quarta-feira, 30 de junho de 2010

"O Brasil quer a bomba atômica", entrevista com José Goldemberg


JC e-mail 4040, de 28 de Junho de 2010.
"O Brasil quer a bomba atômica", entrevista com José Goldemberg


Para o físico, ao defender o direito nuclear do Irã, Lula deixa a porta aberta para fazer a bomba

O Brasil aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) em 1998, durante o governo FHC. O tratado tem 189 signatários. Entre as exceções estão Israel, Paquistão, Índia e Coreia do Norte - países detentores de arsenais nucleares.

Desde 2008, os Estados Unidos pressionam o Brasil a assinar o Protocolo Adicional do TNP. Mais restritivo, o protocolo obriga os países a abrir quaisquer instalações suspeitas à inspeção. O Irã não aderiu e construiu uma usina secreta, revelada em 2009. O Brasil se recusa a assinar o protocolo e defende o direito do Irã de ter a energia nuclear - oficialmente apenas para fins pacíficos.

Para o físico José Goldemberg, uma autoridade internacional em assuntos de energia, essas são evidências, somadas a outras, de que o Brasil busca a posse de armas nucleares.

Leia entrevista:

***


E por falar em copa do mundo


Dispersão de galáxias ajuda a entender partícula subatômica misteriosa     Vientos huracanados en un planeta extrasolar     Se confirma la existencia de un extraño planeta extrasolar     Nueva imagen de la primera radiación del Big Bang

"Não é culpa de Deus, é a água mesmo..."

Profissão Repórter - 29.06.2010



Parte I
AQUI!




Parte II
AQUI!



Não deixem de ler:
- Sem alma, sem moral e sem nenhuma vergonha
- Mais um capítulo da guerra pelo código florestal


A hora e a vez do ensino médio, artigo de Wanda Engel


JC e-mail 4041, de 29 de Junho de 2010.
A hora e a vez do ensino médio, artigo de Wanda Engel


"Há problemas de cobertura, modalidade de currículo e forma de atendimento, com graves reflexos no fluxo e no desempenho dos alunos"

Wanda Engel é superintendente-executiva do Instituto Unibanco. Artigo publicado na "Folha de SP":

A sociedade brasileira parece ainda não ter-se dado conta da verdadeira crise de audiência que vem afetando nosso ensino médio, com previsíveis consequências para o desenvolvimento sustentável do país. Trata-se de uma verdadeira bomba-relógio.

Para entendermos a gravidade da situação, o primeiro fato a encarar é o de que vivemos em uma sociedade do conhecimento, que exige, como passaporte mínimo para que os jovens sejam inseridos no mercado de trabalho, o diploma do ensino médio.

Também para os países, a vantagem competitiva passa a ser esse nível de escolaridade de sua população. Entretanto, a média brasileira de anos de estudo ainda é de sete anos e apenas 16% da população economicamente ativa concluiu o ensino médio.

Sem dúvida, isso é fruto de um processo histórico, mas, se os dados atuais fossem animadores, poderíamos prever boas perspectivas para o futuro. Infelizmente, é justamente aí que se processa a montagem da bomba-relógio.

O ensino médio no Brasil sofre de males seríssimos. Há problemas de cobertura, modalidade de currículo e forma de atendimento, com graves reflexos no fluxo e no desempenho dos alunos. Em termos de cobertura, menos da metade daqueles que deveriam estar nesse nível pode ser aí encontrada. Continua


Leia também:
PROFESSOR - UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO

terça-feira, 29 de junho de 2010

PROFESSOR - UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO

Por Verônica Dutenkefer - veveduten@yahoo.com.br - 27.05.2010


Este texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.
Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisarei trabalhar (por mais que ame muito o que faço).
Trago muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante é: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país?
Constantemente ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais a proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos, evidentemente.
Se a educação neste país não vai bem só existe um culpado: o professor.
E aí vêm meus questionamentos:
Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?
Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobram o conteúdo de cada disciplina.
Como pode num país....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?
Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.
A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições); é cobram-se cada vez menos do aluno; não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.
Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo física dos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis.
Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ......
E, quando ameaçados de morte e recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência, ouvimos: "Isso não vai adiantar nada!"
Meus bons alunos presenciam o mau aluno fazendo tudo o que não pode ser feito sem que nada aconteça com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância.
Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.
Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo. E ele me disse: "Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?"
Então eu procurei aconselhá-lo(como faço com meus alunos até hoje) dizendo-lhe que ele devia freqüentar a escola não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir à escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar.Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a obter melhor formação na vida.
Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.
Qual a motivação para ser bom aluno hoje em dia?
Os ídolos dos jovens são jogadores de futebol que nem sempre falam o português corretamente e que muitas vezes não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Desse modo, ensinam que não é necessário haver respeito as autoridades e aos outros. Continua


Por favor, divulguem.

O Museu da Casa Brasileira preserva parte da memória de São Paulo e abriga árvores raras

Via Repórte Eco - TV Cultura - 27.06.2010

Muitos prédios foram erguidos e o casarão da década de 40 continua firme e forte na Brigadeiro Faria Lima, avenida da zona sul de São Paulo. Quando ele foi construído, esta região do Rio Pinheiros era ocupada só por chácaras. O casal Renata e Fábio Prado, ex-prefeito da capital , escolheu o estilo neoclássico para a residência. Naquela época, a riqueza vinda da produção de café resultava na construção de palacetes.
Entrevista com Giancarlo Latorraca/diretor técnico do Museu da Casa Brasileira :
"Eu acredito que o grande fator de preservação dela foi o fato da família ter doado o patrimônio para uso público. É um dado importante de observar porque é raro no Brasil. O casal Fábio Prado e Renata não teve filhos".
Desde a década de 70 funciona aqui o Museu da Casa Brasileira. Museus normalmente abrigam pinturas, gravuras, esculturas. Mas aqui estão expostos móveis e objetos utilitários que mostram o modo de viver do brasileiro do século 17 ao 21. É o que eles definem como "artes do cotidiano".
O Museu da Casa Brasileira tem um acervo vivo. O Jardim tombado pelo patrimônio histórico estadual tem seis mil e seiscentos metros quadrados. Muitas das árvores, de espécies variadas, são senhoras de mais de sessenta anos. Os donos do palacete foram pioneiros na transformação do conceito dos jardins residenciais.


Museu da Casa Brasileira

Entrevista com Giancarlo Latorraca -Diretor Técnico do Museu:
" Foi um momento de virada nesse período que a cidade começa a incorporar esse conceito de jardim mais para deleite visual. Não era mais o jardim como quintal da casa, que tinha função utilitária, de dispensa.
P:Com árvores frutíferas?
R:Com árvores frutíferas, espécies comestíveis,a tal da cozinha do fundamental, esse tipo de coisa".
Ainda assim foram plantadas várias Jaboticabeiras, árvore brasileira. A partir do século 17 ela era tão querida das famílias que produziam licores e geléias que era mencionada como bem em testamentos e inventários. Este é um pé jovem da árvore símbolo do país, o Pau-Brasil. A espécie foi super explorada pelos portugueses, porque oferecia um corante natural vermelho que tingia tecidos de luxo. Assim inaugurou a lista de plantas ameçadas de extinção da Mata Atlântica. Hoje a Palmeira Juçara está nesta situação, por conta da exploração excessiva do Palmito. O Cedro, da mesma floresta, já foi uma das madeiras preferidas para a confecção de móveis e peças entalhadas. O Jardim também tem muitas espécies exóticas, de fora do Brasil, como a Tipuana, do norte da Argentina e da Bolívia, que já foi árvore símbolo de São Paulo. Era muito usada para a arborização pública. A Associação Nacional de Paisagismo fez o levantamento botânico do Jardim do Solar, refúgio para pássaros como o Sabiá Laranjeira. As placas de identificação mostram curiosidades sobre as espécies. Entrevista com Giancarlo Latorraca -Diretor Técnico do Museu:
" Tem uma programação musical todos os dias às onze da manhã que é o momento máximo do deleite do Jardim."


Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2705
São Paulo- Capital
De terça a domingo,das 10h às 18h.
Tels: (55 11) 3032-3727 / 3032-2564 / 3032-2499
Agendamento de visitas monitoradas:
tel:3032-2564
site: www.mcb.sp.gov.br

Autor:
Editora-Chefe: Vera Diegoli. Reportagem: Cláudia Tavares. Edição de Texto: Mariene Pádua. Pauta: Marici Arruda. Imagens:Adilson de Paula.Auxiliar de Câmera: Leandro Freitas. Operador de Áudio: Silvinho Oliveira.

