nazca, enigmáticos símbolos animais identificáveis em sobrevoos no sul do Peru.

"O que mais me impressionou nesses geoglifos foi sua precisão geométrica e como eles emergiram da floresta que todos julgávamos ser intocada, exceto por algumas tribos nômades", disse Ranzi, paleontólogo que viu pela primeira vez os geoglifos nos anos 1970, e depois os mapeou de avião.

Os geoglifos do Acre e outros sítios arqueológicos sugerem que a Amazônia ocidental, antes considerada inabitável por sociedades mais sofisticadas, em parte por causa da baixa qualidade do seu solo, pode não ter sido sempre tão virgem quanto afirmam alguns ambientalistas.

Parte da Amazônia pode ter abrigado por séculos povos com milhares de integrantes, vivendo em dezenas de cidades conectadas por uma rede de estradas, explica o escritor Charles Mann. Mann, autor de "1491", um livro sobre a América pré-colombiana, disse que algumas partes da Amazônia foram "muito mais densamente povoadas do que se pensava", e que "essa gente propositadamente modificou seu ambiente de maneira duradoura".

Por causa desses longos períodos de ocupação humana, as colossais florestas sul americanas podem em alguns momentos terem sido bem menores, com grandes extensões se parecendo com um cerrado relativamente vazio. Tais revelações são um detalhe incômodo ao atual debate político sobre a preservação das florestas, em que alguns ambientalistas se opõem a qualquer uso agrícola intensivo da Amazônia.

Os cientistas daqui também dizem se opor à queima das florestas, embora pesquisas indiquem que a Amazônia teve atividades de agricultura no passado. Na verdade, eles dizem que outras áreas tropicais, especialmente na África, poderiam se beneficiar de estratégias já usadas na Amazônia para driblar as limitações do solo. "Se alguém quiser recriar a Amazônia pré-colombiana, a maior parte da floresta precisa ser retirada e substituída por muita gente e por uma paisagem gerenciada e altamente produtiva", disse o geólogo William Woods, da Universidade do Kansas, que estuda os geoglifos.

Enquanto os pesquisadores montam a história ecológica da Amazônia, as origens dos geoglifos e do povo que os fez continuam envoltas em mistério. Até agora, 290 obras desse tipo foram achadas no Acre, além de cerca de 70 outras na Bolívia, e 30 nos estados do Amazonas e de Rondônia. Os pesquisadores descobriram os geoglifos na década de 1970, época em que a ditadura militar brasileira estimulava colonos a se radicarem na Amazônia, sob o slogan "ocupar para não entregar".

Mas a descoberta gerou pouca atenção científica até que Ranzi começasse a fazer um levantamento no fim da década de 1990, e que pesquisadores brasileiros, finlandeses e americanos passassem a descobrir mais geoglifos graças ao auxílio de pequenos aviões e de imagens de satélites em alta resolução.

Os cientistas acreditam que os geoglifos tiveram uma importância cerimonial, semelhante às catedrais medievais da Europa. Os geoglifos estão distantes de assentamentos pré-colombianos descobertos em outros pontos da Amazônia. Grandes lacunas ainda restam no que se sabe sobre os indígenas dessa região amazônica, depois de milhares deles terem sido escravizados, mortos ou expulsos das suas terras durante o ciclo da borracha, a partir do fim do século 19.

"Esta é uma nova fronteira para a exploração e a ciência", disse o biólogo e escritor Tiago Juruá. "O desafio agora é fazer mais descobertas nas florestas que ainda estão de pé, com a esperança de que elas não sejam destruídas em breve."

(Folha de São Paulo, via The New York Times)

fonte

Amazônia está emitindo cada vez mais gás-estufa

JC e-mail 4420, de 19 de Janeiro de 2012.
Amazônia está emitindo cada vez mais gás-estufa


Desmate e aquecimento reduzem absorção de carbono pela floresta.

A Amazônia é importante para absorver gás carbônico e ajudar a combater o aquecimento global? O estudo mais recente sobre essa questão, que atormenta cientistas há décadas, aponta que ainda há dúvidas sobre se a região é mesmo um "sorvedouro" de carbono. Mas o trabalho conclui que o desmatamento e o aquecimento global estão gradualmente levando a região a se tornar mais uma fonte dos gases de efeito estufa do que um ralo para absorvê-los.

"Não sabemos de onde partimos, mas sabemos para onde estamos indo", disse à Folha Eric Davidson, cientista do Centro de Pesquisas de Woods Hole (EUA), que coordenou o trabalho. "A mudança talvez seja de um sorvedouro de carbono forte para um sorvedouro fraco ou de uma fonte pequena de carbono para uma um pouco maior, talvez até cruzando essa barreira. Ainda não temos como estimar o fluxo líquido de carbono para toda a bacia Amazônica."

O estudo liderado por Davidson, publicado na edição de hoje da revista "Nature", foi um balanço dos quase 20 anos de pesquisas do LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), o maior projeto de pesquisa em ecologia e geociências da região.

Mesmo sem uma resposta detalhada sobre essa questão estratégica, cientistas comemoram o fato de que os dados da iniciativa têm ajudado nas políticas de preservação da floresta. "O LBA mostrou que em um período de forte estresse climático, como as secas de 2005 e 2010, a floresta se torna uma pequena fonte de carbono", diz Paulo Artaxo, geofísico da USP, também autor do estudo.

"Isso é importante porque a Amazônia tem em sua biomassa um reservatório de carbono equivalente a quase dez anos da queima mundial de combustíveis fósseis. Qualquer alteração nesse regime é significativa do ponto de vista da mudança climática." Continua

Perda de recursos naturais é "vertiginosa", alerta Dias

JC e-mail 4421, de 23 de Janeiro de 2012.
Perda de recursos naturais é "vertiginosa", alerta Dias


Bráulio Ferreira de Souza Dias, atual secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, inicia o trabalho como secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas (CDB) com vários desafios pela frente - o maior, talvez, seja convencer a sociedade que o atual processo vertiginoso de perda de recursos naturais é tão desastroso para o mundo quanto a crise climática.

"Na área do clima, a ficha da sociedade já caiu. Na biodiversidade, a rota em que estamos levará a desastres ambientais enormes, mas é mais difícil de a população enxergar", diz o biólogo que, na sexta-feira (20), foi indicado para um dos postos internacionais de maior prestígio na área ambiental. "A crise climática se manifesta com um grande furacão ou uma grande tragédia, como os deslizamentos de terra. Na biodiversidade, é mais silenciosa", falou Dias ao Valor, no dia em que soube ter sido indicado por Ban Ki-moon, o secretário-geral da ONU. Continua

Dilma leva combate à obesidade a 5 mil escolas

No blog do Josias de Souza
23.01.2012





O Ministério da Saúde programou para março –do dia 5 ao dia 9—uma ofensiva contra a obesidade de crianças e adolescentes. Prevê-se que agentes de saúde visitarão 50 mil escolas públicas assentadas em 2.200 municípios. Estima-se que serão examinados cerca de 11 milhões de alunos com idade entre 5 a 19 anos. Continua





domingo, 22 de janeiro de 2012

O CURADOR POR TRÁS DO NOVO MAC-USP

Via Estadão
Por NATALY COSTA
22.01.2012
Aualizado: 25.01.2012

Aos 55 anos, Tadeu Chiarelli veio para SP aos 18 e dirige o museu desde 2010

O prédio é de 1954, projetado por Oscar Niemeyer. O museu é de 1963 e tem o maior acervo de coleção de arte contemporânea do Brasil, 10 mil peças. Depois de um vai não vai que durou pelo menos cinco anos, quem vai unir as curvas de Niemeyer e O Beijo, de Di Cavalcanti, é Tadeu Chiarelli, paulista de 55 anos que dirige o Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC-USP) desde 2010. O novo MAC-USP vai ser inaugurado no sábado, dia 28.



Chiarelli, na nova sede do museu: plano de ter
sempre em exposição obras do acervo permanente.
(Foto:  CLAYTON DE SOUZA/AE)
 Por enquanto, os moradores da cidade ainda conhecem o local do futuro museu mais pelo uso burocrático que se fez dele durante 48 anos: localizado na frente do Parque do Ibirapuera, era sede do Detran. A primeira barreira para mudar o museu para lá foi a reforma do prédio, tombado nas três esferas - municipal, estadual e federal. Apesar de o próprio Niemeyer ter assinado o projeto de remodelação, ele acabou rejeitado pelos órgãos de patrimônio. Só foi liberado após muita discussão, no ano passado.

Enquanto isso e até sábado, o MAC-USP tem funcionado em dois espaços que, juntos, não dão conta de exibir nem 5% de seu acervo: um na Cidade Universitária, outro no terceiro andar da Bienal, no Ibirapuera. Nos oito andares mais hall, varanda e anexo do "novo" edifício, espera-se que as obras tenham mais espaço.

"Esse é um lugar já imantado por si. É uma obra de Niemeyer, chama a atenção. Quero devolver esse espaço público para a população de São Paulo", diz Chiarelli. O tempo que levou para isso acontecer não o assusta. "Depois de ficar sabendo que alguns museus levaram mais de dez anos para serem entregues, fiquei mais tranquilo", completa, citando como exemplo o Maxxi Museu em Roma, de arte e arquitetura.

Um dos curadores mais respeitados do País, Chiarelli nasceu em Ribeirão Preto e se mudou aos 18 anos para São Paulo para cursar Artes Plásticas na USP, onde dá aula até hoje. Faz questão de dizer que o museu, mesmo com a mudança de endereço, vai continuar com a sigla da universidade no nome. "Ser o MAC-USP é o que faz a diferença no museu. Projetos de curadoria, pesquisas, exposições, tudo vai sempre estar ligado a essa natureza acadêmica, de formação."

Permanente. Para a inauguração, 17 peças serão expostas no térreo. Chiarelli não tem pressa. Quer ter tempo para se familiarizar com o espaço, sem preocupação com o "happening", sem auê. Em março, mais obras virão. Em julho, devolverá à Prefeitura o espaço no terceiro andar da Bienal e levará a exposição Modernismo no Brasil para o MAC principal. A filial da USP vai continuar existindo, com poucas obras e como um espaço principalmente acadêmico, para cursos de arte.

Uma preocupação é que o museu no prédio novo tenha sempre uma boa exposição de obras do acervo permanente. Vai ser o chamariz para que o paulistano - e não só o turista - visite o museu. "Se você vier um dia para ver A Negra, da Tarsila do Amaral, estará aqui. Se tiver vontade de ver novamente daqui a seis meses, pode voltar que ela continuará aqui. Isso é tornar público o que é público."

A entrada será gratuita e o museu fechará às segundas-feiras. Nos planos ainda para este ano estão uma livraria, um restaurante e um café. E com preços, digamos, menos paulistanos. "Meu parâmetro é o universitário. Quero que ele se sinta à vontade de sentar no café e comer. Para isso, o preço tem de ser acessível."

Público diversificado. Por enquanto, a entrada do museu será pela Avenida Doutor Dante Pazzanese - no futuro, o acesso principal vai ser pela Avenida Pedro Álvares Cabral, facilitando a entrada dos pedestres e usuários de ônibus.

"Falam que aqui é difícil, que só dá para chegar de carro. Mas olha quantas linhas de ônibus passam aqui em frente", diz Chiarelli. "Não pode ser um museu apenas para o público dos Jardins."

Presente para a cidade

ANDREA MATARAZZO
SECRETÁRIO ESTADUAL DE CULTURA


“Tadeu é um entusiasta do museu, um curador e historiador de respeito, perfeitamente adequado para o cargo. O Museu de Arte Contemporânea tem um dos mais importantes acervos da América Latina e forma um complexo cultural com o Ibirapuera, a Bienal, o Museu de Arte Moderna. Devolvê-lo à cidade é um presente.”

Serviço

NOVO MAC-USP

AVENIDA DANTE PAZZANESE, S/Nº, NA FRENTE DO PARQUE DO IBIRAPUERA. A INAUGURAÇÃO SERÁ NO DIA 28 (SÁBADO), ÀS 11 HORAS. O MUSEU FICARÁ ABERTO À VISITAÇÃO DE TERÇA A DOMINGO, DAS 10H ÀS 18H, E FECHARÁ ÀS SEGUNDAS. ENTRADA GRATUITA.

fonte

Comentário básico:
Viva o meu irmão!!!!
Viva a Vila Tibério!!!!

Nana, nenê

Para o César, Para a Juliana, Para a Débora,
Para a Luanna, Para a Stella, Para a Isadora,
Para o Giovani, Para o Pedro, Para a Alice,
Para o Eduardo que, um dia, eu embalei,
cantei para que dormissem.