O avanço do mar


JC e-mail 4040, de 28 de Junho de 2010.
O avanço do mar


Pesquisa da USP revela que o nível do oceano no Brasil sobe 4 mm por ano. Índice é considerado alto e coloca em risco áreas litorâneas do país

"Não há dúvida de que o nível do mar tem aumentado gradativamente no litoral brasileiro." A conclusão consta de estudo realizado pelo Laboratório de Marés e Processos Temporais Oceânicos (Maptolab) do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO/USP). O alerta significa que o país pode sofrer, no futuro, com uma das piores consequências do aquecimento global: a destruição de regiões inteiras localizadas próximo à costa.

As informações obtidas pela equipe do laboratório mostram que o nível do mar vem aumentando cerca de 40cm por século, ou 4mm por ano. O dado surgiu a partir de medições realizadas em estações de pesquisa de Cananeia e de Ubatuba, ambas no litoral de São Paulo, e da análise de registros colhidos em portos do país entre 1957 e 1993. As possíveis consequências do fenômeno vão da perda da faixa de areia à destruição de cidades, passando por ressacas mais violentas e inúmeros outros transtornos.

A equipe coordenada pelo professor Afrânio Mesquita fez uso de equipamentos específicos, como o medidor de boia flutuadora, além de um radar. "Na nossa avaliação, os dados são extremamente preocupantes. A variação do nível do mar detectada é simplesmente absurda", destaca Mesquita. Continua

Isolados chegaram a comer barro para sobreviver

Via Blog do Noblat - 29.06.2010

Deu em O Globo

Cerca de 150 pessoas, sendo muitas crianças, ficaram isoladas num vilarejo no interior de Alagoas até ontem

Henrique Gomes Batista e Odilon Rios

Soldados do Corpo de Bombeiros de São Paulo, enviados para auxiliar na busca de vítimas das cheias em Alagoas, resgataram na manhã de ontem cerca de 150 sem-terra, a maioria crianças, isoladas há mais de uma semana em um vilarejo na cidade de Branquinha, um dos 15 municípios do estado em situação de calamidade. A suspeita dos bombeiros é que mais pessoas estejam ilhadas na área rural dos municípios banhados pelos rios Mundaú e Paraíba, região mais afetada pelas enchentes. As buscas serão intensificadas hoje.

— Eles comiam barro para sobreviver. Era um lugar muito, muito pobre, as casas eram de barro e com teto de palha. Acho que só a pobreza e o costume de enfrentar tanta dificuldade explicam a resistência deles — contou o gerente médico do Samu, Maxwell Padilha, que atendeu o grupo, depois do resgate.

Apenas uma mulher precisou de atendimento médico, com hipertensão. O grupo pôde ser resgatado somente por helicóptero, que pousou perto do vilarejo com mantimentos. O aparelho quase afundou na lama ao aterrissar.

Com a demora dos governos para estabelecer as regras para a reconstrução de casas para os atingidos pelas enchentes em Alagoas, a população começa a agir por conta própria. E, mais uma vez, reconstroi as casas nos locais onde ocorreu a tragédia. Além disso, muitos voltam para residências parcialmente destruídas e condenadas pela Defesa Civil. Como a chuva continua na região, há mais risco de novos problemas.

Leia também:
- Chuva volta a preocupar em AL e PE
- ‘Vidas secas’ na lama de Quebrangulo
- Número de atingidos por chuvas triplica em 3 anos
- Sensação de que a vida não voltará ao normal

segunda-feira, 28 de junho de 2010

POSITIVIDADE - SINTONIZAÇÃO COLETIVA

Recebi por e-mail.
Por favor, divulguem.



Nosso planeta passa por uma grande crise.
Muitas catástrofes estão acontecendo.
Estamos em uma época com duras provas a enfrentar.
Muitas iniciativas estão sendo tomadas para amenizar a situação atual.

Apesar disso, nem todas as pessoas podem fazer tudo aquilo que desejariam, pois, cada vez mais, a vida exige sérios compromissos de todos.
Compromissos que, por vezes, tomam todo o tempo daqueles que gostariam de poder contribuir e ajudar a humanidade nesta época tão dramática pela qual passamos.

Para compensar a falta de tempo na qual todos estão submersos, alguns grupos espíritas e espiritualistas, como a Sociedade Espírita Ramatis e outras, tiveram a excelente idéia de sincronizar suas meditações por cinco minutos, num horário comum, que permita à maioria das pessoas se interligarem, formando uma corrente mental.

Mas para que esse horário?
Para que todos possam ter a oportunidade de, mesmo sem tempo, ajudar, de alguma forma.

A iniciativa consiste no seguinte: todos os dias, das 23h00min às 23h05min, milhares de pessoas estarão enviando suas vibrações positivas ao planeta.

Não importa se você é católico, umbandista, candomblista, batista, messiânico, espírita, budista, hinduísta, agnóstico, ateu, judeu, teosofista, gnóstico, confucionista, adventista, espiritualista, etc.

Enviar vibrações positivas nada mais é do que visualizar o planeta com harmonia, paz e amor, vibrando positivamente ou mentalizando o planeta sendo envolvido por energias benéficas com cores vibrantes, tais como o branco, o dourado e o violeta (que são os mais usados).
Mas também podemos mentalizar o planeta e irradiar luz e paz como se estivéssemos fora do planeta.

Obs.: Se você não acredita que seja possível enviar vibrações positivas ao planeta e aos seres humanos, não precisa abster-se deste momento.
Poderá aguardar o período de 23h00min as 23h05min para, simplesmente, refletir sobre possíveis soluções para os problemas atuais. Simbolicamente, saberá que milhares de pessoas estão fazendo o mesmo, apenas o fazem de forma diferente.
O importante é a união dos pensamentos de todos, sabendo que estamos iniciando um primeiro esforço no sentido de tornarmo-nos atentos e abertos aos problemas e dificuldades que assolam nosso planeta.

Horário para a vibração/reflexão: 23:00h às 23:05h - todos os dias

"A Terra não pertence ao homem; o homem é que a ela pertence.
Disto nós sabemos.
Todas as coisas estão interligadas, como os laços que unem uma família.
O que acontecer com a Terra acontecerá conosco.
O homem não teceu a teia da vida cósmica, ele é um fio da mesma.
O que ele fizer para a Terra estará fazendo a si próprio".

domingo, 27 de junho de 2010

Brasília esconde coleção de obras raras do autor alemão Goethe

Via Folha.com - Por LUCAS FERRAZ - 26.06.2010

Em um lugar que faria tremer bibliófilos, uma sala inapropriada e sem acesso público escondida em Brasília, repousa um tesouro. Trata-se de uma rara coleção, talvez a mais importante e completa da América Latina, de obras de e sobre Johann Wolfgang Goethe (1749-1832).


Edição de "Fausto", escrita em alemão gótico; acervo está em uma sala do Ministério da Justiça
(Lula Marques/Folhapress)


O conjunto de livros, 6.000 volumes ligados ao maior nome da literatura alemã, foi comprado pelo governo brasileiro há quase 40 anos e, desde então, foi pouco ou nada pesquisado.

Análise recente feita por um especialista a pedido do governo alemão atesta que seu estado de conservação é "sofrível". Documentos manuseados pela reportagem, elaborados há quase 30 anos, já relatavam o descaso com a obra.

Repletos de mofo e empilhados de forma desorganizada em uma sala da biblioteca do Ministério da Justiça, os 4.183 títulos da coleção jamais foram tratados.

Os livros, mantidos em ambiente sem climatização e sistemas apropriados contra roubo e incêndio, não estão disponíveis para consulta, segundo a própria responsável pelo acervo.

Autor de obras-primas como "Fausto", Goethe também enveredou por temas díspares como botânica, mineralogia e direito. Suspeita-se que haja na coleção trabalhos sobre essas áreas.

Pouco se sabe sobre os livros --Ministério da Justiça, Instituto Goethe e embaixada alemã em Brasília não souberam responder. Continua

Procurador quer que Comissão de Anistia corte valor de indenizações

Via Estadão, há 331 dias sob censura
Por Marta Salomon
27 de junho de 2010

Revisão. Por achar que houve exagero na concessão dos benefícios às vítimas da ditadura militar, Marinus Marsico pede revisão de mais de 9.300 processos, que já custaram ao governo, segundo o TCU, cerca de R$ 4 bilhões

Pelo menos R$ 4 bilhões de indenizações a perseguidos políticos já pagas ou aprovadas pela Comissão da Anistia poderão ter os valores revistos pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Proposta em análise no tribunal prevê a possibilidade de reduzir os benefícios concedidos aos anistiados.


"A revisão poderá gerar uma economia de milhões de reais aos cofres públicos", defende Marinus Marsico, procurador do Ministério Público junto ao TCU, autor da representação que está para ser votada.

"Não contesto a condição de anistiado político, mas os valores das indenizações concedidas a título de reparação econômica", disse o procurador ao Estado.

São alvo da representação, por ora, 9.371 benefícios já concedidos com base em uma lei de 2002. Ela estabeleceu o pagamento de indenização do Estado a vítimas de perseguição política até 1988, ano em que a Constituição foi aprovada.