Adelidia Chiarelli



Cultura Brasil
portal de música brasileira
Por Vilmar Bittencourt | 20.01.2012


Os animais sempre foram companheiros de pais e avós para embalar os pequenos.
Acima, "Forró dos bichos", xilogravura de J. Borges. Reprodução


REPERTÓRIO

01. "Acalanto", por Nana Caymmi
02. "A noiva da cidade", por Djavan
03. "O filho que quero ter", por Chico Buarque
04. "Valsa (como são lindos os youguis)", por João Gilberto
05. "Drume negrinha", por Caetano Veloso e J.D. (piano)
06. "Berceuse dos elefantes", por Walter Franco & J.D. (piano)
07. "Chululu", por Gal Costa e J.D. (piano)
08. "Nini", por João Donato (piano)
09. "Ninar", por Adriana Calcanhotto
10. "Meu menino, dorme", por Marina Lima
11. "Narcolepsia", por Lulina
12. "Saiba", por Arnaldo Antunes


Belo Monte inicia primeiro barramento do Xingu

Via Xingu Vivo
16.01.2012

As primeiras intervenções no Rio Xingu, relacionadas à construção de Belo Monte, já estão em andamento. No trecho que margeia o Sítio Pimental, onde ocorrerá o barramento do rio, está sendo feita a primeira ensecadeira






Texto: Ruy Sposati
Fotos: João Zinclar


As primeiras intervenções de maior porte no Rio Xingu, relacionadas à construção de Belo Monte, já estão em andamento. No trecho que margeia o Sítio Pimental, onde ocorrerá o barramento do rio, os construtores da usina estão fazendo a primeira ensecadeira – pequena barragem provisória para desviar parte do curso da água e permitir que se trabalhe em seco na construção do “paredão” da barragem definitiva -, como constatou a equipe do Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS) neste domingo, 15.

Segundo um técnico ambiental que estava no local, esta é a primeira de três ensecadeiras para a construção da grande barragem de Belo Monte. Outra menor está prevista próxima à casa de força do Sítio Belo Monte, na altura do km 50 da Rodovia Transamazônica.

“A obra começou logo depois do ano novo”, contou um barqueiro que trafega pela área. Contudo, segundo ele, a primeira tentativa de erguer a barreira provisória, feita apenas com terra, foi levada pela correnteza. “Agora, eles também estão usando cascalho, pra ver se segura”, comentou. Também a ilha em frente à obra, onde passará o barramento, já está sendo desmatada. A autorização para supressão de vegetação foi dada pelo Ibama e prevê a derrubada de 5 mil hectares de floresta. Continua




Índios Arara pedem ao MPF investigação em Belo Monte por poluição nas águas do Xingu

Publicado em 17 de janeiro de 2012
Por Xingu Vivo

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu denúncias hoje dos índios Arara de que a qualidade das águas do Xingu – de que eles dependem para beber e cozinhar – já foi afetada pelo início das intervenções físicas no rio, confirmadas ontem pela Norte Energia SA (Nesa).

A empresa, responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, começou em janeiro a fazer as ensecadeiras – dispositivos para conter as águas do rio e permitir as obras de engenharia – jogando aterro, barro e cascalho no leito do Xingu. Os índios foram surpreendidos pela mudança na água, que se tornou barrenta e cheia de sedimentos.

“A comunidade indígena está preocupada com a qualidade da água do rio Xingu, pois não possuímos poço e utilizamos a água do Xingu para beber e cozinhar. A água já está barrenta e os indígenas já estão ingerindo essa água”, diz o documento assinado pelas lideranças Arara.

“As medidas que deveriam ter sido adotadas antes da construção da barragem não foram tomadas pois o Programa Básico Ambiental ainda não foi aprovado e não começou a ser implementado”, acrescenta a carta enviada ao MPF.

O documento pede “providências urgentes e imediatas para garantir a qualidade da água consumida pela aldeia” e o envio de uma equipe para analisar a qualidade da água e construir poços artesianos nas aldeias Arara da Volta Grande, Paquiçamba e Muratu (do povo Juruna, também afetado). Continua

Agricultura sustentável e segurança alimentar

Via O ECO
Por Flávia Moraes
20.01.2012


De acordo com artigo, a ciência tem poder de influenciar políticas públicas em
prol da agricultura sustentável.  Foto: Hajhouse / Wikipedia

Após as discussões na COP17 (http://www.oeco.com.br/cop17) sobre mudanças do clima, seus impactos em países menos desenvolvidos e os riscos para a produção agrícola, um grupo de especialistas internacionais em agricultura publica na edição de hoje (20) da revista Science o artigo “What Next for Agriculture After Durban?” (Como Ficará a Agricultura após Durban?). O texto aponta a segurança alimentar como pauta importante a ser debatida nas negociações climáticas de 2012.

Um dos autores é o Dr. Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele destaca como motivação à elaboração do artigo a criação de um novo paradigma de agricultura, a agricultura sustentável. “A agricultura tem sido voltada para atender necessidades de mercado, com alta produtividade e baixos custos, mas essa prática impacta o meio ambiente. A agricultura sustentável proporciona maior segurança alimentar, pois não deixa de cumprir o papel econômico e ainda garante alimento de qualidade para todos, baixo impacto ambiental, além de ser mais resistente às mudanças do clima”, explica. Continua

Chuvas, buracos, irrresponsabilidade, falta de vergonha na cara!



Chuva forte transforma paisagem na Rodovia Castello Branco - SP


TEM Notícias 1ª Edição – Itapetininga/Região - 21.01.2012





Buracos causam problemas para motoristas nas estradas


Jornal Nacional - 21.01.2012





Avenida de Brasília (DF) ainda tem problemas após obras de R$ 300 milhões


Jornal da Record - 21.01.2012


sábado, 21 de janeiro de 2012

Pelo menos dois usuários de drogas são internados à força por dia em SP

Via Estadão
Por Adriana Ferraz
21.01.2012

Número pode ser maior, porque nem sempre o Ministério Público - responsável pela compilação dos dados - é notificado da internação

SÃO PAULO - Enquanto se discute na esfera judicial se a internação compulsória de viciados em crack é válida ou não, pelo menos 5.103 dependentes desta e de outras drogas foram internados de forma involuntária em São Paulo nos últimos oito anos. Na média, são quase dois por dia. Levantamento inédito obtido pelo Estado revela que, contando outras doenças psiquiátricas, esse número pula para 32.719 casos. Continua

Prefeitura de São Paulo derruba casas para impedir volta da Cracolândia



Bom Dia Brasil - 20.01.2012



Kseniya Simonova - Animação com areia

Valeu, Carlinhos, mon amour


Kseniya Simonova foi a ganhadora da edição Ucraniana do Got Talent.





Na final, ao vivo, fez uma animação da invasão da Alemanha na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, tendo usado os dedos e uma superfície com areia. Trouxe lágrimas aos olhos de juízes e do público. Foram 8 minutos maravilhosos que demonstraram um talento especial e trouxeram, através da arte, a memória viva de uma guerra que marcou várias gerações.


ONU terá escritório no Rio para prevenção de desastres

JC e-mail 4420, de 19 de Janeiro de 2012.
ONU terá escritório no Rio para prevenção de desastres


A Organização das Nações Unidas (ONU) revelou com exclusividade ao jornal O Estado de São Paulo a abertura no Rio de Janeiro do primeiro escritório fora da sede para coordenar respostas a fenômenos naturais.

A entidade pretende dar início às atividades neste ano. A decisão foi tomada em virtude da ocorrência reincidente de catástrofes no Brasil. Apesar de traçar estratégia direcionada, a ONU alerta que não será de um dia para o outro que conseguirá compensar anos de falta de investimentos. De acordo com dados divulgados ontem, o Brasil teve o terceiro maior número de mortes causadas por desastres em 2011 e está entre os nove países com o maior registro de tragédias.

As enchentes no Brasil mataram 900 pessoas em 2011 - 3% do total mundial. Apenas o tsunami no Japão e as chuvas nas Filipinas deixaram saldo superior. O alto número de vítimas fez o governo brasileiro recorrer à ONU e, em novembro, destinar recursos para abertura do escritório no Rio. A função será de auxílio a prefeituras, governos estaduais e até mesmo o governo federal para lidar com desastres.

"Há finalmente vontade política de agir", disse Helena Valdes, diretora da Estratégia da ONU para Reduções de Desastres. "Mas governos precisam de coragem para tomar decisões sobre onde colocar a população." Dois esforços serão necessários nos próximos anos, segundo Helena. O primeiro é garantir investimentos em áreas afetadas. O outro deve ser a adoção de regulamentação na construção.

Para a ONU, há um volume maior de chuvas e de desastres. No entanto, não se justifica a ineficiência na prevenção. Por isso, Debarati Sapir, da Universidade de Louvain, encarregada por coletar os dados para a ONU, também insiste em ações políticas. "Enchentes são os desastres mais simples em termos de prevenção. Há soluções tecnológicas de baixo custo", disse.

Números - Os desastres criaram em 2011 as maiores perdas já registradas pela ONU, desde 1980. Foram 302 desastres, e morreram 29,7 mil pessoas. Só no Japão, o tsunami fez quase 20 mil mortos. O segundo lugar é das Filipinas, com 1,4 mil mortos, seguido pelo Brasil. A seguradora Swiss Re estima que o Brasil perdeu R$ 5 bilhões em dez anos só com enchentes.

(O Estado de São Paulo)

Náufragos

Via blog do Josias
Por Nani





‘Sopa e Pipa ferem direitos humanos’ // Sopa é retirada da pauta do Congresso dos EUA

Via Link/Estadão
Por Por Redação Link
20.01.2012

Para Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web, as leis antipirataria são antidemocráticas e violam direitos humanos

Por Nayara Fraga (Radar Tecnológico)

Tim Berners-Lee na Campus Party no Brasil. FOTO: Marcio Fernandes/AE
SÃO PAULO – Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web (www), é mais um dos grandes nomes que se opõem às propostas de lei americanas de combate à pirataria e à violação de direitos autorais. Durante conferência da IBM, Lee chamou o Stop Online Piracy Act (SOPA) e o Protect IP Act (PIPA) de projetos antidemocráticos que desrespeitam os direitos humanos, segundo o Business Insider.

Continua



Via Link/Estadão
Por Por Redação Link
20.01.2012

Sopa é retirada da pauta do Congresso dos EUA

Deputado republicano autor da proposta de lei recuou por falta de “um consenso maior”

WASHINGTON – O autor do projeto de lei americano antipirataria (Stop Online Piracy Act, ou apenas “Sopa”), Lamar Smith, declarou nesta sexta-feira, 20, que está retirando a proposta da pauta “até que haja um consenso maior em torno de uma solução”. Continua

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Gravações mostram que comandante do navio Costa Concórdia desrespeitou ordens



Jornal Nacional - 17.01.2012



Movimento feminista pede direito de resposta e investigação da responsabilidade da Globo no caso BBB

Via Agência Patrícia Galvão
19.01.2012

Organizações de todo o país entendem que a emissora pode ser responsabilizada pela ocultação de fato que pode constituir crime; por prejudicar as investigações da polícia; ocultar da vítima todas as informações sobre o que tinha acontecido quando ela estava desacordada e por enviar ao país uma mensagem de permissividade diante da suspeita de estupro de uma pessoa vulnerável.

A Rede Mulher e Mídia e dezenas de outras organizações signatárias vão protocolar, na manhã desta quinta-feira (19), uma representação ao Ministério Público Federal pedindo a investigação da responsabilidade da Rede Globo no caso do suposto estupro que aconteceu no programa Big Brother Brasil na madrugada do dia 15 de janeiro. O documento, direcionado à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, solicita que o MPF adende ao procedimento já instalado pelo órgão sobre a Globo a análise de outros aspectos ainda não considerados pela Procuradoria.

As organizações entendem que, além do aspecto da estigmação das mulheres, que já está sendo apurado pelo MPF, é preciso investigar a responsabilidade da emissora pela ocultação de um fato que pode constituir crime; por prejudicar as investigações da polícia; por ocultar da vítima todas as informações sobre o que tinha acontecido quando ela estava desacordada e por enviar ao país uma mensagem de permissividade diante da suspeita de estupro de uma pessoa vulnerável.

Na representação, as entidades signatárias relacionam uma série de ações da emissora e da direção do BBB que teriam resultado nesses questionamentos. Entre elas, a edição da cena feita no programa de domingo e as declarações do direito geral Boninho e do apresentador Pedro Bial, que transformou uma suspeita de violência sexual em "caso de amor". Continua

Leia também:
- Justiça proíbe ex-BBB Daniel de deixar o país
- Globo faz novo comunicado sobre suposto estupro

Conheça Luiza, que não está mais no Canadá



Jornal Hoje - 19.01.2012



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Os doutores blindaram os implantes

Via blog do Noblat
18.01.2012

Os doutores blindaram os implantes

Elio Gaspari, O Globo

Os cirurgiões plásticos e suas guildas deveriam convocar um congresso da categoria para discutir os aspectos desastrosos de suas condutas diante das adversidades provocadas pelos implantes de mamas de silicone PIP. A ruína poderia ter sido evitada em 2009, quando a Câmara aprovou um projeto do deputado Miro Teixeira exigindo que os médicos comprovassem a "ciência da parte do paciente de todos os riscos eventuais do uso de silicone quando implantado no organismo humano". A nobiliarquia médica mobilizou-se contra a exigência e prevaleceu, pois o projeto morreu no Senado.

Até abril de 2010, quando o uso dos implantes de PIP foi proibido pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, estima-se que 20 mil brasileiras passaram por esse tipo de cirurgia. Desde então, a Anvisa recebeu 39 queixas de ruptura dos implantes e 55 de outros efeitos adversos. Em todos os casos as reclamações vieram de pacientes. Não houve uma só notificação de médico. Zero, mesmo sabendo-se que, antes de reclamar na Anvisa, a vítima queixou-se a ele. (É verdade que os computecas da agência avisam, no site do órgão, que só se chega ao
formulário de "evento adverso" com um navegador, o Explorer, da Microsoft.)