A reparação econômica é maior quando a perseguição tiver causado perda do emprego, prevê a lei. Nesse caso, além do pagamento de um valor mensal ? cuja média atual é de aproximadamente R$ 3.000 ?, o anistiado tem direito ainda ao pagamento de valores retroativos a 1988.

A regra rendeu indenizações milionárias e pagamentos mensais próximos do teto salarial do funcionalismo público, atualmente em R$ 26,7 mil, o limite para o benefício.

Aposentadoria. A proposta do TCU só deixa de lado as indenizações pagas em parcela única, de R$ 100 mil, no máximo. Elas representam menos de 5% do total de benefícios de prestação mensal já pagos e dos pagamentos retroativos já aprovados. As demais ? pouco mais de 95% do valor total aprovado ? deveriam ser tratadas como aposentadoria ou pensão e, como tal, ser submetidas à análise do tribunal, argumenta Marinus Marsico. Ele quer que a revisão comece pelos benefícios de valores mais altos.

O texto da representação do procurador do Tribunal de Contas da União cita três casos de indenizações que deveriam ser reduzidas. O primeiro deles é o benefício pago a Maria Pavan Lamarca, viúva de Carlos Lamarca, que desertou do Exército, virou guerrilheiro e foi morto em 1971.

General. Lamarca foi promovido a coronel, quando a promoção correta seria a capitão, argumenta a representação. Os valores pagos à viúva equivalem ao vencimento de general, completa o texto. "A remuneração mensal de R$ 11.444, bem como o pagamento retroativo de R$ 902 ,7 mil deveriam ser reduzidos", diz.

O documento também menciona os casos dos jornalistas Ziraldo Alves Pinto e Sérgio Jaguaribe, o Jaguar, fundadores do jornal Pasquim. Em 2008, ambos tiveram aprovado o pagamento retroativo de pouco mais de R$ 1 milhão cada um, além de indenização mensal de R$ 4.375. Continua

Veja também:
Bolsa Ditadura se transformou em indústria

A origem do tsunami que varreu o Nordeste

Por Fernando Mello e Marco Túlio Pires - 25.06.2010


VEJA.com percorreu 250 km da região e encontrou várias barragens destruídas



Barragem destruída na cidade de Rio Largo, em Alagoas (Leo Caldas)


Uma das cenas mais impressionantes registradas da devastação causada pela chuva no Nordeste mostra uma espécie de tsunami varrendo a cidade de Rio Largo (AL) [vídeo], a 29 quilômetros de Maceió. Porém, esse avanço desenfreado das águas - flagrado por um cinegrafista amador - não corresponde ao que se vê em um padrão normal de inundação.

"Essa quantidade de chuva não seria capaz de provocar uma vazão tão grande", explica Ricardo Sarmento Tenório, professor de meteorologia da Universidade Federal de Alagoas e coordenador do Sistema de Radar Metereológico de Alagoas (Sirmal).

Ninguém sabe afirmar com exatidão o que aconteceu, mas a primeira hipótese que surge é a de que a violência da enxurrada foi motivada pelo rompimento de barragens, situadas ao longo de rios que cortam Pernambuco e Alagoas. "É a única explicação possível", enfatiza Tenório.

VEJA seguiu o caminho das águas que arrasaram os estados nordestinos e comprovou o rompimento das barragens, ao longo de mais de 250 quilômetros. Continua

Comentário básico:
Lei das Àguas que não "pega".
Mudanças no Código Florestal.
Esse é O TAMANHO DA IRRESPONSABILIDADE!

Adelidia Chiarelli

sábado, 26 de junho de 2010

Arroz da Bayer continua proibido, mas risco permanece

Via Radioagência NP - Por Jorge Américo - 24.06.2010

A produção em larga escala do arroz transgênico já foi rejeitada em diversos países. No Brasil, representaria um perigo maior para a saúde da população, pois é um dos principais itens da base da alimentação. Para Iran Magno, integrante do Greenpeace, a ação de ambientalistas e movimentos sociais foi fundamental para impedir a autorização do plantio e comercialização do arroz transgênico no país.

“A pressão veio de vários lados. Os movimentos estiveram presentes desde o início. O pedido da Bayer tinha alguns “furos”, que foram apresentados na audiência pública e no final o resultado foi esse. Os produtores também não queriam, os movimentos sociais estavam em cima desde o início e quem ganha é a segurança alimentar do brasileiro.”

A Bayer, que lidera o fornecimento de agrotóxicos no Brasil, retirou o pedido de autorização na véspera da decisão, que seria adotada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) nesta quinta-feira (24). Uma das principais críticas na condução do processo é resistência da Comissão em observar as recomendações de especialistas e produtores feitas na Audiência Pública sobre o assunto, realizada em 2009.

Nos Estados Unidos, o arroz geneticamente modificado da Bayer foi responsável pela contaminação de outras variedades o que representou um prejuízo de 4,5 milhões de dólares. Até agora, a empresa não apresentou estudos satisfatórios que comprovem a inexistência de riscos para a saúde humana.

Fonte

Academia pressiona para ser ouvida sobre novo Código Florestal


JC e-mail 4039, de 25 de Junho de 2010.
Academia pressiona para ser ouvida sobre novo Código Florestal


Carlos Joly está entre os cientistas que trabalham pelo adiamento da votação do projeto na Câmara

A comissão especial da Câmara dos Deputados, formada por maioria ruralista, pode aprovar na segunda-feira (28/6) o relatório de Aldo Rabelo (PCdoB-SP) sobre o novo Código Florestal Brasileiro, que propõe significativas reduções das Áreas de Preservação Permanente (APPs).

"Se for aprovado do jeito que está, o projeto será o pior retrocesso ambiental que o Brasil terá sofrido em meio século. Ele vai minar, gradualmente, todos os avanços conquistados penosamente desde que o Código foi instituído", adverte Thomas Michael Lewinsohn, professor do Instituto de Biologia (IB) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação.

Lewinsohn participou na quarta-feira (23/6) de mesa-redonda organizada por estudantes interessados no tema, juntamente com o professor Carlos Alfredo Joly, colega do IB e coordenador do Programa Biota/Fapesp.

Ambos engrossam o coro de pesquisadores paulistas inconformados com a total falta de ouvidos à comunidade científica, e que trabalham junto aos deputados para adiar a votação em plenário ao menos para o segundo semestre, permitindo que este debate aconteça. "Queremos discutir quais são as bases científicas para manutenção ou diminuição das áreas de preservação", diz Joly.

O coordenador do Biota explica que o Código Florestal é uma das leis ambientais mais antigas do país, de 1965, tendo sido modificada substancialmente em 1989 e depois, através de medida provisória, em 2001.

"Basicamente, o código regulamenta a preservação de áreas no entorno de corpos d'água (rios e lagos) e define que, em diferentes biomas, as propriedades rurais com mais de cem hectares mantenham uma reserva legal com a vegetação predominante no local. Essa reserva deve ser de 20%, subindo para 35% no cerrado e chegando a 80% na região amazônica".

Segundo Carlos Joly, o Código Florestal também protege as encostas e topos de morro, visando diminuir a possibilidade de deslizamentos e de soterramentos, a exemplo do que vem acontecendo em todo começo de ano. Continua

Governo admite falha em ações contra enchentes

Via Blog do Noblat - 26.06.2010

Críticas constam de relatório de técnicos do Ministério do Planejamento

Estelita Hass Carazzai

Um relatório do Ministério do Planejamento aponta que há "desarticulação" das ações do próprio governo federal no combate a inundações e alagamentos no Brasil.

O texto cita o fato de obras antienchente estarem espalhadas por ministérios, a precariedade dos bancos de dados, a atuação da Defesa Civil -mais reativa do que preventiva- e a falta de planos de segurança de barragens.

O texto estava no site Portal do Planejamento, do governo federal, que saiu do ar dois dias depois de inaugurado, na semana passada, por ter criado desconforto com as críticas a ações de governo.

O relatório é outra constatação negativa em relação à ação do poder público na prevenção de catástrofes como a que matou ao menos 51 em Alagoas e Pernambuco.

A Folha revelou que os dois Estados têm sistemas falhos de prevenção de enchentes, que incluem a falta de radares meteorológicos em Pernambuco e de Defesa Civil em cidades alagoanas.

Além disso, o governo federal, em sete anos e meio, gastou mais com reconstrução e assistência às vítimas (R$ 5,8 bilhões) do que com prevenção (R$ 1,1 bilhão).

Assinante do jornal leia mais em Governo admite falha em ações contra enchentes

***

Desabrigados disputam comida no meio do lixo em Pernambuco


Jornal Nacional - 25.06.2010




Alagoanos passam nove horas em árvores pra fugir da enxurrada


Jornal Nacional - 25.06.2010



Veja também:
- Faltam radares e equipes de prevenção no Nordeste
- Fome, saques e cidades fora do mapa
- O povo brasileiro não merece!!!!

Comentário básico:
De quatro em quatro anos?
A pátria de chuteiras.
O resto do tempo?
A pátria de viseiras.

Adelidia Chiarelli

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nueva mirada al origen de los elementos

Via El País - Por JORDI JOSÉ - 22.06.2010

El proyecto EuroGENESIS pretende ahondar en la historia de las especies químicas, desde el Big Bang a nuestros días


Imagen por microscopía electrónica del grano de grafito KFC1a-551, extraído del meteorito Murchison, cuyo origen se atribuye a una explosión estelar de nova.- S. AMARI/WASHINGTON UNIVERSITY


Desde un minúsculo grano de arena a un cúmulo de galaxias, el Universo (con permiso de la materia y la energía oscuras) rebosa de materia formada por átomos. Existen 93 variedades atómicas en forma natural, a las que hay que sumar dos docenas de especies sintetizadas artificialmente en el laboratorio. Sin embargo, no todas ellas presentan la misma abundancia: hidrógeno y helio son, con diferencia, las dos especies dominantes; el resto se agrupa en una caprichosa distribución irregular de abundancias que tiende a disminuir al considerar núcleos más y más pesados. De hecho, las causas del predominio de unas especies sobre otras y del perfil específico de las abundancias químicas observadas en el universo han dado lugar a acaloradas discusiones y desaforadas conjeturas.

Alquimia estelar

Cinco décadas después del descubrimiento de la radiactividad, los físicos Ralph Alpher, Hans Bethe y George Gamow propusieron que, en las extraordinarias condiciones que imperaban poco después de la explosión inicial (Big Bang), el Universo primitivo devino un verdadero horno en el que se cocinó la totalidad de la tabla periódica de los elementos. Continua

Relatório da Anvisa aponta uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil

Via Estadão, há 329 dias sob censura - 23.06.2010

De 3.130 amostras coletadas, 29% apresentaram alguma irregularidade; pimentão e uva lideram

BRASÍLIA - Agrotóxicos que apresentam alto risco para a saúde da população são utilizados, no Brasil, sem levar em consideração a existência ou não de autorização do governo federal para o uso em alimentos. É o que apontam os novos dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira, 23, em Brasília.

Em 15 das 20 culturas analisadas, foram identificados agrotóxicos ativos e prejudiciais à saúde humana. "Encontramos agrotóxicos, que estamos reavaliando, em culturas para os quais não estão autorizados, o que aumenta o risco tanto para a saúde dos trabalhadores rurais como para a dos consumidores", afirma o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano.

Nessa situação, chama a atenção a grande quantidade de amostras de pepino e pimentão contaminadas com endossulfan; de cebola e cenoura com acefato; e de pimentão, tomate, alface e cebola com metamidofós. Além de serem proibidas em vários países do mundo, essas três substâncias já começaram a ser reavaliadas pela Anvisa e tiveram indicação de banimento do Brasil.

De acordo com o diretor da Anvisa, "são ingredientes ativos com elevado e comprovado grau de toxicidade e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer". "Apesar de serem proibidos em vários locais do mundo, como União Europeia e Estados Unidos, há pressões do setor agrícola para manter esses três produtos no Brasil, mesmo após serem retirados de forma voluntária em outros países", pondera Barbano. Continua

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- MPF recomenda revisão da licença de construção de Angra 3
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Fome, saques e cidades fora do mapa

Via Estadão, há 329 dias sob censura - 24 de junho de 2010 | 0h 00
Por Angela Lacerda, enviada especial em Mundaú, e Ricardo Rodrigues, enviado especial em Murici


Pelo menos seis municípios foram totalmente destruídos; no meio do caos, Promotoria pede prisão para quem cobrar preços abusivos



Cidades afetadas pelas chuvas no Nordeste


A situação segue dramática em Alagoas e Pernambuco. Nesta quarta-feira, 23, o número de mortos subiu para 45 e Polícia Militar e Força Nacional de Segurança tiveram de intervir para impedir saques. Há superfaturamento de preços e faltam água e comida. A Defesa Civil informou que União dos Palmares, Branquinha, Rio Largo, Viçosa, Santana do Mundaú e Quebrangulo foram destruídas. E há pelo menos outros 48 municípios afetados.

A bordo de um helicóptero Esquilo H-50 da Força Aérea Brasileira (FAB), o Estado acompanhou de manhã a entrega de cestas básicas na região devastada pelas enchentes. O que mais impressionou foram os cinco reservatórios da usina de álcool de Lajinha, que pesam 180 toneladas e têm capacidade para um milhão de litros, espalhados ao longo do Rio Mundaú. Foram levados pela força da correnteza. Assim como pontes e plantações. Mesmo os pilotos militares, acostumados a atuar em tragédias, ficaram espantados. Em alguns locais, só a ação do Exército impede as pessoas de passar fome. Continua

***

Doações - Alagoas e Pernambuco


Veja também:
- Médicos acostumados a trabalhar em tragédias chegam ao Nordeste
- Abrigos improvisados não são suficientes em Alagoas

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Estudo do INPE aponta que enchentes e deslizamentos serão mais frequentes na capital paulista

Via Eco Debate - 23.06.2010


As mudanças no clima que indicam aumento de dias com chuvas intensas e mais freqüentes e as projeções de crescimento da população na Região Metropolitana de São Paulo, que deverá dobrar de tamanho nos próximos 20 anos, especialmente nas periferias, aumentarão significativamente os riscos de enchentes, inundações e deslizamentos, atingindo principalmente os mais pobres, além de provocar maior ocorrência de lepstopirose e doenças respiratórias.

Estudos preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sugerem que, entre 2070 e 2100, uma elevação média na temperatura da região de 2ºC a 3ºC poderá dobrar o número de dias com chuvas intensas (acima de 10 milímetros) na capital paulista. A previsão é de um aumento no número de dias e noites quentes e diminuição no número de dias e noites frios.

Esses cenários constam do relatório “Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo”, divulgado nesta terça-feira (15/06), em São Paulo, e se referem a projeções climáticas para os próximos 20 anos e cenários futuros entre 2070 e 2100 para a região. Para isso, os pesquisadores aplicaram um modelo de projeção de mancha urbana associado ao modelo “Hand”, que permitiu identificar as possíveis áreas que seriam ocupadas no futuro e o risco potencial, caso o padrão de uso e ocupação do solo atual se perpetue sem nenhuma alteração e controle.

Segundo o relatório, mais de 20% da área total da expansão urbana da Região Metropolitana de São Paulo em 2030 estará vulnerável e poderá eventualmente ser afetada por acidentes naturais provocados pelas chuvas. Aproximadamente 11,17% dessas novas ocupações poderão ser áreas de risco de deslizamento.

O relatório foi coordenado pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CST/INPE) e pelo Núcleo de População da Universidade Estadual de Campinas (NEPO/UNICAMP) e contou com a participação de outras instituições de pesquisa do país. Continua

O povo brasileiro não merece!!!!

Via Jornal Nacional - 23.06.2010









Doações - Alagoas e Pernambuco
Doações - Alagoas e Pernambuco
Doações - Alagoas e Pernambuco
Doações - Alagoas e Pernambuco



Inventora distribui camisinha “antiestupro” na África do Sul durante a Copa

Via Mulher 7X7 - Por Letícia Sorg - 21/6/2010

O estupro é um problema muito sério na África do Sul – o país tem o maior número proporcional de vítimas desse tipo de crime do mundo. Segundo as últimas estatísticas, foram registrados mais de 52 mil casos em um ano. A situação é muito alarmante: um relatório divulgado no ano passado mostra que 28% dos homens já estupraram uma mulher ou uma criança, e um em cada 20 afirmou que o estupro havia ocorrido no último ano.


Dentro desse contexto é possível entender melhor a iniciativa da médica sul-africana Sonnet Ehlers. Ela vendeu o próprio carro e casa para desenvolver uma camisinha que, se não evita o estupro, torna evidente quem cometeu o crime. Trata-se da camisinha feminina Rape-aXe, com dentes internos que “agarram” o pênis do agressor e só podem ser retirados por médicos – provavelmente com a polícia já esperando o final do atendimento (só para esclarecer uma dúvida que surgiu nos comentários: a mulher não fica presa junto com o homem).

A ideia surgiu há 40 anos, quando Ehlers atendeu uma vítima devastada pela violência. A mulher teria dito: “Se pelo menos eu tivesse dentes lá embaixo…” Continua

CTNBio e o arroz transgênico no Brasil

Via NP Radioagência - Por Danilo Augusto - 22/06/10

CTNBio deve liberar arroz transgênico no Brasil

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) deve votar, na próxima quinta-feira (24), a liberação do plantio comercial do arroz transgênico Liberty Link da empresa alemã Bayer. Se aprovada, o Brasil será o primeiro país do mundo a permitir o plantio e comercialização de arroz geneticamente modificado.