A agência recebe anualmente 650 mil queixas de pacientes e apenas 200 notificações de profissionais. Essa disparidade resulta do ambiente promíscuo onde coabitam a indústria farmacêutica, médicos e hospitais.

Mesmo assim, no primeiro semestre de 2011 ocorreram 323 queixas relacionadas com a má qualidade de luvas de procedimentos.

A revendedora das próteses — EMI Importação e Distribuição — foi obrigada pela Justiça a pagar uma nova cirurgia e a troca da prótese.

Notificação do médico? Nem pensar. O silêncio persistiu ao longo de 2009 e 2010, quando o fabricante verificou que o índice de rompimento dos seus implantes oscilava entre 30% e 40%, e indenizou mais de uma centena de vítimas, na França.

Os médicos que implantaram essas mamas souberam dos problemas, e nada disseram à Anvisa. Serão obrigados a defender suas condutas na Justiça, pois não só há ações das vítimas, como o Ministério Público entrará no lance. A Anvisa, que não deu atenção às queixas das pacientes, responderá pela sua inépcia.

Ocorrida a desgraça, a Sociedade Brasileira de Mastologia informou que um estudo de 2002 revelou que os índices de ruptura dos implantes oscilavam entre 26% em quatro anos, 47% em dez anos e 69% em 18 anos.

Em 2009, combatendo a exigência da comprovação do conhecimento, pelas clientes, dos riscos que corriam, o Conselho Federal de Medicina disse o seguinte: "O médico brasileiro é obrigado, por questões éticas, a explicar a seu paciente o que será usado como propedêutica e como terapêutica, sem a necessidade de um ‘laudo de autorização’ que, sem trazer qualquer benefício ao paciente, irá — ao contrário — provocar uma situação de constrangimento para o médico que empregue a prótese de silicone e uma expectativa negativa por parte do paciente. Isto mostra que a exigência de autorização por escrito para a realização desse procedimento médico é incabível."

Incabível era jogar para baixo do tapete uma justa "expectativa negativa" da paciente. Boa notícia: daqui a duas semanas, com a Câmara reaberta, Miro Teixeira reapresenta seu projeto, com novas salvaguardas.

Mais de 40 milhões se prostituem no mundo, diz estudo

Via BBC Brasil
Por Daniela Fernandes
18.01.2012

Mais de 40 milhões de pessoas no mundo se prostituem atualmente, segundo um estudo da fundação francesa Scelles, que luta contra a exploração sexual. A grande maioria (75%) são mulheres com idades entre 13 e 25 anos.

O relatório analisa o fenômeno em 24 países, entre eles França, Estados Unidos, Índia, China e México e diz que o número de pessoas que se prostituem pode chegar a 42 milhões no mundo. O estudo revela ainda que 90% delas estão ligadas a cafetões.

O documento também analisa a questão da exploração sexual por redes de tráfico de seres humanos. De acordo com o relatório, o maior número de vítimas está concentrado na Ásia, que representa 56% dos casos.

Exploração de crianças

A América Latina e os países ricos registram, respectivamente, 10% e 10,8% do tráfico de pessoas para atividades ligadas ao sexo, afirma o "Relatório Mundial sobre a Exploração Sexual – A prostituição no coração do crime organizado", publicado em um livro.

E quase a metade das vítimas de redes de tráfico humano são crianças e jovens com menos de 18 anos.

"Essa é uma das características da prostituição nos dias de hoje: um grande número de crianças é explorada sexualmente", diz o documento. Estima-se que 2 milhões de crianças se prostituam no mundo. Continua

Transposição do São Francisco tem 10 investigações do MPF em curso

Via Estadão
Por Alana Rizzo
18.01.2012

Na gestão atual, foram abertos 3 procedimentos; apurações são sobre superfaturamento e fraudes

BRASÍLIA - A obra de transposição do Rio São Francisco, principal projeto tocado pelo Ministério da Integração Nacional, é alvo de pelo menos dez investigações do Ministério Público Federal (MPF). A maior parte dos inquéritos concentra-se em Pernambuco, Estado do ministro Fernando Bezerra Coelho. Três investigações foram abertas na gestão do ministro. Continua

Cãozinho adota filhote de gatos

Via R7
18.01.2012







Deficiência começa no ensino básico

JC e-mail 4419, de 18 de Janeiro de 2012.
Deficiência começa no ensino básico


Apesar de os gastos por aluno da rede pública terem triplicado em quase uma década e de as crianças terem mais acesso à escola, não há compromisso com a excelência educacional.

O professor Murilo Mangabeira, 27 anos, sabe o valor de uma boa educação. Por isso, é um defensor contumaz de que o ensino deve começar cedo - e, sobretudo, com muita qualidade. Para ele, não basta apenas abrir as portas das escolas à criançada sem o compromisso de se formarem cidadãos que farão a diferença no mercado de trabalho. Isso vale, principalmente, para os centros públicos de ensino, que, infelizmente, andam despejando no mercado pessoas que mal entendem o que leem e são incapazes de resolver questões mínimas de matemática.

Não à toa, Murilo repete: "É uma convenção achar que escola pública tem que se contentar com o básico, com uma estrutura mínima. Não adianta montarem bibliotecas, se não colocam livros suficientes. De nada vale fazer uma quadra de esporte, se não colocam cobertura. O básico não é suficiente". Porém, o que mais assusta o professor, que há três anos leciona sociologia para alunos do ensino médio e fundamental em Samambaia, cidade do Distrito Federal, é o fato de não haver uma preocupação evidente com o aperfeiçoamento dos profissionais da área. "Não basta uma especialização de um ou dois anos. O professor precisa se dedicar a um processo de formação continuada. Senão, corre o risco de se tornar um técnico da educação, com conhecimentos superficiais", explica.

As palavras de Murilo só reforçam a necessidade de uma revolução no ensino básico do País. Embora, nos últimos anos, tenha havido um avanço no acesso de crianças e adolescentes às escolas, muitos ainda não conseguem notas suficientes para ingressar nas universidades. Mesmo quando entram, há um problema maior: conseguir acompanhar o conteúdo dado em sala de aula.

"O índice de jovens que apresentam falhas no aprendizado é muito alto. Apenas 11% dos que concluem o ensino básico conseguem um nível razoável de absorção do conteúdo de ciências exatas, como matemática", diz Mozart Neves Ramos, conselheiro da ONG Todos pela Educação. Essa, por sinal, é uma das razões de o País estar na lanterna do desempenho nessa área: 57° lugar de um ranking com 65 países listados pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês).

A situação é alarmante, reconhece Rodrigo Capelato, diretor executivo do Sindicato das Entidades de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo (Semesp). "Como a maioria dos alunos das faculdades privadas acabam vindo das redes públicas, é difícil haver um nivelamento nas turmas, especialmente na área de exatas. Praticamente 90% das universidades acabam tendo que dar cursos complementares para equiparar os alunos em sala de aula", revela.