O Liberty Link é herbicida de princípio ativo glufosinato de amônio e tem nome comercial Basta ou Finale (ambos da Bayer). Estudos mostram que o glufosinado é nocivo à saúde humana. Para matar as ervas daninhas, o agrotóxico é jogado sobre a lavoura, envenenando o arroz.

O integrante da Via Campesina, Frei Sérgio Görgen, teme essa medida. Ele explica que experiências anteriores já mostraram que os transgênicos são prejudiciais para a população e para o meio ambiente.

“O uso de agrotóxicos aumentou depois que os transgênicos entraram no Brasil. Agora querem, com a liberação do arroz, continuar envenenando o meio ambiente e nosso corpo. Devem existir coisas sérias na calada da noite para insistirem nessa liberação. Todo mundo está vendo que isso é crônica de um desastre anunciado.”

O Brasil é o país no mundo que mais utiliza agrotóxicos em suas lavouras. Na última safra, o país utilizou mais de 1 milhão de toneladas. A Bayer é a empresa que mais vende agrotóxicos no Brasil e com a liberação do arroz, deve aumentar seu mercado. Para frei Sérgio, o caso não está sendo tratado com seriedade pela CTNBio.

“Isto é uma desgraça. Uma coisa séria dessa deveria ser tratada com mais cuidado, precaução e seriedade, coisa que não está sendo feita. A CTNBio tem que guardar as atas de suas reuniões para no futuro, mostrar para a população quem está colocando essa desgraça no nosso território.”

***

Arroz transgênico: brasileiros serão as cobaias do mundo

A população brasileira tem grande chance de ser a primeira população do mundo a consumir arroz transgênico. A avaliação foi feita pelo Greenpeace, após analisar o posicionamento da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que adiou, na quinta-feira (15), a decisão da liberação comercial de arroz tolerante ao uso de agrotóxicos. O consumo de arroz transgênico no país é proposto pela multinacional Bayer.

O povo brasileiro serviria como cobaia, na opinião do coordenador da campanha de transgênicos do Greenpeace, Rafael Cruz.

“Mais agrotóxico no campo, mais agrotóxico no prato, porque os resíduos aumentam com as aplicações. No caso do arroz, [os resíduos] ficam dentro do grão. Os brasileiros seriam a primeira população do mundo a comer [o arroz transgênico], o que seria um teste para o mundo inteiro.”

O Greenpeace exige que o Conselho Nacional de Biossegurança – órgão máximo que discute a segurança alimentar – se posicione diante do fato. Cruz lembrou que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff, que é a presidente do Conselho, tem o poder de vetar a comercialização.

“Estamos falando de um problema de segurança alimentar de fato, já que o arroz vai para o consumo humano. A soja e o milho geralmente são usados para consumo animal, pouco vai para o consumo humano.”

Segundo o Greenpeace, o Brasil consome quase a totalidade do arroz que produz.

Também na reunião da CTNBio, foram aprovadas mais duas variedades de milho transgênico e uma de algodão.

De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.

16/10/09

Fonte

quarta-feira, 23 de junho de 2010

MPF/DF quer proibir uso do agrotóxico Endossulfam, já foi banido em mais de 60 países por ser nocivo à saúde

Via Portal Eco Debate - 09.06.2010


Endossulfam já foi banido em mais de 60 países, mas continua sendo comercializado no Brasil

O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) enviou à Justiça ontem, 7 de junho, ação civil pública, com pedido de liminar, para proibir a comercialização e o uso do agrotóxico endossulfam no Brasil. O produto já foi banido em mais de 60 países, por ser considerado nocivo à saúde humana e ao meio ambiente. Ainda assim, continua sendo utilizado na agricultura nacional.

A ação é contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o MPF, mesmo depois de constatar os riscos de intoxicação pelo ingrediente ativo endossulfam, a agência reguladora se omitiu em adotar providências concretas para cancelar o registro do produto no país, atualmente comercializado sob 20 marcas diferentes.

Diversos estudos internacionais condenaram o uso do agrotóxico, associado a doenças como câncer e distúrbios hormonais. O produto também é acusado de comprometer o sistema nervoso central em fetos e de aumentar o risco para o mal de Parkinson. Nota técnica emitida pela própria Anvisa, em setembro de 2008, a partir de pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz, reconhece a nocividade do ingrediente ativo.

O problema é que, passados quase dois anos, nada foi feito para impedir o uso do agrotóxico no país, autorizado para uso nas lavouras de cacau, café, cana de açúcar e soja. A agência alega que aguarda a conclusão dos trabalhos da comissão técnica criada pelo governo brasileiro para reavaliar a toxidade de 14 ingredientes ativos, entre eles o endossulfam. O grupo é composto pela Anvisa, Ministério da Agricultura e Pecuária e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Continua

Leia também:
Agroquímicos: os venenos continuam à nossa mesa

Belo Monte no Fantástico: o desaparecimento dos especialistas

Via Correio da Cidadania - Por Rodolfo Salm - 14.05.2010

No dia 16 de abril, quatro dias antes do fictício leilão da hidrelétrica de Belo Monte, um produtor do Fantástico telefonou-me, marcando uma entrevista com a repórter Sônia Bridi para a semana seguinte. Assim, recebemos no feriado de Tiradentes a equipe do programa na Faculdade de Ciências Biológicas da UFPA, em Altamira, e gravamos à beira do rio Xingu. Temos aqui três representantes do Painel de Especialistas, que é um grupo de 40 cientistas de renomadas instituições de pesquisa (USP, UNICAMP, ITA, UNB, UFRJ, UFPA, UFPE, UFSC, INPA e Museu Goeldi, dentre outras) responsável pela leitura crítica do Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte, que atestou sua inviabilidade. Eu e o professor Hermes de Medeiros da Faculdade de Biologia esforçamo-nos ao máximo para falar à jornalista sobre os vários aspectos desta possível tragédia: as mentiras segundo as quais se trata de uma "energia limpa"; que produziria muita energia; que é viável economicamente; e que não destruiria o Xingu ou a Amazônia.

Perguntado sobre o que Belo Monte precisaria para ser viável, respondi que um projeto de barrar o Xingu seria desastroso sob quaisquer circunstâncias e que esta obra, se levada a cabo, poderia resultar na destruição de metade da floresta Amazônica, num efeito dominó marcado pela profunda intensificação da força de todos os principais agentes de desmatamentos: a pecuária, os madeireiros, as invasões de florestas públicas e de terras indígenas etc. A jornalista nos adiantou que não haveria muito tempo disponível para nós na matéria que iria ao ar, que conseguira apenas cinco minutos para tratar do assunto e que ainda entrevistaria um representante do Consórcio Belo Monte, organização local que defende a construção da usina.

No domingo 25 de abril, o Fantástico, para minha decepção, além de não incluir na edição da reportagem nem uma frase nossa, com a exceção das falas dos índios, deu todo o espaço para a manifestação dos defensores da obra. E, pior, deixou truncada a única e isolada frase em referência ao Painel de Especialistas, possivelmente criando uma confusão para o telespectador médio e não sintonizado com a guerra que se trava em torno desta obra. Neste trecho, o responsável pelo projeto, Maurício Tolmasquim, garante "uma vazão que seja condizente com a manutenção da piscicultura, a manutenção da navegação, com a manutenção da vida das comunidades que vivem do rio".

Trata-se de uma mentira. Mais uma da infindável série de mentiras disparadas sem constrangimento pelos proponentes da obra (tal como a maior de todas, de Lula, que afirmou em 22 de julho de 2009 durante reunião com importantes personalidades contrárias à obra, incluindo Dom Erwin, o bispo do Xingu, que Belo Monte não nos seria "empurrada goela abaixo"). Basta recordar as conclusões emitidas pela própria equipe de Licenciamento Ambiental do IBAMA, sobre a análise técnica do Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte: Continua

Leia também:
Lula visita local de obras da usina de Belo Monte e se irrita com manifestantes (22.06.2010)

"Código pode abrir guerra ambiental", entrevista com Izabella Teixeira


JC e-mail 4036, de 22 de Junho de 2010.
"Código pode abrir guerra ambiental", entrevista com Izabella Teixeira


Para ministra do Meio Ambiente, proposta de nova regulamentação florestal é nociva

A possibilidade de uma guerra ambiental entre Estados, que poderiam disputar investimentos em troca de mais liberdade a desmatadores, é uma das consequências do projeto de mudança no Código Florestal, proposto pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e em debate na Câmara. A advertência é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

- Há chance de o Código Florestal ser mantido do jeito que está? Acho que a lei atual tem problemas. E defendo o aperfeiçoamento do código, sim, mas com uma visão de natureza estratégica, e não só trabalhando passivos ambientais associados à agricultura.

- A sra. crê ser possível recuperar a vegetação nativa do que foi desmatado de reserva legal e áreas de proteção permanente?

A primeira versão do código é de 1965. O que havia antes deve ser entendido como situação consolidada. Claro que, num debate como esse, vou ter perdas. Há déficit de reserva legal pela lei atual, e terei de aceitar esse déficit, porque não é viável economicamente nem ambientalmente eu remover de topo de morro áreas consolidadas, por exemplo. É um fato, vamos lidar com isso. Senão eu também teria de remover as 350 mil pessoas que moram na favela da Rocinha e plantar vegetação nativa. É tão simples quanto isso.

- Quanto desse passivo deve ser tratado não mais como passivo?

Há plantações de café de mais de cem anos, claro que isso tem de ser considerado como situação consolidada. É diferente de uma pessoa que desmatou em dezembro de 2007 de forma ilegal. A proposta em debate coloca todos no mesmo patamar. Mas, se vamos ter um corte, então por que não adotar 2001, que foi a última mudança do código? Por que 2008, como propõe o deputado? Quem desmatou com a autorização do Estado não pode ser comparado com aquele que podia desmatar 20% e desmatou 100%. Esse, intencionalmente, feriu a lei. Continua


Leia também:
Mudança na lei de florestas fica para depois da eleição

terça-feira, 22 de junho de 2010

Anne-Sophie Mutter







Sobre Anne-Sophie Mutter




Doações para as vítimas das chuvas em Alagoas e Pernambuco

Via Jornal Nacional - 21.06.2010

Como doar para as vítimas das chuvas em Alagoas:

O Corpo de Bombeiros oferece duas contas para doações em dinheiro: Banco do Brasil, conta corrente 5241-8, agência 3557-2, e na Caixa Econômica Federal, agência 2735, operação 006, conta 955-6.

As doações de água potável e alimentos não-perecíveis podem ser feitas nos quartéis do Corpo de Bombeiros e nos pontos autorizados: na Igreja de São Gonçalo, no Farol; no Instituto da Visão, na Avenida Santa Rita, no Farol ; e no Shopping Maceió. Veja aqui os endereços dos quartéis na capital e no interior do estado que estão aptos a receber os donativos.

Maceió:
- 1º Grupamento de Bombeiros Militar (1º GBM) – Rodovia 316, Km 14, Tabuleiro dos Martins.
- Grupamento de Socorros de Emergência (GSE) – Conjunto Senador Rui Palmeira, S/N.
- Subgrupamento Independente Ambiental (SGIA) – Av. Dr. Antônio Gouveia, S/A, Pajuçara.
- Quartel do Comando Geral (QCG) – Av. Siqueira Campos, S/N, Trapiche da Barra.
- Defesa Civil Estadual (Cedec) - Rua Lanevere Machado n.º 80, Trapiche da Barra.
- Grupamento de Salvamento Aquático (GSA) – Av. Assis Chateaubriand, S/N, Pontal.
- Igreja de São Gonçalo, no Farol
- Instituto da Visão, na Avenida Santa Rita, no Farol
- Shopping Maceió

Interior:
- 2º Grupamento de Bombeiros Militar – Maragogi, (82) 3296-2026 / 3296-2270.
- 6º Grupamento de Bombeiros Militar – Penedo, (82) 3551-7622 / (82) 3551-5358.
- 7º Grupamento de Bombeiros Militar – Arapiraca e Palmeira dos Índios, (82) 3522-2377, (82) 3421-2695
- 9° Grupamento de Bombeiros Militar – Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia, (82) 3621-1491 / (82) 3621-1223

Como doar para as vítimas das chuvas em Pernambuco:

Recife:
- Instituto de Assistência Social e Cidadania do Recife (Iasc), localizado na Rua Imperial, 202, no bairro de São José.
- Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS-PE) na Rua Amaro Bezerra nº 489 - Derby - Recife.
- Posto de arrecadação instalado pela Polícia Militar na Quadra Poliesportiva do Quartel do Comando Geral, no Derby.
- Instituto Federal de Pernambuco - Av. Prof Luiz Freire, 500 Cidade Universitária.
- Sede da Guarda Municipal, na rua dos Palmares, 550, em Santo Amaro.
- CTTU, na rua Frei Cassimiro, 91, em Santo Amaro.
- Posto de Permanência da Guarda Municipal, no Terminal Marítimo.

Interior:
- Gravatá - Secretaria de Ação Social, na Rua Francisco Bezerra de Carvalho, no centro

- Barreiros - Posto da Polícia Rodoviária Federal na entrada da cidade. Doações em dinheiro podem ser depositadas no Banco do Brasil / Agência 0710-2 / Conta corrente 6070-4

- Caruaru - Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja), na Rua Leão Dourado, nº 51-A, no Bairro São Francisco.

-Barra de Guabiraba: A prefeitura manda buscar os donativos. Colchões, lençóis e alimentos são as maiores necessidades. Basta ligar para 8848.1144 / 9144.6052 / 9144.6053 / 3758.1145 e agendar a coleta.

- Palmares - A Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS-PE) instalou um posto de arrecadação de doações na sede da entidade, na Rua Amaro Bezerra nº 489 - Derby - Recife. Contato: (81) 3423.0604 ou 3423.9907

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O amigo oculto da preguiça

Via Pesquisa Fapesp Online - Por Marcos Pivetta
Edição Impressa 172 - Junho 2010



Pelo de mamífero abriga um tipo de alga verde que vive em simbiose e não existe em mais nenhum lugar da natureza

Não é segredo para os biológos que o tom marrom-esverdeado dos grossos pelos das preguiças se deve à presença de organismos clorofilados. Algas verdes e cianobactérias (algas azuis) escondidas na pelagem ajudam esses lentos mamíferos que vivem trepados nas árvores a se camuflar na mata e despistar seus predadores. Mas os pesquisadores não imaginavam que essa parte do corpo das preguiças pudesse abrigar um miniecossistema tão variado. Um estudo filogenético feito com amostras da pelagem de 71 animais, pertencentes às seis espécies de preguiça existentes, encontrou material molecular oriundo de 72 grupos distintos de organismos – desde aranhas, mariposas, besouros e baratas até um grande número de micróbios. “Havia seres que eram produtores (algas), consumidores (protozoários) e decompositores (fungos) de alimentos”, afirma o ecólogo Adriano Chiarello, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), um dos autores do trabalho, publicado em 30 de março deste ano na revista BMC Evolutionary Biology. “Isso não era esperado.” Outra informação interessante foi a grande incidência de um grupo de algas verdes do gênero Trichophilus, identificadas na pelagem de 73% das preguiças analisadas, independentemente de sua origem geográfica. Continua

Legenda da foto:
Preguiças estudadas tinham alga do gênero Trichophilus (detalhe)
© Stefan Laube/Wikimedia Commons e Universidade de Helsinque

Minha ficha é a mais limpa do Brasil, diz Paulo Maluf

Via Folha.com - Por FERNANDO GALLO - 21.06.2010

Tido como um dos candidatos que terão problemas com a aprovação da Lei da Ficha Limpa, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), afirmou hoje não temer que sua candidatura seja barrada pela Justiça Eleitoral.

"A minha ficha é a mais limpa do Brasil. De trabalho, de realização e 43 anos sem nenhuma condenação", disse ele após a convenção estadual do PP paulista, que oficializou a candidatura do deputado federal Celso Russomano ao governo do Estado.

Apesar de ter uma condenação por decisão colegiada, na segunda instância da Justiça estadual de São Paulo, Maluf afirmou que não está enquadrado nas inelegibilidades da Ficha Limpa. "É bom que se diga: sou elegível, sou candidato a deputado federal e não tenho nenhuma condenação. Tenho 43 anos de ficha limpa de trabalho", disse. Continua

Igreja Universal dá viagem a pastor que mais arrecada; veja vídeo

Via Folha.com - 20.06.2010
Por RUBENS VALENTE

Novos vídeos que documentam encontros da cúpula da Igreja Universal revelam que foi estabelecido um prêmio --uma viagem internacional-- aos sete pastores que mais arrecadassem dízimos dos seus fiéis.

As imagens (abaixo) são de videoconferências comandadas em 2008 pelo bispo Romualdo Panceiro, atual "número dois" na hierarquia da igreja e apontado pelo líder Edir Macedo como seu sucessor. Elas demonstram a pressão exercida sobre os pastores para que aumentem a coleta de recursos.

Da sede da igreja em São Paulo, Panceiro se conectava com os principais pastores e bispos da Universal, no Brasil e no exterior.