Interesses - Tamanho descalabro não é por falta de dinheiro. O volume de recursos destinado à educação básica triplicou entre 2000 e 2009, passando de R$ 808 por ano, por aluno, para R$ 2,9 mil. O problema é que algumas regiões do Brasil ainda sofrem com uma estrutura física inapropriada para as aulas: falta de material didático, salas sem a mínima estrutura, escassez de carteiras e de professores, principalmente daqueles com formação adequada. "A falta de valorização do professor é um dos principais fatores da baixa qualidade do ensino básico, o que faz com que poucas pessoas se interessem em estudar pedagogia", afirma Mozart Ramos. "O salário médio no País de um docente é de R$ 1,8 mil, praticamente um terço da média de um recém-formado em qualquer outra profissão", emenda.

Doutor em educação pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e ex-diretor da Unesco, Jorge Werthein ressalta que, mesmo triplicando em quase uma década, os gastos com a educação básica no País são insuficientes. Nos EUA, o desembolso anual por aluno varia entre US$ 12 mil e US$ 13 mil. "Se o Brasil quiser se manter entre as maiores economias do planeta, precisa acelerar o processo de melhoria da educação. Somente o conhecimento muda a vida das pessoas. Por isso, o acesso a uma escola de qualidade tem de ser uma estratégia de governo. Houve avanços nos últimos anos, mas ainda em ritmo muito lento", assinala.

Na avaliação de Werthein, o engajamento na melhora da educação precisa ir além das ações do governo federal. É preciso que estados e municípios entrem nessa batalha, que durará anos e anos. "Não se trata de uma questão política. Mas de interesse de todo um país. É preciso colocar o desenvolvimento econômico em primeiro. E isso passa por uma educação melhor. "Há um deficit enorme de professores - entre 200 mil e 300 mil profissionais - nas áreas de matemática, ciência e química, porque outros setores da economia pagam melhor", destaca.

Gargalos - O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Jorge Abrahão, explica que as deficiências do ensino básico começam a aparecer logo no início da vida dos alunos. "O primeiro entrave é a falta de acesso à educação infantil, às creches, o que faz as mães perderem um tempo precioso que poderia ser usado para estimular o mais cedo possível a formação da criança. Esse é o pontapé que facilita o ensino básico", diz. O pesquisador lembra que a herança cultural também pesa sobre os alunos de renda mais baixa. "É mais difícil para os pais com poucos anos de estudo ajudarem os filhos no aprendizado e fiscalizarem o rendimento deles na escola", completa.

O conteúdo deficiente oferecido na rede pública, somado a uma cultura de desempenho e avaliação mais frouxa, não poderia ter outro resultado. Ao concluir o ensino fundamental e médio, os alunos da rede pública não estão preparados nem para enfrentar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - usado como parâmetro para o ingresso em 95 universidades estatais, por intermédio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Em 2012, serão oferecidas 108 mil vagas.

Aulas on-line - Um método incentivado pelo poder público para formar professores mais bem qualificados é o ensino a distância, frequentado por 15% dos universitários matriculados atualmente. Entre 2005 e 2010, o número de profissionais que concluíram os cursos de licenciatura nas tradicionais salas de aula caiu 3,6%, para 161,3 mil, enquanto os formados a distância cresceu 62%, para 72 mil. Se esse ritmo persistir, em 2015, o País terá mais professores graduados por meio da internet do que presencialmente.

Sintomas do atraso - Os especialistas acreditam que a reforma prevista pelo Programa Nacional de Educação (PNE), cujas discussões pouco avançaram na Câmara dos Deputados, deveria avançar por meio de políticas para valorizar o professor e elevar o piso salarial da categoria. Seria uma iniciativa rumo a um quadro semelhante ao que economias desenvolvidas e em desenvolvimento adotam para se destacarem economicamente.

(Correio Braziliense)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

‘Pai, pai, eu te quero’ – Michel Teló em versão Gospel

Via ÉPOCA - Blog Mente Aberta
17.01.2012





O vídeo também pode ser visto
AQUI! e AQUI!


Cultura não sabe o destino de R$ 3,8 bi da Lei Rouanet

Via Gazeta do Povo
Por Euclides Lucas Garcia
18.01.2012

Auditoria do TCU aponta que ministério tem estoque de 8,1 mil projetos artísticos, financiados por renúncia fiscal, sem análise de execução

Responsável por viabilizar boa parte dos eventos culturais do país, a Lei Rouanet virou alvo de uma série de suspeitas do Tribunal de Contas da União (TCU). A aplicação da legislação sofre 13 questionamentos do órgão. Uma auditoria feita pelo TCU apontou como falha mais grave o fato de o Minis­tério da Cultura não ter controle sobre a realização de 8 mil projetos culturais financiados por meio da concessão de renúncias fiscais previstas na lei. No total, os projetos receberam incentivos que totalizam R$ 3,8 bilhões – montante quase 70% maior que todo o orçamento da pasta em 2010, que foi de R$ 2,2 bilhões.

Segundo o relatório, com a reduzida capacidade administrativa que tem hoje, os 24 funcionários da pasta que atuam no controle do programa de fomento cultural levariam 64 anos para zerar o estoque de prestações de contas pendentes, considerando a média anual de 127 análises concluídas. Continua

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Para a TV Globo, sexo sim, escândalo sim, discussão sobre limites éticos e legais no BBB não!, por Jacira Melo

Via Agência Patrícia Galvão
17.01.2012

BBB12 e o estupro ao vivo na TV


A decisão da TV Globo de expulsar do reality show o participante Daniel sob suspeita de ter abusado sexualmente da colega Monique, após a polêmica sobre estupro haver explodido nas redes sociais, é muito clara: a emissora reagiu em função da repercussão negativa e não em razão do estupro transmitido ao vivo via satélite. Não interessa à TV e nem à lógica do Big Brother Brasil um debate sobre ética no programa ou na TV.

Boninho, diretor do BBB, em um primeiro momento argumentou que “Daniel era vítima de racismo”, provavelmente em uma tentativa de duplicação do debate: estupro ou racismo? Após a intervenção da Polícia, que ameaçou tirar o programa do ar, Boninho mudou de estrategia e afirmou que Daniel "passou dos limites".

O apresentador Pedro Bial foi lacônico ao anunciar a expulsão do participante. Aliás, no episódio do BBB que alcançou o maior índice de audiência até hoje, Bial - por explícita conveniência - não detalhou para os telespectadores - e ao que tudo indica nem mesmo aos outros participantes - qual foi o motivo da eliminação de Daniel. Ao anunciar sua saída, alegou somente que Daniel havia "infringido as regras do programa".

Passaram do limite a Rede Globo, Boninho e o participante Daniel. Infringiram a regra da ética. O diretor e a produção do BBB foram omissos, assistiram de camarote, na madrugada de sábado para domingo, ao desenrolar do que tudo indica ter sido um estupro transmitido ao vivo pela TV brasileira. Poderiam ter agido e impedido o suposto crime. Mas aquilo tudo – o estupro e a transmissão ao vivo aos espectadores pagantes - fazia parte da festa, do show. Tudo leva a crer que apostaram no escândalo, na polêmica, na dúvida sobre o caráter de Daniel, mas também de Monique. Apostaram que surgiriam os argumentos preconceituosos comuns nesse tipo de caso: "ela deu mole, facilitou, provocou". Afinal, os participantes sabem os riscos que correm pelo fato de o programa ser transmitido ao vivo.

A TV Globo parece ter entendido rapidamente os riscos que corre. A denúncia sobre o possível estupro explodiu primeiro nas redes sociais, pautando sites de notícias e blogs, que passaram a indicar links para o YouTube: estupro no BBB12. Em pouco tempo, o caso tornou-se o tema mais comentado na internet.

E o que era para ser uma festa no BBB e mais um escândalo de audiência saiu do controle. A edição do BBB de 2012 tem cinco patrocinadores - AmBev (Guaraná Antarctica), Fiat, Niely, Schincariol (Devassa) e Unilever (Omo) – que, segundo informações da imprensa, desembolsaram R$ 20,6 milhões cada um para terem suas marcas no programa, totalizando R$ 103 milhões. Sabe-se que a discussão sobre limites éticos e legais na produção de conteúdo e patrocínio de programas é uma questão que causa verdadeiro pânico na TV.

Pois esse episódio aponta para duas tendências do público: a primeira evidencia que o telespectador passou, com as tecnologias de comunicação, a ver TV e emitir sua opinião a partir de seu próprio juízo; a segunda tendência revela que a sociedade já identifica com mais clareza situações de violência contra a mulher e que a violação do corpo e da intimidade de uma mulher já é debatida como questão de direito e justiça.

São sinais claros de avanços na agenda de debates e da participação da cidadania. Falta agora que os veículos de mídia também aceitem participar desse debate sobre os limites éticos e legais de seus conteúdos e estratégias para conquistar audiências. Também faltam posições inequívocas das instituições democráticas do país sobre as consequências previstas para esse tipo de atitude de emissoras de TV, para que possam ser responsabilizadas editorialmente sobre os conteúdos transmitidos.


Jacira Vieira de Melo - Graduada em Filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre em Ciências da Comunicação na Escola de Comunicações e Artes da USP e especialista em Comunicação Social e Política na perspectiva de gênero e raça. É diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão – Mídia e Direitos.
(11) 3262.2452 / 7618.9731 - jaciramelo@uol.com.br


O público venceu Boninho: Daniel está fora do BBB

Via Veja
Por João Marcello Erthal
e Cecília Ritto, do Rio de Janeiro
16.01.2012

Movimento nas redes sociais obrigou diretor do Big Brother a recuar e tirar do programa participante suspeito de abuso sexual. Monique vai depor nesta terça

Desfecho do episódio mostra que, felizmente, J.B. Oliveira continua mandando muito dentro do Projac, mas não pode, fora dos muros da Globo, dizer qual é o limite da lei

“Atenção. Daniel está eliminado do Big Brother Brasil”. A frase do diretor J.B. Oliveira, o Boninho, dita a contragosto, pôs para fora do BBB o modelo de 31 anos que se tornou pivô da suspeita de abuso sexual no reality show. O programa cumpriu assim, ainda que por vias não convencionais, uma promessa: a de expulsar da casa quem o público escolher. Daniel foi fuzilado não no paredão do BBB, mas nas redes sociais, onde a suspeita de que ele se aproveitou da embriaguez de Monique criou uma espécie de votação paralela, com celebridades e gente comum pedindo a saída do ‘brother’. Boninho tentou tirar o caso do caminho da polícia, dizendo que, segundo Monique, não houve violência. Não funcionou.

O desfecho do episódio mostra que, felizmente, J.B. Oliveira continua mandando muito dentro do Projac, mas não pode, fora dos muros da Globo, dizer qual é o limite da lei. No entender do diretor, a palavra de Monique, interessada em continuar no reality e em ganhar um milhão e meio de reais, bastou para elucidar o caso. Mas se há a suspeita de que ela estava inconsciente sob o edredom, há indício de crime. Monique afirmou que houve carícias, e o movimento do edredom confirma isso.

Boninho, ainda assim, preferiu emitir um veredito particular do caso: deu entrevista à Folha dizendo que não houve abuso, e que a reação do público tinha componentes de “racismo”. A opinião da emissora mudou bastante depois da visita que, na tarde desta segunda-feira, policiais civis fizeram ao Projac. Continua


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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fazer sexo com alguém dormindo é crime hediondo

Para entender Direito - Folha.com
16.01.2012

Clique no texto abaixo para ler a matéria completa:

[...] Ninguém precisa fazer sexo por amor. Você pode querer fazer sexo por tesão, por dinheiro, por curiosidade e até mesmo por piedade. Você escolhe. Mas aí é que está o ponto: você tem de escolher. Ninguém pode escolher por você. Em outras palavras, a razão pela qual você decide fazer sexo depende de você, mas você tem de querer fazer. Se não quiser e for forçado ou forçada fazer sexo, você foi estuprado ou estuprada. Simples assim. [...]


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La Vía Láctea contiene miles de millones de planetas habitables // A wealth of habitable planets in the Milky Way

Via Tendencias 21
13 Enero 2012:

La Vía Láctea contiene miles de millones de planetas habitables

Observaciones astronómicas realizadas con los métodos más punteros revelan la posibilidad de que haya vida en exoplanetas

Observaciones astronómicas realizadas durante seis años a millones de estrellas de nuestra galaxia han demostrado que es muy común que éstas tengan planetas orbitando a su alrededor dentro la llamada “zona de habitabilidad”, región alrededor de las estrellas en las que la temperatura es la adecuada para que los planetas tengan líquido en su superficie. Los científicos aseguran que, por tanto, habría miles de millones de planetas habitables en la Vía Láctea. En algunos de ellos podrían haberse desarrollado formas de vida completamente distintas a las que conocemos, afirman los investigadores. Por Yaiza Martínez.


(clique no texto acima para ler a matéria em espanhol)



Panorámica nocturna de la Vía Láctea vista desde la plataforma de Paranal, Chile. Fuente: Wikimedia Commons.