Uma das gravações ocorreu em meio à campanha pela qual a igreja mais arrecada, a "Fogueira Santa". Panceiro orientava os pastores a "não limitar" o valor do dízimo, mas "estipular". Veja: Continua

Oraciones para dejar de ser gay

Via El País - Por ALEJANDRA S. INZUNZA - Madrid - 20/06/2010

Dos décadas después de que la homosexualidad dejara de considerarse una enfermedad, aún hay clínicas en España que ofrecen 'curas' a esta orientación sexual

Diez Padres Nuestros y diez Aves Marías. 75 miligramos de Ludiomil diarios y otros 20 de Dogmatil. Àngel Llorent se sometió durante 10 años a este tratamiento para dejar de ser gay. "Tenía que rezar si veía a un chico guapo en la calle", explica este catalán que quería ser heterosexual porque creía que estaba enfermo. Dejó su trabajo y a sus amigos. Cambió de vida. Por un tiempo fue un ex gay. No funcionó. Intentó suicidarse.

La cura, que le aplicaron hace una década, también consistía en tener sexo con mujeres y no ver pornografía. Àngel lo dejó y ahora es lo que se llama un ex ex gay y trabaja contra las terapias reparativas que curan la homosexualidad. "Busqué un psiquiatra particular de la comunidad evangélica de Barcelona porque no me aceptaba. En las consultas intentaba reafirmar mi masculinidad pero al no tener efecto empezó a medicarme para bajar mi libido. Era una castración química", cuenta Àngel, miembro de la Asociación Cristiana de Gays y Lesbianas de Cataluña.

La denuncia de que la Policlínica Tibidabo en Barcelona ofrece pastillas y tratamientos a sus pacientes para dejar de ser gays ha reabierto la polémica sobre una opción descartada en 1973, cuando los científicos rechazaron esta inclinación como trastorno psicológico. "Evidentemente, no se puede curar la homosexualidad. Estas terapias suponen mala praxis y están desautorizadas. Causan trastornos depresivos, conductas autodestructivas, ansiedad y pueden derivar en el suicidio", afirma la psicóloga Silvia Morell. Continua

Leia também:
Franco pasó a Hitler la lista de los judíos que vivían en España

Chuvas no Nordeste deixam mais de 60 mil desalojados

Bom dia Brasil - 21.06.2010







sábado, 19 de junho de 2010

O UNIVERSO - TEORIAS SOBRE SUA ORIGEM E EVOLUÇÃO

Por Roberto de Andrade Martins
Via UNICAMP





Esta é uma versão eletrônica do livro:
MARTINS, Roberto de Andrade. O universo: teorias sobre sua origem e evolução.
São Paulo: Editora Moderna, 1994.
Esta obra, reeditada várias vezes, encontra-se atualmente esgotada.
Para ler é só clicar AQUI!




Sai do ar portal do Planejamento que criticou o governo

Via Estadão, há 323 dias sob censura
Por Lu Aiko Otta / BRASÍLIA
19 de junho de 2010

Criado para formular políticas públicas, instrumento tinha 'reflexões críticas', que apontavam a falta de resultados em programas federais

O Ministério do Planejamento resolveu ontem tirar do ar o recém-lançado Portal do Planejamento. Instrumento criado para auxiliar a formulação de políticas públicas, ele continha uma seção chamada "reflexões críticas", que apontava a falta de resultados em alguns programas do governo.

"Vários ministros me ligaram para dizer: "olha, estão fazendo críticas às políticas desenvolvidas pelo meu ministério, mas nós não fomos chamados a discutir"" , contou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em entrevista à rádio CBN. "Ficamos numa posição um pouco delicada de explicar que aquilo não era posição fechada do Planejamento, são técnicos fazendo debate."

De acordo com Bernardo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, telefonou para dizer que o portal continha dados errados sobre sua pasta. "Eu pedi para o pessoal da secretaria revisar tudo isso, e eles acharam melhor suspender."

De acordo com a reportagem do jornal Valor Econômico que criou toda a celeuma dentro do governo, um texto do portal dizia que a política de reforma agrária não alterou a estrutura fundiária nem assegurou a devida assistência aos assentados. Os programas criados com esse fim não teriam sido capazes de melhorar a qualidade de vida dos assentamentos, que "permanece muitas vezes a mesma que era antes". Agricultores de menor renda estariam, hoje, dependentes do Bolsa-Família.

Em nota, a Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI), responsável pelo portal, diz que essa análise não se refere apenas ao governo Luiz Inácio Lula da Silva e que ela registra uma "inflexão" no apoio aos assentados. "Os textos indicam que os desafios para a área se dão a partir do aprofundamento das políticas que constituíram novos instrumentos de apoio à produção do campo e elevaram os investimentos, sobretudo para o pequeno agricultor."

Biodiesel. A reportagem informa também que, de acordo com o portal, a política de produção de biodiesel não é sustentável no curto prazo. A nota da SPI não desmente. Diz que o texto apenas constatou que a produção de biodiesel é dependente de incentivos fiscais, tal como ocorreu com o álcool no passado. Continua

Leia também:
- Ficha Limpa já embaralha alianças
- Un caso de espionaje político salpica a la candidata
- "El éxito de Lula también es el mío"
- El Vaticano condena otra vez a Saramago tras su muerte

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morre José Saramago







Cobertura Público - Portugal
Cobertura Diário de Notícias - Portugal
Cobertura Estadão
Cobertura El País
Entrevista 2007 - Parte I e Parte II


“Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma”. José Saramago, publicado em seu blog, em 18.06.2010.

"Energia para que e para quem?"

Via O ECO/Juliana Radler
16.06.2010





Ex-secretária de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, a socióloga Marijane Lisboa critica Belo Monte e as hidrelétricas do rio Madeira.

Veja a nota do CQC sobre a agressão do deputado Nelson Trad

Via eBand - 17.06.2010


"Todos os dias, no Congresso Nacional, um grupo de rapazes e moças coleta assinaturas de deputados e senadores para projetos de leis e emendas constitucionais. Sem ao menos ler, a maior parte deles assina os documentos.

O trabalho desses coletores é informal e, em alguns casos, lhes garantem uma renda de cerca de R$ 7 mil. O dinheiro é pago pelo parlamentar interessado em conseguir que sua proposta seja discutida no Congresso.

Na quarta-feira da semana passada, o CQC produziu uma reportagem para mostrar a banalização na apresentação de novas leis.

Durante dois dias, uma equipe do programa coletou a assinatura de 11 deputados para uma emenda constitucional fictícia que incluía a cachaça entre os itens da cesta básica.

Em seguida, os parlamentares eram abordados pela repórter Mônica Iozzi, do CQC, que pedia uma explicação para a assinatura.

A maior parte dos deputados admitiu que não tinha lido o que assinara. Um deles, entretanto, perdeu a cabeça e partiu para cima da equipe do semanário de notícias.

Com um ataque intempestivo e desproporcional, o deputado Nelson Trad (PMDB-MS) tentou quebrar a câmera e ainda deu tapas no cinegrafista e no produtor do CQC.

Em sua defesa, alegou ter sido agredido pela equipe do programa. Alega ainda que foi vítima de uma edição mal intencionada.

O que disse Nelson Trad à imprensa:
"Eu vi a entrevista que ela fez com um colega parlamentar e recusei. Cinco deputados já haviam sido abordados. A repórter me disse ‘O senhor assinou um projeto incluindo cachaça no bolsa família’. ‘isso é coisa de moleque’, respondi”.

“Eu já estava puto e segurei o microfone dela, e ela puxou. Rasgou minha mão e segui com a mão cheia de sangue”

"Avancei no cinegrafista e arrebentei o peito dele."

O único fato relatado por Nelson Trad que confere com a realidade é a afirmação de que arrebentou o peito do cinegrafista. Se ele machucou a mão foi por conta dos tapas desferidos contra a câmera na tentativa de quebrá-la.

Em momento algum Mônica Iozzi ou qualquer integrante do CQC revidou os ataques do deputado.

Tampouco foram indelicados ou desrespeitosos com o parlamentar.

A palavra de Nelson Trad está em jogo. A reputação do CQC também.

Na próxima segunda-feira, às 22h15, na Bandeirantes, tais dúvidas poderão ser desfeitas, quando veicularemos a cena na íntegra, sem cortes!

O CQC reafirma respeito pelas instituições democráticas e pela Câmara dos Deputados. Também reafirma a sua luta constante pela transparência na política e pela liberdade de imprensa irrestrita na Casa do Povo.”

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Ficha Limpa vale para condenados também antes da sanção

Via Estadão, há 322 dias sob censura
Por Felipe Recondo e Mariângela Gallucci, BRASÍLIA
18.06.2010


TSE decide que Ficha Limpa vale para condenados também antes da sanção

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem, por 6 votos a 1, que os políticos condenados por órgãos colegiados antes de sancionada a Lei da Ficha Limpa também estão inelegíveis. As mudanças na lei, portanto, não valem somente para aqueles políticos que forem condenados a partir da sanção e publicação da norma, em 7 de junho deste ano.