Via Niels Bohr Institute
11.01.2012:


A wealth of habitable planets in the Milky Way

Six years of observations of millions of stars now show how common it is for stars to have planets in orbits around them. Using a method that is highly sensitive to planets that lie in a habitable zone around the host stars, astronomers, including members from the Niels Bohr Institute, have discovered that most of the Milky Way’s 100 billion stars have planets that are very similar to the Earth like planets in our own solar system – Mercury, Venus, Earth and Mars, while planets like Jupiter and Saturn are more rare. The results are published in the prestigious scientific journal, Nature.


(clique no texto acima para ler a matéria em inglês)

Escolas do Rio e SP adotam novos métodos pedagógicos

Via blog do Noblat
Por Carolina Benevides e Marcelle Ribeiro, O Globo
16.01.2012

Cerca de cem colégios brasileiros estudam a adoção de projetos pedagógicos inspirados numa escola pública de Portugal considerada revolucionária.

Na Escola da Ponte, localizada na cidade do Porto, não há séries, turmas ou salas de aula tradicionais. Os alunos, de idades diferentes e sentados em grupos de mesas, são os que definem a ordem dos estudos e como serão avaliados. Para melhorar a educação, algumas escolas brasileiras já derrubaram paredes, literalmente.

A mudança na escola pública portuguesa aconteceu na década de 1970. Atualmente, o ex-diretor da Escola da Ponte José Pacheco se prepara para ampliar a divulgação do projeto, que pretende tornar alunos e professores mais autônomos e participativos no projeto de aprendizagem.

— Os educadores brasileiros já perceberam que as escolas, do jeito que funcionam, na verdade, não funcionam, produzem ignorância. Alguns enxergam na Ponte uma mudança como a que tem que acontecer no sistema educacional brasileiro — afirma José Pacheco.

Segundo Pacheco, 20 dessas escolas, públicas e particulares, estão mais avançadas nesse sentido, principalmente nos estados de Minas Gerais, Porto Alegre, Paraná e São Paulo.

Leia mais em Todos juntos e misturados na escola


domingo, 15 de janeiro de 2012

Em vídeo, o ‘antes’ e o ‘depois’ do navio Costa Concordia

Via Época
Por Rafael Pereira
14.01.2012

O navio Costa Concordia fazia um cruzeiro quando sofreu um acidente e adernou, deixando mortos e feridos em águas italianas. No YouTube, dois vídeos dão ideia da grandeza do navio. O primeiro, de divulgação, mostra tudo o que os turistas podiam aproveitar no cruzeiro. Luxo, festas, diversão. O segundo, feito por um jornal italiano, mostra o navio de perto depois do acidente.

Antes…




... e depois






Atualização - 16.01.2012

Vejam matérias e fotos:
aqui e aqui


Inseticidas dizimam polinizadores

Via Estadão
14.01.2012

Um estudo publicado na revista PLoS One comprova que inseticidas agrícolas são os principais responsáveis pela morte de abelhas na natureza. O trabalho identificou produtos como neonicotinoides, clotianidina e tiametoxam nos corpos de abelhas mortas ou agonizantes próximas a plantações. Vários cientistas alertam para o risco de um perigoso declínio causado por inseticidas no número de polinizadores naturais, essenciais para os ecossistemas selvagens e também para as culturas agrícolas. / ALEXANDRE GONÇALVES e KARINA NINNI

Leia também:
Multiple Routes of Pesticide Exposure for Honey Bees Living Near Agricultural Fields


A indústria que se alimenta das chuvas no Rio

Via blog do Noblat
15.01.2012

O Globo

Os repetidos desastres ambientais causados pelas chuvas no Rio são o combustível de uma engrenagem com raízes históricas no Brasil.

Incapacidade administrativa, burocracia, interesse político e as chamadas "obras emergenciais", que dispensam licitação e são uma oportunidade para o desvio de recursos.

Bem azeitados, esses componentes funcionam como a indústria da seca, que por muito tempo atuou no semiárido nordestino. A lógica é a mesma.

Por mais que o poder público tenha conhecimento de onde e quando haverá problemas, a lentidão ou desinteresse em se antecipar aos danos põe para girar a indústria da enchente, na qual alguns ganham com obras pontuais ou apenas de emergência, e todos perdem com a falta de projetos que de fato poderiam reduzir o impacto de futuras tragédias.

No caso mais vivo na memória — a enxurrada que devastou a Região Serrana em janeiro de 2011 — ficou comprovado como o setor público se move a passos lentos.

Um ano após a tragédia que matou 918 pessoas, não foi erguida uma só parede das 5.459 casas populares financiadas pelo governo federal para abrigar os moradores de áreas de risco.

O poder público alega que houve atraso no repasse de recursos e falta de interesses das construtoras no negócio.

A promessa do governador Sérgio Cabral é iniciar as obras ainda este ano. Nesses 368 dias depois da tragédia, o trabalho de contenção de encostas ainda não foi concluído e só uma das 75 pontes destruídas foi recuperada. O motivo teria sido a demora na liberação da licença ambiental devido a projetos de execução inadequados.

Leia mais em A indústria que se alimenta das chuvas no Rio

Como as abelhas exercem a democracia

Via Estadão
Por Fernando Reinach
12.01.2012

Apesar de terem uma rainha, as abelhas tomam decisões usando um processo democrático, que envolve a formação de opiniões individuais e a construção de um consenso coletivo. Agora foi descoberto um novo mecanismo que atua nesse processo. Um sofisticado processo de inibição é capaz de transformar os proponentes da proposta perdedora em defensores da proposta vencedora. Esse mecanismo permite à colmeia atuar unida após o término da eleição.

O processo de formação de uma nova colmeia é bem conhecido. Uma jovem rainha e um grupo de operárias saem da colmeia original e se agrupam em um local próximo. Sua primeira tarefa é decidir onde vão construir a nova colmeia. É uma decisão importante, uma vez que a escolha de um local ruim pode levar a colmeia incipiente à extinção.

Na primeira etapa, o grupo envia as operárias mais experientes para sondar as redondezas. Cada uma delas escolhe o local que acha melhor e defende a sua escolha. Isso ocorre por meio de uma espécie de dança. Essa dança tem duas partes: a primeira consiste em caminhar rebolando em linha reta; a segunda, numa curva sem rebolado, que faz com que a abelha volte para onde iniciou seu rebolado.

O comprimento do percurso em que a abelha caminha rebolando indica a distância até o local proposto; o ângulo da curva indica a direção em que as abelhas têm de voar para chegar ao local. E o número de vezes que ela repete a dança indica a avaliação que ela faz do local. Normalmente, diversas abelhas visitam cada local e fazem a propaganda dele para as colegas. Os diversos partidos políticos (cada um defendendo seu local) dançam até convencer a maioria. Quando isso ocorre, termina a eleição e todas as abelhas, mesmo a rainha, partem para o local escolhido e começam a construir a nova colmeia. Continua