Na lista dos barrados em decorrência dessa decisão do TSE está, por exemplo, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), condenado por improbidade administrativa. Além dos casos de condenação, a lei vale também para os parlamentares que renunciaram ao mandato para evitar processos de cassação por quebra de decoro. Esta lista é extensa: o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, o ex-senador Joaquim Roriz (PSC) e os ex-deputados distritais Junior Brunelli e Leonardo Prudente, flagrados recebendo dinheiro do chamado "mensalão do DEM".

Os ministros indicaram que não poderá haver aumento da sanção para os políticos que foram condenados definitivamente no passado pela Justiça Eleitoral. Antes, a pena de inelegibilidade era de 3 anos. Com a nova lei, passou para 8 anos. Nessa situação estão políticos cassados recentemente pelo TSE, como os ex-governadores Jackson Lago (Maranhão), Cássio Cunha Lima (Paraíba) e Marcelo Miranda (Tocantins). No entanto, como os ministros não decidiram especificamente sobre essa questão, os três ex-governadores ainda podem se tornar inelegíveis.

Na raiz desse julgamento está uma mudança de última hora feita pelo Senado no texto da lei aprovado pela Câmara. Uma emenda do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) alterou o projeto para dizer que aqueles "que forem" condenados e não os que "tenham sido" condenados estariam inelegíveis. Os senadores aprovaram o texto com essa mudança e passaram a entender que apenas políticos condenados após a sanção e publicação da lei estariam inelegíveis. Alegavam que a lei não poderia retroagir para prejudicar os políticos.

Em consulta ao TSE, o deputado Ilderlei Cordeiro (PPS) perguntou qual era o entendimento da Justiça Eleitoral. O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, chegou a consultar um professor especialista em semântica e concluiu que os condenados antes da lei poderiam ser barrados. Continua

Legenda da imagem:
Votação. Ricardo Lewandowski (à esq.) preside sessão no TSE único voto contra foi de Marco Aurélio Mello
Foto: Celso Júnior/AE

As faces da maternidade

Via El País - 08.06.2010
Por CECILIA JAN
Foto: CONSUELO BAUTISTA


Nove mulheres, nove histórias



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quinta-feira, 17 de junho de 2010

O mar que banhava Brasília


JC e-mail 4032, de 16 de Junho de 2010.
O mar que banhava Brasília


Pesquisadores da UnB e da USP encontram evidências de que um grande oceano existiu onde hoje fica o Planalto Central

Há 900 milhões de anos, um oceano com as dimensões do Atlântico pairava sobre o lugar que hoje conhecemos como Planalto Central. A conclusão é de um estudo conduzido pelo Laboratório de Geocronologia da UnB, em parceria com os institutos de Geociências (IG) e Astronômico e Geofísico (IAG) da Universidade de São Paulo (USP).

Os cientistas se debruçaram sobre amostras extraídas da chamada Faixa Brasília, conjunto de rochas sedimentares de mar profundo que datam do período Neoproterozoico - entre 1 bilhão e 600 milhões de anos atrás. O estudo do material ajuda a contar a história de como era a região muito antes de o primeiro dinossauro existir e quando os continentes ainda não haviam sido formados.

De acordo com o geólogo da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do estudo, Reinhardt Fuck, a maior prova de que havia um oceano no Brasil Central são vestígios de um arco de ilhas vulcânicas - semelhantes às ilhas que compõem o arquipélago do Japão. "Arcos como esses correspondem a ilhas existentes no meio de um oceano", afirma. Continua

Nadando contra a maré

Via Ciência Hoje - Por Debora Antunes - 14.06.2010


Um estudo mostrou que características do fluido em que os espermatozoides se locomovem determinam seu sucesso na corrida rumo ao óvulo. As conclusões colocam em xeque os resultados dos testes de diagnóstico de fertilidade masculina.

O que caracteriza um espermatozoide capaz de vencer a corrida até o óvulo? Para responder a essa pergunta, os métodos de diagnóstico de fertilidade masculina usados atualmente analisam fatores como o número de gametas ‘normais’ da amostra analisada, a morfologia de cada um ou o padrão do movimento feito por eles.

Mas uma pesquisa concluiu que os resultados determinados a partir dessas variáveis podem não ser eficazes. O trabalho mostrou que os diagnósticos desconsideram um aspecto muito importante: a viscosidade do fluido em que o espermatozoide se encontra. Continua

Legenda da imagem:
Em um fluido de alta viscosidade, os espermatozoides alteram sua trajetória e deixam de se locomover em linha reta para nadar em círculo (foto: Centro de Matemática Biológica – Univ. de Oxford / Birmingham Women's NHS Foundation Trust).

TCU absolve filha de FHC e mordomo de Roseana Sarney

Via blog do Noblat - 16.06.2010

Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), arquivaram, por unanimidade, representações contra ex-funcionários do Senado ligados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, à governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e à senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).

Na primeira representação, Luciana Cardoso, filha de FHC, era acusada de ser funcionária fantasma no gabinete do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), uma vez que não cumpria expediente no Congresso.

Na ocasião em que foi descoberto o caso, Luciana disse que não ia ao Senado por achar que o local era uma “bagunça”. Dias depois do episódio, pediu afastamento do gabinete.

A segunda representação era contra o mordomo da casa da ex-senadora e atual governadora Roseana Sarney, Amaury de Jesus Machado.

Segundo reportagem do O Estado de S.Paulo, Machado seria pago pelo Senado, mas ao invés de trabalhar no Congresso, desde 2003, prestava serviço apenas na residência de Roseana, em Brasília.

A terceira era contra a assessora licenciada de Serys, Solange Amorelli Ribeiro , acusada de ser paga pelo Senado, mas morar nos Estados Unidos.

“Como demonstra a ampla documentação anexada à defesa, a servidora desde 2003 presta serviço à senadora Serys Shlessarenko, inclusive com atuação internacional em eventos, mas jamais deixou de cumprir com suas obrigações em gabinete”, assegurou a advogada de defesa de Ribeiro, Lyana Sant’Anna.

A advogada também ressaltou que na diligencia realizada pelo Senado não foi constatada nenhuma irregularidade a respeito da frequência da servidora.

Autor das três representações, o procurador do TCU, Marinus Marsico, disse que acatará a decisão da Corte.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Os professores e o cyberbullying

Via Jornal da Record - 15.06.2010


Pesquisa mostra que 5 % dos professores
da rede privada sofrem bullyinng







Comentário básico:
Enquanto os filhões e as filhonas continuarem sendo tratados como joias raras por pais teleguiados por um consumo feroz e rasteiro.
Enquanto as escolas de viseiras continuarem considerando apenas clientes os filhões e as filhonas dos pais teleguiados por um consumo feroz e rasteiro.
Enquando gerações e gerações continuarem sendo formadas sob a égide de psicologias e pedagogias do nada.
Podemos esperar o quê?
A barbárie como resposta.

Adelidia Chiarelli


Textos de filosofia




TEXTOS DE FILOSOFIA
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Museus naturais em condições precárias, artigo de Miguel Trefaut Rodrigues e Hussam Zaher


JC e-mail 4031, de 15 de Junho de 2010.
Museus naturais em condições precárias, artigo de Miguel Trefaut Rodrigues e Hussam Zaher


"Parte influente da própria comunidade científica ainda não se conscientizou do papel estratégico que as coleções têm para o Brasil"

Miguel Trefaut Rodrigues é professor do Instituto de Biociências da USP. Hussam Zaher é diretor do Museu de Zoologia da USP. Artigo publicado na "Folha de SP":

O incêndio que atingiu as coleções de serpentes e artrópodes do Instituto Butantan revelou ao país as condições precárias em que se encontra seu acervo biológico.

Mais preocupante foi a constatação de que uma parte influente da própria comunidade científica ainda não se conscientizou do papel estratégico desempenhado por essas coleções no desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil -país detentor da maior diversidade de espécies de plantas, animais e micro-organismos do planeta.

Não se trata de avaliar a qualidade da ciência produzida em um dos nossos institutos tecnológicos ou os parâmetros técnicos que regem a manutenção de exemplares mortos, mas, sim, a perda de autonomia científica e de credibilidade que as coleções propiciavam.

Acervos desse tipo são de fundamental importância para o estudo da biodiversidade, por documentarem o processo de criação e diversificação da vida na Terra. Estima-se que o número de espécies vivas varie entre 10 e 40 milhões, das quais apenas 1,8 milhão foram descobertas e nomeadas. A desproporção entre o que se conhece e o que ainda resta por descobrir constitui um dos maiores desafios da ciência da biodiversidade, o que justifica a criação de acervos biológicos. Continua

Lindooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!

Valeu, Stella!